Agradecimento ao Mestre
Tornamo-nos verdadeiros mestres quando nos disponibilizamos a ser eternos aprendizes.
Jamais saberemos o suficiente.
A vida terrena é uma grande escola, uma etapa para a admissão de planos superiores.
Sábios seremos quando nos conscientizarmos de que não somos tão grandes como pensamos!
Ao escolhermos quem serão os mestres de nossa vida, abrimo-nos para que nos deixemos moldar por eles, mas não sermos como eles.
Para haver mestres, é preciso haver aprendizes. Se todos queremos ser mestres, não teremos a quem ensinar.
Os Rishis – mestres, sábios ou videntes –, que possuem a sabedoria interior, estão prontos a ajudar aqueles que procuram a Verdade!
Muitos não chegam a ser mestres porque desejam seguidores e não companheiros seguindo juntos em direção à uma meta única.
Somos mestres de nós mesmos, o resto é só informação. Somente uma alma disposta, vê as coisas como elas são.
Todo indivíduo deve alguma vez dar o passo que o afasta de seu pai, de seus mestres; todo indivíduo deve experimentar a dureza da solidão, apesar de a maioria das pessoas possuir pouca capacidade de resistência e voltar logo ao seu refúgio.
A escola da vida é democrática; nela a posição pouco importa: um dia somos mestres e no outro aprendizes.
Para cada dia Deus escreve uma página da nossas vida, e o livro dos mestres sempre vêem grafados com as respostas e ensinando as metodologias para alcançar os objetivos. Cabe ao mediador seguir o passo a passo para conseguir um bom resultado.
Os dois mestres mais importantes que temos é o conhecimento e a sabedoria. Um ensina com livros, o outro com a vida.
"Toda criança é feliz!
Crianças são grandes mestres da fé.
Ensinam que crer é ser feliz ainda na vÉspera."
QUEM FOI SEU MESTRE?
Quando o grande místico sufi Hasan estava morrendo, alguém lhe perguntou: "Hasan, quem foi seu mestre?".
Ele respondeu: "Tive milhares deles. Se apenas enumerasse seus nomes, levaria meses, anos, e agora é tarde demais. Mas certamente lhe contarei sobre três Mestres.
"Um deles foi um ladrão. Uma vez me perdi no deserto, e quando cheguei a uma aldeia já era muito tarde, tudo estava fechado. Mas finalmente encontrei um homem, que tentava fazer um buraco na parede de uma casa. Perguntei-lhe onde poderia ficar, e ele respondeu: " A esta hora da noite será difícil, mas pode ficar comigo se for capaz de ficar com um ladrão!".
"E o homem era tão harmonioso- fiquei por um mês! E toda noite ele dizia: "Estou indo agora a meu trabalho. Vá descansar e rezar." E quando ele voltava, eu lhe perguntava: "Conseguiu algo?, e ele respondia: "Esta noite não. Mas amanhã tentarei novamente, e se Deus quiser..."Ele nunca se desesperava, e estava sempre feliz.
"Quando eu meditava e meditava por anos a fio, e nada me acontecia, muitas vezes havia momentos em que ficava tão desesperado, tão sem esperanças, que pensava em parar com toda aquela bobagem. E de repente me lembrava do ladrão que toda noite dizia: "Se Deus quiser, amanhã vai acontecer".
"E meu segundo mestre foi um cachorro. Eu me dirigia a um rio, sedento, e um cachorro apareceu, também com sede. Olhou para o rio, vendo lá outro cachorro - sua própria imagem - e ficou com medo. Ele latia e se afastava correndo, mas sua sede era tamanha que acabava voltando. Finalmente, apesar do medo, simplesmente pulou na água, e a imagem desapareceu. E eu sabia que aquela era uma mensagem de Deus para mim: devemos dar o salto, apesar de nossos receios.
"E o terceiro Mestre foi uma pequena criança. Cheguei numa cidade, e uma criança estava carregando uma vela acesa. Ela se dirigia à mesquita, para lá depositar a vela. "Apenas por brincadeira, perguntei ao menino :"Você mesmo ascendeu a vela?. Ele respondeu: "Sim, senhor". E continuei: " Houve um momento em que a vela esteve apagada, depois houve outro em que ela se ascendeu. Você pode me mostrar a fonte da qual a luz veio?".
"E o menino riu, assoprou a vela, e disse: Agora você viu a luz se indo. Para onde ela foi? Diga-me!
"Meu ego e todo o meu conhecimento ficaram despedaçados. E naquele momento senti minha própria estupidez. Desde então abandonei toda a minha erudição".
Guimarães Rosa diz o seguinte: O verdadeiro mestre não é aquele que ensina, é aquele que de repente descobre que aprende." Faz sentido. Assim como faz sentido aquele que descobre que aprende proporcionar que todos possam descobrir o verdadeiro aprendizado. Mestres de si desejam que todos se tornem Mestres de si.
Dizer que preciso de um autoproclamado mestre é o mesmo que dizer que preciso de alguém para caminhar com minhas pernas pra mim.
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