Agradecimento á Escola
A sala de aula é um lugar mágico! Lá conhecemos pessoas que podem marcar nossa adolescência, juventude ou até a vida inteira! Lá vivemos momentos únicos, aquele dia, aquelas pessoas, com aquele assunto discutido pela primeira vez, nunca, nunca, nunca mais se repetirá!
A educação não é a luz no fim do túnel, mas a luz que guia até o vislumbre da compreensão particular do sentido da vida.
A diferença entre disciplinar e punir.
A maioria dos pais não sabe a diferença entre disciplinar ou punir seus filhos. Disciplinar é diferente de punir. Infelizmente por não saberem a diferença, acabam pecando ou pela falta de disciplina ou por aplicação constante de punição.
Conhecer essa diferença entre essas duas estruturas é fundamental para que filhos possam se tornar emocionalmente fortes.
Disciplina vem do Latim, disciplina, “instrução, conhecimento, matéria a ser ensinada”. E esta deriva de discipulus, “aluno, aquele que aprende”, do verbo discere, “aprender”. Mais tarde ela assumiu o significado de “manutenção da ordem, atendimento às regras”.
Punição vem do Latim, PUNIRE, “infligir pena em alguém”, de POENA, “pena, castigo”.
Punição é fazer as crianças sofrerem por terem cometido erros. Já a disciplina tem como objetivo, ensinar os filhos a fazerem melhor no futuro, e respeitar regras, isso sim educa para uma melhor ação.
A educação é uma ideia
construída pelo homem,
para que possa continuar construindo
novas ideias no futuro,
por meio daqueles que dela
tenha acesso para se construir.
A educação brasileira está alicerça num jogo patético onde um lado faz de conta que o que ensina está sendo aprendido, e doutro lado de aprendeu alguma coisa do que foi ensinado.
“A atmosfera fétida e nauseabunda imbricada na ambiência caótica da falta de educação, com alguns espasmos, deixava-me sorver, concomitantemente, oxigênio, que é imprescindível à vida, e toda sorte de estultice, que é inerente aos tolos de cognição e soezes de caracteres.”
A politização partidária da educação e da cultura no Brasil, interrompeu de forma abrupta, todo o tradicional e seqüencial desenvolvimento humano laico, ético, moral, social, cidadão, vitimando em órfãos selvagens e abandonados, as novas gerações tecnológicas.
A avaliação escolar não deve ser vista como uma simples medição do conhecimento adquirido pelo aluno, mas sim como um processo que busca compreender a profundidade e a essência do que foi aprendido. É preciso que a avaliação se torne um meio de incentivar a capacidade crítica e reflexiva do aluno, que o leve a compreender o real significado do conhecimento que lhe é apresentado e que o ajude a aplicá-lo em sua vida de forma coerente e transformadora.
A realidade é um julgamento muito pessoal e intransferível. Alguns até tentam transferir para outros, mas a realidade sempre lhe alcançará em algum momento da vida. Tal como é a escola da vida - você pode até ignorá-la por um bom tempo, mas ela lhe aplicará boas lições no tempo certo. Pode crer.
A educação deve ser gratuita!
A educação é um direito humano fundamental, que permite o desenvolvimento pessoal, social e econômico de cada indivíduo. No entanto, milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a uma educação de qualidade, gratuita e inclusiva. Isso é uma injustiça que precisa ser combatida com urgência.
Neste texto, vou defender a ideia de que a educação deveria ser gratuita para todos, independentemente de sua origem, gênero, idade ou condição financeira. Vou apresentar alguns argumentos que mostram os benefícios da educação gratuita, tanto para os indivíduos quanto para a sociedade, e também algumas propostas de como tornar esse direito uma realidade.
Um dos principais argumentos a favor da educação gratuita é que ela é um investimento que traz retornos positivos para o desenvolvimento humano. A educação amplia as oportunidades de emprego, renda e participação social dos cidadãos, contribuindo para a redução da pobreza, da desigualdade e da violência. Além disso, a educação estimula o pensamento crítico, a criatividade e a cidadania, valores essenciais para a construção de uma sociedade mais democrática, plural e sustentável.
Um exemplo de país que adotou a educação gratuita como política pública é a Finlândia, considerada um dos melhores sistemas educacionais do mundo. Lá, todos os estudantes têm acesso a uma educação básica e superior de alta qualidade, sem pagar nenhuma taxa ou mensalidade. O resultado é um alto nível de escolaridade, de satisfação e de bem-estar da população finlandesa.
Outro argumento a favor da educação gratuita é que ela é um dever do Estado, que deve garantir o acesso universal e igualitário à educação como um direito constitucional. A educação é uma responsabilidade pública, que não pode ser privatizada ou mercantilizada. O Estado deve financiar a educação com recursos provenientes dos impostos, que devem ser distribuídos de forma justa e transparente. O Estado também deve fiscalizar e regular a qualidade da educação oferecida pelas instituições públicas e privadas, assegurando o cumprimento das normas e dos padrões educacionais.
Um exemplo de país que enfrenta problemas com a privatização da educação é o Brasil, onde há uma grande desigualdade entre as escolas públicas e privadas. As escolas públicas sofrem com a falta de infraestrutura, de professores qualificados e de recursos pedagógicos. As escolas privadas cobram mensalidades altas, que excluem os estudantes mais pobres. O resultado é um baixo desempenho dos estudantes brasileiros nas avaliações nacionais e internacionais.
