Agradecimento á Escola
A politização partidária da educação e da cultura no Brasil, interrompeu de forma abrupta, todo o tradicional e seqüencial desenvolvimento humano laico, ético, moral, social, cidadão, vitimando em órfãos selvagens e abandonados, as novas gerações tecnológicas.
A avaliação escolar não deve ser vista como uma simples medição do conhecimento adquirido pelo aluno, mas sim como um processo que busca compreender a profundidade e a essência do que foi aprendido. É preciso que a avaliação se torne um meio de incentivar a capacidade crítica e reflexiva do aluno, que o leve a compreender o real significado do conhecimento que lhe é apresentado e que o ajude a aplicá-lo em sua vida de forma coerente e transformadora.
A excelência na educação não se manifesta em números,
mas em ações que acontecem dentro da escola
e repercute no dia a dia social, após o período escolar.
A excelência educacional pautada em números,
em resultados de avaliações externas,
não significa, necessariamente, evolução de aprendizagem,
pois o que chamam de excelência,
são frutos de ações orientadas por objetivos,
cujo foco não o corpo discente,
mas o resultado que este pode aferir para à escola.
A educação verdadeiramente significativa não é, necessariamente, a que apresenta resultados, mas aquela que a escola fica na memória do aluno, porque a primeira apenas enquadra.
“A cadeirinha do pensamento”
Aparentemente inofensiva, a cadeirinha do pensamento se apresenta como um recurso educativo. “Vai para lá e reflita sobre o que você fez!” — dizem, com a melhor das intenções. Mas o que será que realmente acontece na mente de uma criança sentada ali, sozinha, com olhos que ainda mal entendem o que fez de errado?
Em teoria, é um convite à introspecção. Na prática, é um pequeno palco para o sentimento de inadequação. A cadeirinha ensina, sim, mas o que ela ensina pode não ser o que esperamos. Ensina que errar é um ato vergonhoso, algo que precisa ser punido com o afastamento. Ensina que, em vez de buscar compreensão, é melhor temer a consequência.
E o que passa na cabecinha dela enquanto encara a parede? Talvez não seja arrependimento, mas uma raiva que não sabe como expressar. Uma criança isolada tende a imaginar coisas: “Por que sou sempre eu?”, “Isso é injusto”, “Quando eu puder, vou fazer diferente… ou pior.” Assim, a cadeirinha planta sementes: não de reflexão, mas de ressentimento.
O pior é que, ao ensinar o isolamento como resposta ao erro, a cadeirinha faz algo ainda mais profundo. Ela deixa a criança sozinha consigo mesma num momento em que mais precisa de conexão. A mensagem implícita é clara: “Quando você errar, ficará só.” Será que é isso que queremos?
Educar não é fácil. Ninguém nasce sabendo como lidar com as tempestades emocionais de uma criança. Às vezes, recorrer à cadeirinha parece ser a única opção para ganhar tempo, silenciar o caos. Mas talvez devêssemos questionar: a quem ela realmente beneficia? À criança ou ao adulto que não sabe o que fazer?
Talvez o erro da cadeirinha não seja apenas o castigo em si, mas a falta de diálogo que ela representa. E se, ao invés de apontar um lugar solitário para sentar, apontássemos para o nosso coração? “Senta aqui comigo. Vamos conversar.” Assim, ensinaríamos que errar faz parte do processo, que as emoções podem ser compreendidas e que, mesmo nos momentos difíceis, o amor e a empatia não precisam sair de cena.
Porque a verdade é que as crianças não precisam de cadeirinhas que as afastem; elas precisam de braços que as acolham.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
A realidade é um julgamento muito pessoal e intransferível. Alguns até tentam transferir para outros, mas a realidade sempre lhe alcançará em algum momento da vida. Tal como é a escola da vida - você pode até ignorá-la por um bom tempo, mas ela lhe aplicará boas lições no tempo certo. Pode crer.
A educação é uma ideia
construída pelo homem,
para que possa continuar construindo
novas ideias no futuro,
por meio daqueles que dela
tenha acesso para se construir.
Não esqueça de tomar o remédio! Senão, você não terá o álibi de dizer que estava dopado, quando disse o que disse, sem querer dizê-lo; nem fez o que fez, sem querer fazê-lo.
Não ponha palavras na minha boca, pensamentos na minha cabeça, tags no meu link. Dinheiro na minha conta, tudo bem.
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