Agradecimentos aos Alunos
Para os alunos da vida, da escola e do trabalho. (Autor: Henrique Rodrigues de Oliveira)
“As pessoas gostam do fácil! Estudar do jeito que quer, trabalhar na intensidade que quer e etc. Mas são vontades da nossa imaginação que não se encaixam com a realidade da vida contemporânea, e por vermos que a vida real é diferente daquilo que queremos e pensamos, automaticamente vem as nossas resistências e as reclamações diante das cobranças no trabalho e na escola.
O fácil que você quer é difícil, mesmo depois de conquista-lo terá que mantê-lo. Os benefícios dessa facilidade conquistada é: uma boa casa, uma boa condição, um carro e etc. E pra mantê-los? Continuará se esforçando!!!! A boa vida para ser mantida é fruto do seu esforço e consequentemente o fácil só vai se permanecer com você se esforçando. O fácil depende do difícil pra ser mantido... Não tem pra onde você correr. A sua vida depende exclusivamente de você!
Mas divirta-se um pouco também. “E lembrem-se: saibam dividir onde um não interfira o outro”.
Bom dia meus queridos alunos hoje vou ensinar para vocês uma teoria muito complexa, cheia de pormenores e de regras e que não serve para absolutamente nada.
Dedicatória aos meus alunos
Eis o meu maior compromisso contigo:
Fazer com que sintas que muito para além de aluno/a, és também um ser humano e que, nestas duas dimensões, tens deveres aos quais deves respeitar, mas também tens direitos que nem eu nem ninguém poderá nunca, ignorar ou desrespeitar!
Fazer com que aprendas muito mais que a ler, a escrever e a contar…Essas aprendizagens não necessitam de grandes mestres!
Quero ensinar-te para além disso tudo, que tens dons especiais que fazem toda a diferença entre ti e os outros…por isso, és imprescindível na sociedade: ÚNICO/A e muito importante para todos.
Fazendo com que te reconheças como parte muito importante da sociedade em que vives, compreenderás que como cidadão da mesma, tens o direito a intervir, participar e escolher com confiança e conhecimento, o tipo de sociedade que te faz verdadeiramente feliz!
Para além do muito que desejo ajudar-te a SER um ser humano muito feliz, quero acima de tudo que sejas TU PRÓPRIO/A, com os teus sonhos e desejos…com o teu sorriso e as tuas lágrimas…as tuas alegrias e tristezas… os teus medos e esperanças…mas sempre uma criança sem medo de falar, de sentir, de SER exatamente como és!
A vida é uma escola, agora nós nem sempre somos alunos aplicados e teimamos em repetir de ano sempre.
É, diz minha mente de forma incessante, enquanto alunos estudarem para passar de ano, enquanto homens e mulheres relacionarem-se casualmente para manter a "moral", enquanto a superficialidade representada pela aparência for mais valorizada que a terna essência do ser humano, seguiremos como atores coadjuvantes nesse espetáculo teatral a que estamos submetidos; ora somos escalados para algum papel, mas sempre seguindo o roteiro pré-definido; ora estamos na platéia aplaudindo o show em cartaz com um indigesto e espúrio sorriso.
Alunos e professores são ajustados em classe de aula; discípulos e pastores são ajustados na Bíblia.
Os alunos de uma escola só conseguem aprender quando possuem o gosto pela matéria. Caso contrário, farão os exercícios só por obrigação e não aprenderão direito.
Um certo dia em uma sala de aula, de uma determinada escola a professora indagou os alunos sobre se fosse para compará-la com uma das figuras do meio social, qual figura os alunos a comparariam.
Todos compararam, uma comparação mais interessante que a outra.
A professora ficou curiosa com uma das comparações de um aluno da classe. Esse aluno a comparou com um traficante; ele de imediato ficou espantada e era de se espantar, quem não agiria da mesma forma? traficante? como assim?
Daí o aluno respondera à professora: ora eu a vejo como uma traficante e todos aqui nesta classe uns viciados.Todos ficaram curiosos com o expressar do garoto.
