Agradecimento á Escola
Ana Neri Amorim Ribeiro:
Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?
Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?
As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.
O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.
Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.
Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.
Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!
Ou... tubro ou nada!
Outubro é o décimo mês do ano no calendário gregoriano. A palavra, no entanto, tem como raiz “octo”, que significa “oito” em latim.
No calendário romano, portanto, outubro (octobris) era o oitavo mês do ano.
Naquele calendário o ano – que tinha apenas dez meses – começava em março (martius) e terminava em dezembro (decembris).
Curioso é que tanto outubro quanto janeiro possuem 31 dias e, mais, começam sempre no mesmo dia da semana (em 2015 numa quinta-feira), exceto quando o ano é bissexto, a saber, quando ganha um dia extra, ficando com 366 dias.
As coincidências continuam: em 1º de outubro comemoramos o Dia Mundial da Música, enquanto em 1º de janeiro celebramos o Dia Internacional da Paz...
Música e Paz (e vice-versa) sempre em 1º de outubro e de janeiro!
E viva a Irreverência nossa de todos os dias, meses e anos, em todos os calendários possíveis e/ou imaginários!
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Vamos conversar?
Mas poeta não conversa
se encanta de repente
Poeta não joga conversa
fora, rumina essências
Nunca desconversa
inaugura o verso e o fogo
Cartas
Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.
Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.
Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!
No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".
Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.
Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh
Seja bem-vinda!
Que dizer a quem tem nome de boa-nova e alvíssaras?
Que pedir a quem, por natureza, transborda elegância?
Que desejar a quem traz consigo a mulher e a pássara?
Quando penso em potência e simpatia, a imagem que me vem à mente não é a de Aristóteles, o filósofo.
Quando penso na citação “Mens sana in corpore sano”, a imagem que predomina em minha cabeça não é a de Juvenal, o satírico.
Parabéns, Giuliano! Giuliano, o itanheense.
Pare e pense oque seria o meu mundo sem você ... Seria como ver a metade das coisas... Metade de uma fruta,metade de uma cidade,metade de um amor perdido ou inexistente... Mas mesmo assim se você não existisse aqui eu te engenharia na minha imaginação... Seria do mesmo jeito um ser feito... Mas com um defeito... Metade do meu corpo não ia existi...metade de nada.... NADA.
É Humano...
É humano cantar, pelo menos uma vez por ano, parabéns pra você!
É humano celebrar, dia a dia, essa irmandade que nos une a nós e, também, aos outros!
É humano desejar, em pensamento, boa sorte ao outro, por causa da distância e da generosidade latente!
É humano botar a família em primeiro lugar, que, assim, os laços se fortalecem!
É humano fazer uma pausa neste dia especial porque ele é início, estrela-guia, princípio de caminhada!
É humano pintar esta data com as cores da paz, alegria, fraternidade, bem-estar e êxito!
É humano relaxar, mergulhar em si, carregar a cruz, dar meia-volta e seguir!
É humano – você vive repetindo isso – olhar pro alto, perdoar e ser perdoado!
É humano agradecer – não é mesmo? – pela vida que, magicamente, se renova a cada dia!
É humano, demasiadamente humano, repetir parabéns, parabéns e parabéns!
Perfect
A perfeição não existe
Os desejos pintam o 7
O pretérito perfeito
Pode ser melhorado?
A perfeição não existe
Os poemas têm 7 vidas
Crazy
Atire pedras no resto de
lucidez
Atire trapos na cara da
sensatez
Atire versos no cesto do
freguês
Atire-se, Edi, à rima do
burguês
Jamais desista de um sonho, o que faz você ser grande é a vontade de vencer ... e isto todos temos que sobra, só basta querer. Lute e viva corra atrás do que deseja e assim vencerá.
Toda a lágrima nasce do coração. Nenhum membro corporal é tão sensível aos impulsos do coração como os olhos; se o coração sofre, logo eles o revelam.
Na verdade nem sei o que passei nesse ultimo mês, uma sensação de alegria, de desespero e tristeza, pensei que não sobreviveria a sua partida, e que você faria a maior falta, que choraria todas as noites, que ficaria sozinha.
Mas não foi isso que aconteceu, conheci pessoas maravilhosas, sinto uma alegria imensa com os meus amigos, sim sinto a sua falta sim, ainda posso até te amar, mas a alegria e paz interior são bem mais fortes do que sua partida.
Hoje vejo que não precisava tanto de você como eu pensava.
Mesmo diante da dificuldade e da jornada mais aguerrida, se tiveres muita vontade, será possível qualquer subida!
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