Agradecimentos a Jesus
E o sonho criou asa
A vontade era ir assim mesmo
Subir ao topo
E divinamente viver
Ventos alçaram o viso
Em desertos voláteis
Incertos horizontes
A camuflar o ser
Segue até o infinito
Pra ter certeza em dizer não
Nesse vôo belo e impossível
Que flutua o coração
Não te entristeças por qualquer coisa
Nem por grandes perdas
Não te lamentes por não ter conseguido algo,
A vida é um eterno perder e ganhar
Mas luta para ali na frente alcançar o objetivo
E assim poder agradecer a Deus por suas vitórias.
Mas não te vanglories.
Elas são passageiras e tudo quanto fizeres será sempre recomeço
Mesmo nos momentos de angústia
Nunca perca a vontade de viver
Lembre-se de alguém que te ama.
E esse amor é o nosso refugio e fortaleza
Nada será maior nem melhor.
Pense nisso
“” Se eu fosse um rio....
Não, não eu nunca seria um rio
Talvez fosse um pássaro
Quem dera pudesse voar...
E conhecer novos horizontes, novas paisagens.
Subitamente me veio o desejo de ser mar
E tua boca beijar...
Quem sabe o sereno
A regar teu pensamento
A mostrar que estou ali
Quem sabe eu fosse o tudo
E nada saberia de nós...
Mas não...
Pra ser tão pouco
Melhor seria ter sido nada...””
“” Seguiu-me e no meio do caminho
Descobriu que eu estava perdido...
Não restou alternativa, senão nos abraçar-mos... ””
"" Seria insano se quisesse consertar o mundo, martelo então meu dia, na busca da uma melhora. Ainda que eu seja imperfeito, se de alguma forma puder te ajudar, empresto o martelo..""
"A Canção da Guerrilheira"
Prendi meus cabelos com um lenço vermelho;
Alcei ao ombro o meu fuzil
E me pus a caminho, naquela tarde de sol
Em que disseram que êles viriam nos fazer escravos.
Minhas mãos que, antes, teciam, na fábrica, o linho mais puro,
E que tinham carícias de arminho se afagavam a face do homem amado
Quando voltava do campo,
Não tremeram de mêdo ao amarrarem na minha cabeça loira o meu
[lenço vermelho.
Estavam nervosas apenas de ansiedade.
Eu não fiquei em casa como um traste inútil,
Enquanto, ao sol, êle semeava o trigo
Para que o pão não faltasse aos inválidos, às viúvas e aos órfãos dos
[proletários.
Não! Eu não quis ficar á espera do guerrilheiro,
Como uma escrava inferior, enquanto êle se bate
Para que, no mundo, não haja escravo nem senhor.
Por isso é que eu aprendi meus cabelos loiros com um lenço vermelho,
Alcei ao ombro o meu fazil
E me pus a caminho, naquela tarde.
Que diria de mim a geração que virá
Que não conhecerá escravos nem senhores,
Se eu ficasse à espera dêle, de mãos cruzadas, como uma escrava,
Enquanto o sangue redimia a terra?