Agora
Me desculpe pela pessoa que eu me tornei. Não pude evitar de ser quem sou agora. As pessoas me tornaram assim, o que elas me fizeram, fez com que eu ficasse assim. Sem pena do mundo. Sem vontade de sorrir sem motivos - até porque nem com motivos eu consigo mais sorrir - Já que todos os motivos forma-me tirados, eles não tiveram sequer um pingo de compaixão pelo que eu estava sentindo naquele momento. Eu não era assim, desse jeito de não ter jeito com as pessoas. Eu era feliz, até que eu me lembre, eu fui feliz.
O novo mandamento agora é, sensibilizai-vos, esclarecei-vos, conscientizai-vos uns aos outros, com calma, com respeito, com sinceridade e com amor.
Oh, queria tanto olhar para ela, ainda que fosse de relance, ainda que fosse de longe! "Agora ela está com ele; pois bem, dou uma olhadinha para ver como está agora com ele, com o seu primeiro amado, e é só disso que preciso." Nunca antes brotara de seu peito tanto amor por essa mulher fatídica em seu destino, um sentimento tão novo e jamais experimentado, um sentimento inesperado até para ele mesmo, um sentimento de ternura que o fazia quase suplicar, sumir diante dela.
Estou cansada do tempo , do tempo que não volta mais , que brincava , que corria e agora não faz mais.
Estou cansada do tempo , que me faz emocionar segurando a flor vermelha sem não ter para quem dar.
Estou cansada do tempo , que continua a dançar , mas por mais que eu me esforce , não consigo acompanhar.
Estou cansada do tempo , que não para de passar , vai na frente e corre tanto e eu atrás bem devagar;
Estou cansada do tempo, de sentar e esperar o momento que esse tempo, vai parar pra descansar.
Vim aqui para tentar entender quem eu sou. Para ver se eu era o monstro. E agora eu sei a verdade. Não sou eu. É você. Você é o monstro.
O vento espalhou a notícia
Do meu amor por você
Agora as rosas do meu jardim
Dão bom dia a todo momento
Como se todas as estações fossem primavera.
Antes de te encontrar o sol era uma uva amarela. Mas agora, ele parece fogo no céu. Por que? Porque você acende o fogo dentro de mim.
(Suzanne "Crazy Eyes")
- Astrogildo: De agora em diante não vou tentar argumentar com os idiotas que eu encontrar. Eu vou dispensá-los com um "Aham".
- Vandiscleisson: Só porque alguém pensa diferente de você, não significa que ele seja um idiota.
- Astrogildo: Aham.
Eu não posso brincar com três corações
Agora é muito tarde pra voltar trás..
Estamos amarrados, unidos, por um laço que eu já não sei
Mais distinguir...
“Eu não posso brincar com três corações” dizia aquela tal canção...
E eu nunca entendi...
Existem coisas que não são explicadas com palavras, apenas com gestos...
Agora que não sei que palavras usar, com que gestos hei de explicar o que sinto aqui,
dentro de mim...?
Eu já fui e voltei dez vezes pelo caminho das sombras, pra tentar encontrar alguma luz
Pois pelo caminho certo eu só achei o incerto...
Eu já fui e voltei dez vezes pela estrada do seu coração, para tentar entender o que se passa dentro do meu
Pois indo pelo o meu coração eu só achei perguntas, das quais eu não possuo as respostas...
Dentro daqueles olhos castanhos misteriosos, arde a chama da paixão, possuindo uma meiguice inexplicável...
Dentro daqueles olhos azuis intensos, arde a chama de um amor calmo, capaz de fazer o mundo parar, de um carinho incomparável...
Dentro daqueles olhos castanhos profundos, arde uma chama fria, de incerteza e insegurança, de uma maledicência inconfundível
Tracei um caminho sem volta, tenho um espelho que não possui reflexo em minhas mãos...
E ele me disse “você não pode enxergar a alma das pessoas, você nem mesmo conhece a sua”.
E eu fui ao encontro do pecado, por escolha própria, hoje o certo e o errado estão misturados...
Eu tracei meu próprio caminho, e aquela musica ainda soa dentro de mim..
“Eu não posso brincar com três corações”.
