Agora
E agora, Narciso?
E agora, Narciso, o que restou?
Do narcisista que tudo ofuscou?
Sob holofotes, tua autoimagem inflada,
Agora se apaga, luz já desmoronada.
Sabedoria vendida por cabotino,
Tatuada na epiderme do destino.
Teu monopólio de tirania e poder,
Ruiu no circo que insistias erguer.
Arrogância boçal, prepotência vazia,
Mordomias trocadas por trevas e agonia.
As arbitrariedades, as violações,
Os direitos humanos, tuas agressões.
Asseclas sumiram, restou a sarjeta,
O rei sem trono vaga na espreita.
Desprovido, amador, vaidoso e aloprado,
Isolado no casulo, esquecido e apagado.
Palhaço sem plateia, teu barulho cessou,
A paixão excessiva pelo eu te matou.
Falso brilho, privilégio que se desfez,
Um leão sem dente no desterro outra vez.
Desterro, ostracismo, exclusão e abandono,
Teu nome é desprezo, um verbo sem dono.
De verme a vulgar, de grande a vazio,
Na sarjeta da vida, teu último pavio.
E agora, Narciso, sem poder, sem alarde,
Quem és no silêncio? Quem és na verdade?
Um rei sem trono, apagado, insignificante,
Eterna lembrança de um eco distante.
A primeira vez, pensei que fosse engano
As que vieram depois, chorei e me doeu
Mas agora, morri mais uma vez.
Agora que as eleições acabaram, está oficialmente aberta a temporada de reclamação da uva passa na ceia de Natal.
Não, eu não te amo.
Só achei que você era o que eu mais procurava. Uma parte de mim.
Mas agora acho que estarei sempre assim, procurando uma parte de mim para me completar, para me conectar, me encaixar. Uma parte de mim sempre irá dizer que já te amei tão profundamente que esqueci de me amar.
Então não, eu não desejo que você seja a minha parte perdida. Nem que você seja esta parte, não irei lhe amar.
Você não me ama.
Meu Estar ... agora -
Agora só num mundo que me apavora ...
Agora só numa ângustia que me bebe ...
Agora só no pulsar da Vida ...
Agora só! Tão só! Que dó!
Dois lamentos, dois destinos,
dois corpos que se entrechocam
no passar das coisas vãs ...
Um é meu! Outro da vida!
Agóra só! Tão só! Que dó!
Nada é longo! Tudo é breve!
Como a morte que sucede
ou a vida que arrefece.
Agora só! Que dó!
À chegada e à partida - sou nó!
Tão só! Tão só!
E alembro os olhos verdes,
espelhados, sem fim,
de uma aurora que me criou!
De uma "velha" que me amou
numa infância JAZ morta.
Minha Avó! Minha Avó!
Que é morta - também!
Estou só! Tão só! Que dó!
Partiu! Não volta!
Minha Avó! Minha Avó! ...
Nosso
Não é mais só sobre mim
ou só sobre você
agora é sobre nós
sobre nosso amor
nossa felicidade
nosso futuro
nossa familia
nosso querer
O querer estar um do
lado do outro a todo momento
querer cuidar e respeitar
querer construir
e querer morar...
"Aproveite cada fase dessa vida pois todas são temporárias e trazem aprendizados. Agora, cabe a você decidir o que vai encarar como sendo bom ou ruim"
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para uma viagem para o Nordeste . Agora que você esta bem com ela, ganhou um presente e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração feliz . O leque da vida abre ...
Wesley Guimarães
Prometi amar a ti por toda a eternidade e você a mim, mas olha só onde eu estou agora... Um caixão cheio de rosas vermelhas.
Agora foi,
o tanto que a gente brigou por esta posicao,
o calor que a gente passou, e agora foi... vo pega um cafe, que m3rd4.
Eu me vejo agora me esforçando no riso sem graça , nas conversas sem querer , no amor imaginado, é como se eu estivesse contracenando uma cena tosca de um filme romântico fajuto.
(DES)NASCIMENTO
Temi a chegada do hoje, e agora ele me encara como se houvesse fome em suas mãos
Deseja tudo que há em mim, para alimentar um sonho que não me pertence
Diante de tantas guerras interpessoais, o ego é o único que vence
Alimentando as enfermidades da alma com míseros grãos
A fera que devora meu interior se soltou, vagando despida de qualquer culpa pela minha liberdade
Golpeia com seus dentes qualquer sentimento existente que movimenta meus campos
Seu único propósito é cortar qualquer veia que me liga aos planos
Me fazendo à qualquer custo vomitar na face da verdade
A muralha que erigi todos esses anos entre o Eu e o Ser desabou
Caiu sobre mim os destroços da minha existência
Mesmo ferido pela própria personalidade, tive que recolher cada peso que esmaga minha consciência
E para erguê-la terei que gastar o tempo que já se esgotou
Infelizmente o hoje chegou, precisarei lhe receber com o sorriso mais falso que contenho por inútil simpatia
Já me sinto cansado apenas de imaginar as consequências dos meus novos comportamentos
Não tenho mais vida, apenas momentos
Que precisarei desfrutar sem temer a agonia