Água
Eu não sou água, não tenho seu tempo e nem a sua paciência, eu sou marreta e se eu bato, bato, bato e a pedra não fura, mudo de pedreira se não é eu que quebro.
A vida só é cruel para os inermes, que fazem tempestades em copos d’água, vivendo nas podridões como vermes e fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.
Dessa vez, suponhamos que nossos bons feitos resumam-se na ingerência de água. Quanto mais você ingerir, mais ‘limpa’ e ‘purificada’ serão suas excretas. Agora, quanto menos ingerir, mais e mais impurezas se mostrarão visíveis, e maior será a nitidez de que realmente reflete algo que deixamos de fazer anteriormente.
Não sou com um trem que segue seu trilho com um destino certo, sou como a água que por onde passa deixa suas marcas suas lembranças e até mesmo suas desgraças. Tudo depende de como você me vê!
E que as coisas ruins virem poeira. Se grudarem em mim eu bato a mão, jogo água e sabão, deixo a poeira baixar e prossigo, como se nunca houvessem existido.
O amor não se escolhe, não se procura... Assim como a água, ele não tem cheiro ou cor. Ele é como o vento, pode estar em qualquer lugar. Pode ser um vento brando e apenas tocar sua pele delicadamente. Pode ser um vento forte e te pegar de jeito, derrubar você. Também pode ser um furacão e destruir sua vida. O amor não tem cor, não tem cheiro, não tem endereço. Ele não é físico, pode estar segurando sua mão e você nem perceber. Pode estar na sua frente e você não o ver... Então não saia por ai desesperadamente procurando por aquilo que você não pode ver, não sabe onde encontrar e que pode ser cruel. Deixe o amor entrar na sua vida, assim como o vento suave que toca sua pele. Abra seu coração e deixe-o entrar sozinho, o deixe vir de encontro a você. Não tente busca-lo, pois, você terá na medida certa aquele amor que você realmente merece... Se for atrás pode se decepcionar... E a simples brisa, pode se tornar um terrível tornado... Os tornados são ventos fortes, que assim como o amor, podem ser lindos, mas também podem ser fatais.
A GOTA D’ ÁGUA. (Autor: Henrique R. de Oliveira)
A gota cai no copo.
A gota suja.
Constantemente no copo.
Formando um copo d’água .
Uma água que aumenta a sede,
o suor e a revolta.
E o povo sedento calado.
Com o copo que cerca a água.
Politicamente poluídas,
a ultima gota cai.
E o copo transborda,
com a gota de 20 centavos
mais cara que já vi.
E escorre água suja.
E transborda o desabafo.
Do rio de gente na rua,
maior e mais forte que o copo d’água.
O copo d’água poluída cai.
Se mistura e some na força do rio de gente.
Se tornando potável.
Pra matar a sede de gole a gole
Da gente que é a mudança.
Aquela pétala que cai, pedaço de flor que se banha, maravilhada por agora molhada; mistura-se a água de um tempo e some com o rio que rouba.
A vida é um mar de rosas!!
Mas saibam que rosas tem espinhos...
E a água do mar é salgada...
Por isso não ache que a vida é só um mar de rosas...
Viva a vida de maneira única...
Que o sol brilhe....
As ondas do Mar são belas....
A agua do rio é doce e pura....
Que a lua e o luar sejam de prata....
e as andorinhas voltem na primavera....
o vento sopra leve e as folhas das árvores...
estão caídas no chão continuam belas e perfumadas....
as rosas de mil cores e as suas pétalas...
são mantos de veludo coroadas pelo sol.....
e a chuva miudinha que cai e bate nas flores .....
do jardim....é um benção do céu.!!
Hoje a chuva é de agua, no dia que for das espadas, cada um correrá por conta própria. Tenho pena dos que não conseguem pelo menos gatinhar.
Imagine uma banheira. Se o ralo estiver aberto, toda água que nela cair será sugada e ela jamais se encherá. Mas se estiver fechado, ela não apenas se encherá, como também transbordará, inundando o banheiro. Assim somos nós. A fonte da vida está sendo jorrando. Se o ralo do nosso egoísmo estiver aberto, sugará tudo ao redor. Mas se estiver fechado, transbordaremos a ponto de beneficiar todos à nossa volta. Portanto, só é possível encher-nos do Espírito, se vedarmos o ralo de nosso egoísmo.
Sou o perfume da mata....
Sou os raios de sol refletidos...
na água doce do rio Sabor......
sou o silêncio de mim mesma.....
As lágrimas a angústia e desânimo...
sou um poço escuro que....
mergulha nas trevas do inconsciente....
sou um corpo cansado que.....
quer dormir um sono profundo....
deste poço escuro ...
que a minha alma esteja aprisionada....
aos aromas da natureza.....
sou o cheiro de mato e o perfume de flores....
sou o tempo do descanso e da saudade...
o momento certo o tempo de tudo.......
e de nada..respiro bem fundo....
sinto-me desfeita neste local imundo....
de ódio,loucura,tristeza e solidão...!!
Eu quase aprendi a viver...quando pensei que o caminho ja estava traçado no mar da vida.Mas a água desviou o trajeto .... e hoje eu sigo o seu percurso.