Diante desses argumentos, fica evidente que a educação deveria ser gratuita para todos. Mas como fazer isso na prática? Uma das propostas é aumentar o investimento público em educação, destinando pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para esse setor. Outra proposta é ampliar o acesso à educação básica e superior, garantindo vagas suficientes e gratuitas para todos os estudantes que desejam ingressar ou permanecer nos estudos. Uma terceira proposta é melhorar a qualidade da educação, valorizando os profissionais da educação, diversificando os currículos e as metodologias e fortalecendo a gestão democrática das escolas.
Em conclusão, a educação gratuita é um direito que beneficia os indivíduos e a sociedade. É também um dever do Estado, que deve garantir o acesso universal e igualitário à educação como um direito constitucional. Para isso, é preciso aumentar o investimento público em educação, ampliar o acesso à educação básica e superior e melhorar a qualidade da educação. Somente assim poderemos construir um futuro mais justo, solidário e feliz para todos.
A corrupção, espraiada por todos os domínios, revela-se como um ato vergonhoso, um veneno nefasto para toda a nação. Contudo, quando infiltrada na esfera da educação, assume a faceta de um verdadeiro câncer, um roubo insidioso que dilacera não apenas a vida, mas também a essência e a dignidade alheia. Nesse contexto sombrio, não há perdão que possa mitigar a extensão desse mal.
“A cadeirinha do pensamento”
Aparentemente inofensiva, a cadeirinha do pensamento se apresenta como um recurso educativo. “Vai para lá e reflita sobre o que você fez!” — dizem, com a melhor das intenções. Mas o que será que realmente acontece na mente de uma criança sentada ali, sozinha, com olhos que ainda mal entendem o que fez de errado?
Em teoria, é um convite à introspecção. Na prática, é um pequeno palco para o sentimento de inadequação. A cadeirinha ensina, sim, mas o que ela ensina pode não ser o que esperamos. Ensina que errar é um ato vergonhoso, algo que precisa ser punido com o afastamento. Ensina que, em vez de buscar compreensão, é melhor temer a consequência.
E o que passa na cabecinha dela enquanto encara a parede? Talvez não seja arrependimento, mas uma raiva que não sabe como expressar. Uma criança isolada tende a imaginar coisas: “Por que sou sempre eu?”, “Isso é injusto”, “Quando eu puder, vou fazer diferente… ou pior.” Assim, a cadeirinha planta sementes: não de reflexão, mas de ressentimento.
O pior é que, ao ensinar o isolamento como resposta ao erro, a cadeirinha faz algo ainda mais profundo. Ela deixa a criança sozinha consigo mesma num momento em que mais precisa de conexão. A mensagem implícita é clara: “Quando você errar, ficará só.” Será que é isso que queremos?
Educar não é fácil. Ninguém nasce sabendo como lidar com as tempestades emocionais de uma criança. Às vezes, recorrer à cadeirinha parece ser a única opção para ganhar tempo, silenciar o caos. Mas talvez devêssemos questionar: a quem ela realmente beneficia? À criança ou ao adulto que não sabe o que fazer?
Talvez o erro da cadeirinha não seja apenas o castigo em si, mas a falta de diálogo que ela representa. E se, ao invés de apontar um lugar solitário para sentar, apontássemos para o nosso coração? “Senta aqui comigo. Vamos conversar.” Assim, ensinaríamos que errar faz parte do processo, que as emoções podem ser compreendidas e que, mesmo nos momentos difíceis, o amor e a empatia não precisam sair de cena.
Porque a verdade é que as crianças não precisam de cadeirinhas que as afastem; elas precisam de braços que as acolham.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
A Leveza do Saber
O que tem mais valia, a inteligência ou a sabedoria? A inteligência por si só não é o bastante.
O fascínio pelo saber é inimigo da sabedoria. Conhecimento exacerbado não quer dizer maestria. Ser inteligente não é ser sábio. Conhecer sobre todas coisas não o torna um professor. Somente mais um discípulo, um eterno aluno na escola cósmica que rege os mundos.
E aqui neste, dentro ou fora de religião, com diploma pendurado na parede ou não, somente restará o Amor e o que você fez motivado por ele.
Enquanto o Ser humano não compreender que o caminho para torná-lo mais feliz, mais leve, sempre continuará sendo, aquele que não o torna um refém, um prisioneiro, ele continuará a repetir súplicas que nunca se encerram e lamentos que ninguém mais ouve.
Sem sabedoria, é como entrar em um quarto escuro. E sem a luz para poder enxergar, ela se transforma em ignorância. Ela é a lanterna da Inteligência dentro do quarto escuro. Com ela, a arrogância também se esvai e dá lugar a leveza do saber. Um saber despretensioso e livre de soberba. Que te torna coerente, sensato e humilde. Faz seu brilho aparecer sem que você o force. E com o passar dos anos, te faz entender que no fim das contas a vida é sobre o que você faz quando não estão olhando e que somos meros neofitos na escola da Terra. Então respire leve, pois o aprendizado só termina no último suspirar.
A Qualidade da Educação, não deve ser apenas a qualidade de ensino ou a excelência no aproveitamento pedagógico e no desempenho escolar, mais do que isso, deve ser a Melhoria da Vida dos Cidadãos na Comunidade Local em que a Escola se encontra inserida!
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