Frases de agradecimento e despedida de amigos que ficam no coração
Todo encontro também é uma despedida, costumo a dizer que ela pode ser a última, por isso tenhas certeza do que farás, do que dirás nesse encontro, talvez não tenha a chance de dizer novamente.
Ao voltar de Juiz de Fora,
sempre sou outra:
redescubro no olhar
o rosto da última despedida.
Não estar perto dos meus entes querido
me torna uma mulher forte, pois
posso aguardar nos meandros do tempo,
enquanto não os vejo; refaço
os contornos dos olhos de cada um
e espero a imagem se dissolver
e se recompor novamente.
E assim vou seguindo:
Com o relógio se detendo
sobre as horas vivas
quando colho o calor
e me aqueço em silêncio.
Carinhos.
Carinho é consolo. Carinho é abraço de despedida. É afago, aperto, dores nos ombros. Carinho é pedir dengo sem abrir a boca.
Um toque, uma fala mansa, um olhar de lado...espelho de acarinhar. Coragem de abraçar sem pedidos. Disfarce de mão no corpo do outro.
É imaginação. É sonho. É tolice na hora da briga. Carinho é bom dia sincero. É tropeço sem queda.
Frase mal feita - porque toda frase mal feita é a verdadeira face da verdade -. Carinho só aborrece quando vem do desconhecido.
Só se derrama em bons lugares áquele que sabe acarinhar.
Trilhos
Passageiros nos vagões
Despedida na estação
Apita o trem
Difícil não pensar
Trem partindo
Silêncio no coração
Caminhando pelos trilhos
Canto uma canção
O ADEUS NA DESPEDIDA
Fremente amargura ao ver à tanta partida,
Que tanto sufoca o meu frangível coração,
São os reveses de uma vida já tão sofrida,
Amores fatíloquos de uma difícil aceitação.
Sente a minh’alma o adeus na despedida,
Por isto peço: Não me veja com compaixão!
Ao sair feche a porta, minta estar distraída!
Não olhe para traz, trazer-me-á comoção.
Minha estrutura emocional já corrompida,
É o fruto da mais iníqua e desdita desilusão;
Que digam que a minha existência renhida,
Foi um musical de talentosa orquestração,
Mas os ais que me levaram a sentir a ida,
Foram as déias que me fizeram ingratidão.
Rivadávia Leite
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" ENVELHECER é desapegar-se de tudo e estar em constante despedida, pronta para o adeus...e,embalada pela esperança de encontrar,além,os que lhe antecederam na morte e mesmo sentindo saudades da vida,dispor-se ao encontro com Deus."
O Adeus
usado em despedida
sofrido e definitivo
o que não volta atrás a não ser para os arrependidos
o mais que tchau, o que passa e fica
sentido com lágrima ou raiva
ferido , corrosivo e solitário
esquecido, desvinculado e até mesmo insiguinificativo
dito em estação, desilusão, final da vida
dissimulado ou inesperado,mas enfim consumado
cedo ou tarde, nunca se sabe
chegue até o fim e que se acabe
O mais doloroso é à hora de dizer adeus, prefiro dizer até logo ou até breve, na despedida o que nos fortalece é a certeza de poder estar nos encontrando sempre, mais temos que trilhar o caminho que nos foi concebido por DEUS.
Claudio Maut.
“Palavras que não devem ser faladas”
Adeus...
...a despedida já é maculada por uma profunda dor, quem diz adeus perde um amor, o sorriso que murcha a flor, estandarte de horror, caminhos que representam extremo torpor.
Te odeio...
...um coração a beira da morte, sei que minhas palavras não estão escondidas em um sacrário, mas odiar alguém é muito forte, brisa leviana que acompanha a morte.
Não te amo...
...teu amor pode não ser perfeito, só não tente magoar quem ama inocentemente, trabalho árduo é fazer crescer um amor dormente, nunca diga algo capital, martírio carente.
Perdão...
...se tuas palavras se limitam a apenas perdão, desculpe, mas você perdeu parte de seu coração, perdoar é divino, não pertence a você, ame com juízo, não pretenda entender.
Quando você se foi,... Sofri silencio da despedida.
E ainda fui ignorado, desprezado, despedido rotulado
. hoje entendo que você não sabia o que estava fazendo .........
. a intensidade da saudade passou em mim
Agora você está sofrendo do mesmo mal...
Não sei como reparar...