Explicou-se melhor. Todos nos sentimos viciados e dependemos do que a professora tem para oferecer, como se fosse uma verdadeira traficante que tem a "droga" e nós alunos "viciados" que temos sede do conhecimento, sede de informação e a senhora a trafica para nós, e melhor ainda, não nos cobra um centavo.
Por que os professores brasileiros não ensinam o pensar a seus alunos? Talvez pelo fato de que eles também nem façam ideia de que isso ainda existe. E pode (mesmo) ser usado...
Mari antes Ana
Era tempo de novos ares, a escola toda formava um imenso enchame de alunos abelhudos sedentos por curiosidade e imersos numa onda modista daquelas benditas canetas coloridas, com que a maioria das meninas carregavam milhares delas nos seus estojos esdruxulos de cores proeminentes das mais sutis e delicadas. Encontrava-se no final da fila mas não era a última, uma muleca sorridente e abusada com a cabeleira cheia de luzes mal feitas, tênis all star e unhas roídas. É verdade que tinha em si uma certa inteligência conhecia o Egito melhor que Tutacamon mas era um relaxo de menina em suma quando o assunto era o esporte. Mas em meio a tudo isso e por trás daquele corpo todo desajeitado havia um coração ingênuo e puro.
O desinteresse político pela instrução/educação de um povo e o desinteresse dos alunos, faz o professor atrapalhar a ambos.
" os alunos do gibran nao respondem 'presente' respondem FUTURO..."
" os alunos do ana rosa nao respondem 'presente' porqe sairam da sala pra jogar ping pong "
AVALIAÇÃO NECESSÁRIA
Em São Paulo, por exemplo, os alunos da rede pública acabaram de ser avaliados pelo Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). Mais de cinco milhões de estudantes foram avaliados. É a maior avaliação já feita no Brasil. Só neste ano, tivemos a adesão de quase 400 dos 645 municípios do Estado. Consideramos essencial que esse levantamento tenha o apoio de todos, de maneira que possamos mensurar recursos e programas destinados à educação. É importante destacar que o Saresp não tem nenhum aspecto punitivo. Sua função é realizar um diagnóstico anual das escolas para que o gestor público e a equipe de professores conheçam sua rede de ensino, analisem as deficiências e multipliquem experiências positivas. A metodologia de ensino e a verificação da apreensão de conteúdos passam, hoje, pela solução de problemas, elaboração de projetos, apresentação de seminários, análises de provas, redações, textos. Nesse contexto, o professor tem de abandonar o papel de facilitador para assumir a função de problematizador. A ele cabe instigar a curiosidade dos aprendizes, lançar dúvidas, estimular questionamentos. E, para isso, é fundamental conhecer o resultado de uma avaliação externa como a do Saresp. O governo federal, desde a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, investiu nessa política de avaliação. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) constituem importantes instrumentos de avaliação externa que contribuem para a compreensão dos indicadores de qualidade da educação brasileira. O Saeb é feito por amostragem, o que é o correto, porque o governo federal não tem rede pública e, portanto, não precisa conhecer aluno por aluno em um sistema de avaliação. Já no Enem, a avaliação é universal, é um caminho inteligente para substituir o vestibular -hoje, o único sistema de ingresso nas universidades nacionais. O Saresp também é universal. Desde o início do mandato do governador Geraldo Alckmin, seu resultado é estudado em âmbito estadual, depois nas diretorias de ensino e, em seguida, nas escolas, com os pais. Os indicadores municipais são encaminhados para as prefeituras, e as escolas da rede particular que aderem à avaliação também recebem o resultado, para que trabalhem suas deficiências. Não há objetivo de comparação entre alunos, entre escolas, entre regiões. Não há um ranking. O trabalho com os resultados é pedagógico. Até porque, as escolas têm públicos singulares, alguns mais complexos, outros menos. Públicos que exigem cuidados diferenciados, focados em áreas específicas. E a autocomparação é mais eficiente do que a classificação no ranking, pois é