Agora
Sonhos que tive de outrora. Neste espaço que tenho agora. Vagando pela noite escura e fria. Andando sozinho nas ruas, olhando todos os rostos, na ilusão do seu encontrar, no fundo eu sei que não acontecerá. Eu não sei explicar porque ainda ando a sua procura. O tempo não para. Estou perdido dentro de mim quando me olho no espelho ja não reconheço a imagem que ele refleti. A friagem e intensa e intimida minha alma o vento sussurrando em meu ouvido me diz ; ainda quer jogar esse jogo? Eu não queria nem ter começado so queria tela ao meu lado. Mais ele continua dizendo muito vivem sem sentido, e no final seu prêmio e um beijo frio da morte. Boa noite.
Para seu futuro daqui a 15, 20 anos… Você precisa se esforçar agora. Pois o que você não pode fazer agora, você vai poder fazer um dia.
Agora sei por que estou aqui. Pra não cometer esses erros de novo. Nem deixar as coisas desandarem de novo.
Ah, a beleza dela, uma visão encantadora,
Mas tão distante, não espera por mim agora.
Escorre entre meus dedos, fugaz e veloz,
Linda e complicada, como uma bela fera feroz.
Oh, minha doce bela fera a me provocar,
Desejo domar-te, mas é difícil conquistar.
Tu és astuta e sincera, em teu olhar há perigo,
Me aproximo e temo ser ferido, um castigo.
Será que te aproximas apenas para atacar?
Para me deixar agonizando, em dor a me afogar?
Após consumarmos um amor ardente e fugaz,
Sinto tua satisfação, enquanto me desfaz.
Ah, minha donzela, se soubesses o amor que te aguarda,
Dentro de mim, és a única, minha alma te guarda.
Longe de ti, a dor me acompanha e me consome,
Até que retornes, minha donzela amada.
sorrisos bobos diante do celular se foram, agora só restam lembranças de mensagens de" bom dia" que não existem mais.
As palavras e as conversas, antes tão urgentes, agora se tornaram ecos distantes. Uma serenidade silenciosa se instalou em meu coração, e encontrei conforto na quietude do meu próprio ser.
Levantar a cada manhã tornou-se uma batalha íntima, uma jornada de superação diária. Cada amanhecer é um triunfo sobre a inércia, uma prova da minha resiliência frente à luta silenciosa que travo comigo mesmo.
Todas as coisas agora me lembram de como o amor costumava ser. Taboas dilatadas em lugares
solitários. Condicionador viscoso em meus cabelos. Sólidos livros. Suas variegadas lombadas.
Turbilhão de palavras como um coquetel agitado, umbigo em torvelinho, pulsante asterisco.
O passado é isto: ter sido jovem e desejosa e não ser mais.
No futuro, as taboas explodirão sem mim. Oro para que elas
não passem despercebidas. Quem irá cavalgar os cavalos do cemitério? Loiras e incorrigíveis madeixas
soprando em seus olhos. Quando eu caminhava pelos cemitérios comentando
sobre os nomes estranhos. O presente: seguir um caminho sem amor é cortejar
um vazio roxo azulado, como uma gruta ou uma boate. Ou a caverna onde cadáveres
são armazenados no inverno, quando uma pá não consegue romper o solo congelado.
Eu já vi tais lugares. Já estive sozinha neles. Som de água marulhando.
Animais chamando uns aos outros. Eco da minha própria respiração. Fumaça saindo
da minha boca no frio. Memória, um intruso em um canto que quer matar,
pedra pesada na mão. E a poesia. Este poema agora. Este caso de uma noite.
Trad.: Nelson Santander
Livre! Depois de roubado o meu sorriso aberto, agora posso ver com a distância do tempo, quem sempre esteve por perto, de mim.
Eu tinha mudado. Escondido em mim agora estava um plano obscuro que nem eu conseguia explicar.
EM MIM
Só agora, no fim, serei
O ser que não fui,
Porque errei no escolher
Da sorte, por não saber
Que ela só flui
A quem tem a coragem
De viver,
Sem querer entender
Se a vida é quadrada
Ou redonda
Como o mundo
Profundo
Entre a areia dourada,
A terra e o mar
E aquela onda malvada
Que nos arrebatou
E na tragédia nos levou,
Para um poço sem fundo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-10-2023)
A felicidade é passageira. Nada puramente prazeroso que você fizer agora será tão eterno quanto o que servirá, realmente, para seu futuro. Tenha coragem de se amar.
Se perdoa, porque você não seria o que é hoje com a cabeça que tem agora. Já faço isso faz tempo, e com minhas próprias leis e regras, ando, certo, reto e correto na medida do possível. E se corcoveando as vezes, é por que sou humano, e se erro, eu assimilo me desculpo e a quem magoei para assim estar aprendo rapidamente para não fazer novamente.
"Já nos apaixonamos tanto
Sem dilema e sem medir o quanto!
Por que agora um novo sistema
Se o teorema já se chega ao fim?"
Rogério Pacheco
Poema: intensa intensão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
Ela era antes uma mulher que procurava um modo, uma forma. E agora tinha o que na verdade era tão mais perfeito: era a grande liberdade de não ter modos nem formas.