O tempo já foi tem outra pessoa no seu lugar
Não posso despedi-la em troca de você
Ela me ama muito mais que você amou
Gostaria de ficar com as duas
Mas uma haverá de se rebelar
Continuarei amando você
Onde você estiver não se esqueça de mim
Nosso futuro Deus proverá.......
Evinha linda voz anos 70
Rumo
Estrada turva
Sou despedida
Por entre
Lenços brancos
De partida
Em cada curva
Sem ter você
Vou mais só
Corro
Rompendo laços
Abraços, beijos
Em cada passo
É você quem vejo
No tele-espaço
Pousado
Em cores no além
Brando
Corpo celeste
Meta metade
Meu santuário
Minha eternidade
Iluminando
O meu caminho
E fim
Dando a incerteza
Tão passageira
Nós viveremos
Uma vida inteira
Eternamente
Somente os dois
Mais ninguém
Eu vou de sol a sol
Desfeito em cor
Refeito em som
Perfeito em tanto amor
versão clássica
Feito com ♥ em Belo Horizontestudio sol
Dos sentimentos...
Procuro um ponto de partida
e nada me vem
parto para a despedida
Que é o que me convém
Dilato anseios nas voltas dos ponteiros
aponto segundos e minutos inteiros
afio a lâmina que conduz este sentimento
não importa quem se corta
Em uma briga de razões covardes
o meu sentir aguçado revela o peso do meu querer
O meu coração amassado revela o meu sofrer...
O choque da bela vida com o chão frio de sete palmos, terrível despedida; o da dor, desesperança na humanidade, alívio.
"Para aqueles que amamos, um 'adeus' nunca é definitivo; na verdade, a despedida é apenas um 'até breve', 'a gente se vê', nem que por enquanto seja apenas em sonhos, orações e lembranças, que no começo são dolorosas; mas, com o tempo, o que era só sinônimo de dor se torna uma reflexão e se passa a permitir um sorriso de gratidão pelos momentos vividos, um sorriso necessário para continuar por quem só queria nossa felicidade. Seguir e ser forte é a melhor homenagem póstuma que podemos fazer. Uma alegria é sentida quando refletimos o tamanho do privilégio por ter compartilhado uma vida com alguém tão especial. O amor nunca morre. Ele não permite encerramentos, perdas, nem ciclos fechados. E nem mesmo o Céu é o limite. O amor vai aonde tiver que ir: ele sempre alcança o que muitos consideram impossível. O amor é o que mantém uma união, um elo e um laço, e não uma presença física. O amor não precisa de um olhar, de um toque para continuar existindo. O sentir tem essa função e cumpre bem seu papel. O coração enxerga cada detalhe, mesmo de olhos bem fechados..."
seja uma flor no coração...
seja despedida tanto adiei
torne se a unica da minha e espirito
viva um dia de cada vez
enumeras vezes até que dia sinta
a vontade que a vida seja simples
como um beija flor unido a sua alma...
em tantas mais te beijei com carinho e amor
numa sintonia sem fim,
o amor que tanto amor e desejo a cada momento,
até nos espaços em branco da minha vida,
está sempre numa expressão tão bela,
que na memoria a marcadores de texto,
como pode ser?
pois sim não por acaso que meu coração ainda bate
mesmo latente e velho escolhi parte da vida para te ter,
em cão da mente em muitos pensamentos perdidos
está sempre muito viva na minha alma meu amor.
No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim
Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio
No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.
O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.
Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.
Ano passado, na festa de despedida de uma amiga, ouvia calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Ela iria embora para Londres com tantas incertezas sobre cá e lá, que o intercâmbio mais parecia uma sentença ao exílio.
Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria:
“Quando você estiver dentro daquele avião, olhar pra baixo e ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai entrar naquele avião, nem que eu mesma te coloque nele.”
Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.
Penso que na época poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.
Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Celebra a vida que ela criou pra ela mesma lá na terra da rainha, onde eu mesma descobri tanto sobre minha própria realeza. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.
Armarga Despedida
Alegrias em silencio seus martirios proclamados
Pétreo instante ali se via
Maus segundos aos bocados
Em passadas pesarosas por fim ele a via
Sumindo vagamente na atroz neblina fria
E o zombeteiro sorriso da lua
Minguava enquanto dizia:
-O dia sem sol jamais será dia
É noite despida de amor e agonia
E ela maldizente pragueja o universo Por sua amarga despedida
De seu limpido amor belo
E ao pobre homem só restou os seus versos
Poetianzando amarguras atracadas aos pensamentos
Rimando sua tristeza a esmo pelo vento
Questionando a vida e seus desencontros ...
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