Agradecimento ao Mestre
Quando o homem está alicerçado em Sátya, a Verdade, ele medita com o coração puro. Assim, as coisas de que ele necessita virão rapidamente e sem obstáculos (Vikshepas).
Tudo é possível para aquele que despertou a consciência. Se nossa consciência espiritual é por nós, quem poderá ser contra nós?
Não devemos nos queixar por estarmos ocupados com tantas tarefas para realizar. A nossa ocupação desperta a nossa força interior para coisas de que não tínhamos consciência. Os Vikshepas – ou obstáculos – são plataformas para nossa evolução. Devemos agradecer pelas dificuldades que temos. Os obstáculos podem nos fazer crescer ou podem nos soterrar. Cada um de nós escolhe o caminho pelo qual deseja caminhar, apesar de alguns negarem isso.
Não acumule as situações. Procure resolver suas dificuldades na hora. Grandes problemas começam pequenos. E pequenos problemas não resolvidos se tornam grandes problemas. Lembre- se dos Vikshepas. Eles nos constróem ou nos soterram.
Aquele que pela comparação do seu próprio Eu Espiritual vê a igualdade verdadeira de todos os seres, tanto em sua felicidade, quanto em seu sofrimento, é um Yogi perfeito (Siddha).
Tudo na vida são escolhas. Por isso, devemos refletir bem e meditar a respeito do que desejamos optar. E temos que ter a consciência de que nós é que somos os responsáveis pelas nossas próprias ações.
A mente possui características de inquietação, turbulência, obstinação e força que muitas vezes sobrepujam a inteligência do homem, embora se pense que a mente está subordinada à inteligência. Corpo, Mente e Emoção são estruturas distintas. Podemos fazer um paralelo identificando o cocheiro com a inteligência, a carruagem com o corpo, e o passageiro com o indivíduo. A mente é o instrumento de direção e os sentidos são os cavalos.
Tudo na vida são escolhas. Por isso, devemos refletir bem e meditar a respeito do que desejamos optar. E temos que ter a consciência de que nós é que somos os responsáveis pelas nossas próprias ações.
• A ignorância (Avidya) gera condições de Karma. O Karma gera a criação do ego, e este produz os cinco sentidos. Os sentidos nos fazem condicionar o contato, e este gera o sentimento. O sentimento toca a emoção, e esta produz o desejo. O desejo acostuma nosso corpo a repetir a ação, que gera o apego. O apego (Parigraha) produz a ação de vir a ser, e esta gera o nascimento. Do nascimento, condicionamos o crescimento. Do crescimento produzimos a doença. A doença gera a velhice, e esta condiciona a morte. A morte gera o pesar, e este condiciona a lamentação. A lamentação estimula a dor, e esta gera a angústia. A angústia gera o desespero que, por sua vez, aciona mais uma vez o dispositivo para uma nova ação dependente e esta ação vai criar outra ação ignorante, que gerará novas condições de Karma e assim por diante. A solução para se quebrar esse ciclo é oferecida a cada obstáculo que surge em nosso caminho. A cada instante temos a possibilidade de mudar, basta agirmos. O momento é aqui e agora!
O auto-estudo leva à união com o Brahman. O termo Swadhyáya quer dizer “estudo de si mesmo” e diz respeito ao processo de observação, análise e crítica de si mesmo no caminho da espiritualidade.
O sofrimento é gerado pelo pesar. O homem sofre quando está apegado a algo. Nossa mente sofre quando está vinculada a algo. Se liberarmos a nossa mente com a consciência de que somos nós os “fazedores do caminho”, então não sofreremos mais.
O Bem Absoluto consiste em servir permanentemente ao nosso Purusha, nossa essência divina interior. Somente com a consciência voltada ao Purusha é que compreenderemos todos os nossos obstáculos.
Deve todo homem obedecer à sua consciência “ainda que imperfeita seja a sua obra”, pois assim como do fogo se desprende a fumaça, do homem se desprende sua intenção inconsciente.
Brahman é o Princípio Divino Universal, a Realidade Insondável do Universo. Brahman é também chamado de Parátman. Brahman é o Absoluto, incompreensível para a inteligência humana. É o Infinito, a Causa Primeira de todo o Cosmos, que cada homem e mulher representa à sua maneira. Mas Brahman não possui atributos, não é bom, nem mau; portanto, não pode possuir características humanas imperfeitas.
O Dharma é a lei cósmica sagrada, é o dever, a consciência interior. O Dharma é a natureza interna de cada homem, determinada de acordo com o grau de evolução e desenvolvimento atingido.
O desapego não é simplesmente abandonar tudo. O desapego é um estado de espírito. Desapegar- se é ser sem estar! Não deixe que suas posses possuam você!
Tempo é uma questão de preferência. Um bom líder sabe como fixar suas prioridades. Defina o que é urgente e o que é importante em sua vida. Trace metas e aja!
A sinceridade e a espontaneidade devem ser qualidades naturais em nós. Diga sempre o que você pretende e mostre sempre o que você diz! Mas fale sempre de forma justa!
Se você quer um mundo mais pacífico, comece estabelecendo a paz em seu coração! Não queira transformar o outro em um pacifista; você pode apenas acalmá-lo e, talvez, mostrar-lhe o caminho da paz com seu próprio exemplo!
Se você quer a união no mundo, torne-se uno primeiro consigo mesmo, depois com os demais e por último com o Universo!
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