importante saber como estava uma escola em determinado ano e como foi seu desempenho no ano seguinte. Outro dado relevante para a educação e que está diretamente ligado à qualidade do ensino é a taxa de evasão escolar. Uma vez detectada com altos índices, indica que a escola não é acolhedora e que o aluno não se sente motivado para a participação e para a aprendizagem. São Paulo tem a menor taxa de evasão escolar do Brasil, embora tenha a maior rede pública nacional. Apenas 0,7% das crianças de 1ª a 4ª série abandonam nossas escolas. Já entre 5ª e 8ª séries, o índice é de 2,8%, e, no ensino médio, de 7,2%. Números muito baixos em relação aos dos demais Estados -e também em relação aos países do Primeiro Mundo. Estamos certos de que essas avaliações e percepções podem nos ajudar a planejar uma educação de qualidade, sem improvisações, típicas de programas eleitoreiros. Temos o respaldo de pesquisas e estudos fundamentados na observação de experiências realizadas em países que deram um salto de qualidade na educação. Países que só conseguiram resultados favoráveis devido às políticas educativas de continuidade. O Brasil, infelizmente, tem a marca dos personalismos. Cada administrador quer deixar sua bandeira. Sua insígnia. Para tanto, acaba destruindo o que fizeram seus antecessores políticos. Insistimos na idéia de trabalhar para que a bandeira da educação tenha mais peso e tremule mais alta que as partidárias ou individualistas. É essa a nossa filosofia. É esse nosso desejo mais sincero.
Publicado na Folha de S. Paulo
ENSINO FUNDAMENTAL
Em grande parte do país, por exemplo, os alunos permanecem menos de 4 horas por dia na escola. Se aumentássemos o tempo dos aprendizes no ambiente escolar, certamente o processo de aquisição de conhecimento e desenvolvimento de habilidades seria mais explorado e melhor aproveitado por professores e alunos. Além disso, esse período mais extenso nas salas de aula representaria 1 ou 2 anos a mais de escolaridade. Isso significa maior contato com professores, bibliotecas, laboratórios, espaços esportivos e culturais. Na rede estadual de ensino de São Paulo, os alunos têm seis horas/aula por dia, o que equivale a 30 horas semanais. Já o ensino fundamental tem um total de 27 horas/aula por semana. Isto repercute - juntamente com outros fatores - em ganhos positivos no que diz respeito ao aumento de conteúdo adquirido e no maior desenvolvimento de competências. Os jovens têm a oportunidade de ler mais, ampliar seu poder de argumentação, sua capacidade de reflexão, seu pensamento lógico, sua sensibilidade. Tudo isso pelo fato de poderem estabelecer vínculos mais estreitos com professores, livros, debates, discussões, programas e projetos que instigam a criatividade e o talento. Um outro aspecto interessante é a universalização da educação infantil, que compreende alunos na faixa etária dos 4 aos 6 anos. Uma vez alcançada essa meta, não há porque se falar em ampliação do ensino fundamental. Até porque o aluno ficará 3 anos na educação infantil, 8 anos no ensino fundamental e 3 anos no ensino médio - tempo suficiente para prepará-lo para novos vôos. Tendo garantido esse acesso, resta unir esforços em torno da qualidade que depende de investimento, valorização do magistério, formação continuada dos docentes. O Governo do estado elegeu a educação como uma de suas prioridades. Como diz o governador Geraldo Alckmin: "Prioridade não pode ser discurso. Tem de ser recurso". Prova disso é que são investidos mais de R$ 100 milhões todos os anos em capacitação de professores. Além disso, até o final do ano, 100% das escolas estaduais terão laboratórios de informática. Essas são apenas algumas medidas que podem fazer a diferença. Todos somos talentosos, mas é preciso que a vida nos propicie oportunidades para desenvolver numerosas habilidades. Caso contrário, corremos o risco de passar longe do jogo social, perdendo a chance de ser navegadores e desbravadores para permanecer à margem, fitando, absortos, o curso do rio. Perderemos a chance de apreciar a beleza da travessia.
Publicado no Diário de S. Paulo
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