Mensagem à poesia
Não posso
Não é possível
Digam-lhe que é totalmente impossível
Agora não pode ser
É impossível
Não posso.
Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.
Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar
Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo.
Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo
E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo
A saudade de seus homens; contem-lhe que há um vácuo
Nos olhos dos párias, e sua magreza é extrema; contem-lhe
Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso
reconquistar a vida
Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos
Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso.
Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe; é porque há um herói num cárcere
Há um lavrador que foi agredido, há um poça de sangue numa praça.
Contem-lhe, bem em segredo, que eu devo estar prestes, que meus
Ombros não se devem curvar, que meus olhos não se devem
Deixar intimidar, que eu levo nas costas a desgraça dos homens
E não é o momento de parar agora; digam-lhe, no entanto
Que sofro muito, mas não posso mostrar meu sofrimento
Aos homens perplexos; digam-lhe que me foi dada
A terrível participação, e que possivelmente
Deverei enganar, fingir, falar com palavras alheias
Porque sei que há, longínqua, a claridade de uma aurora.
Se ela não compreender, oh procurem convencê-la
Desse invencível dever que é o meu; mas digam-lhe
Que, no fundo, tudo o que estou dando é dela, e que me
Dói ter de despojá-la assim, neste poema; que por outro lado
Não devo usá-la em seu mistério: a hora é de esclarecimento
Nem debruçar-me sobre mim quando a meu lado
Há fome e mentira; e um pranto de criança sozinha numa estrada
Junto a um cadáver de mãe: digam-lhe que há
Um náufrago no meio do oceano, um tirano no poder, um homem
Arrependido; digam-lhe que há uma casa vazia
Com um relógio batendo horas; digam-lhe que há um grande
Aumento de abismos na terra, há súplicas, há vociferações
Há fantasmas que me visitam de noite
E que me cumpre receber, contem a ela da minha certeza
No amanhã
Que sinto um sorriso no rosto invisível da noite
Vivo em tensão ante a expectativa do milagre; por isso
Peçam-lhe que tenha paciência, que não me chame agora
Com a sua voz de sombra; que não me faça sentir covarde
De ter de abandoná-la neste instante, em sua imensurável
Solidão, peçam-lhe, oh peçam-lhe que se cale
Por um momento, que não me chame
Porque não posso ir
Não posso ir
Não posso.
Mas não a traí. Em meu coração
Vive a sua imagem pertencida, e nada direi que possa
Envergonhá-la. A minha ausência.
É também um sortilégio
Do seu amor por mim. Vivo do desejo de revê-la
Num mundo em paz. Minha paixão de homem
Resta comigo; minha solidão resta comigo; minha
Loucura resta comigo. Talvez eu deva
Morrer sem vê-Ia mais, sem sentir mais
O gosto de suas lágrimas, olhá-la correr
Livre e nua nas praias e nos céus
E nas ruas da minha insônia. Digam-lhe que é esse
O meu martírio; que às vezes
Pesa-me sobre a cabeça o tampo da eternidade e as poderosas
Forças da tragédia abatem-se sobre mim, e me impelem para a treva
Mas que eu devo resistir, que é preciso...
Mas que a amo com toda a pureza da minha passada adolescência
Com toda a violência das antigas horas de contemplação extática
Num amor cheio de renúncia. Oh, peçam a ela
Que me perdoe, ao seu triste e inconstante amigo
A quem foi dado se perder de amor pelo seu semelhante
A quem foi dado se perder de amor por uma pequena casa
Por um jardim de frente, por uma menininha de vermelho
A quem foi dado se perder de amor pelo direito
De todos terem um pequena casa, um jardim de frente
E uma menininha de vermelho; e se perdendo
Ser-lhe doce perder-se...
Por isso convençam a ela, expliquem-lhe que é terrível
Peçam-lhe de joelhos que não me esqueça, que me ame
Que me espere, porque sou seu, apenas seu; mas que agora
É mais forte do que eu, não posso ir
Não é possível
Me é totalmente impossível
Não pode ser não
É impossível
Não posso.
Não tenho mais tempo para perder tempo com quem tá cheio de tempo pra perder (...) Agora eu tô sem tempo e tô correndo contra o tempo (...) Desequilibrado na linha do tempo, eu caí feito um garoto.