Agonia
Se desatino, tropeço
Me perco em seu olhar, em sua boca me despeço
No peito um grito
Agonia
Papel
Um verso
Nos mares frios
Solidão
Submerso
Em sua face, o avesso obscuro
Obsesso
Caminhando sobre o muro
Incertezas me entorpecem
O vento me acalma
Sinto-me seguro
E dos beijos que outrora me abraçaram
Saudades "senti" no futuro
Brilhante lua no céu
Noites de inverno
O frio e o vazio de mãos dadas dançam
Cantando "aqui em baixo nada é eterno"
Expresso o que sinto
Lágrimas
Caneta
Folha de caderno
Não é vontade
Necessidade
A crio hoje ilusão
Enquanto verdade.
Vazio
Alegoria sufocante
cheia de agonia
emudece olhos, ouvidos, boca...
Transborda por entre os lábios.
Entope o peito de silêncio.
O coração para de bater
Por um segundo...
Para, simplesmente, e volta a bater.
Feito relógio antigo:
As vezes parado
as vezes morto
as vezes mudo.
Cheio de ponteiros
e pausas e segundos.
Cheio do tempo,
cheio de tudo.
Sonhando ser poeta...
Sonhando ser astronauta um dia!
Sonhando alinhavar versos e nós
e encher o universo todo de poesia.
Encher o universo
de versos e nós
preencher todo o seu vazio
com a mais absurda poesia.
As lágrimas inspiram a poesia.
O pranto vem ao anoitecer.
O que era alegria virou agonia
Confesso: não sei o que fazer.
Tenho que cumprir o meu dever
Mas a paixão me leva...
Também quero prazer
Mas minha mente se nega.
Os mistérios me atraem a você
De maneira inexplicável.
E são eles que fazem sofrer
Tão distante, tão amável.
É muito encantador
Sua falta canta minha dor.
Sonhos em agonia, em desespero
corpo quente, quando penso em ti...
boca colada, beijos sedentos de amor
delírios ensandecidos, tomados por momentos
loucas fantasias, paixão assolapada..
pelos desejos inflamados de amor..!!
Noites e dias céus e terra, tudo se opondo mas em perfeita sincronia. Diferente de minha agonia, não faz sentido estar com alguém que queria ter esquecido. Mas ao meu lado busca um abraço. Não sei oque faço se fujo de ti ou te acho Sófia.
NÃO AGUENTO MAIS QUERER-TE
Não aguento mais querer-te
Olhar-te é uma agonia
Ouvir-te é um martírio... E ao tocar-me
Transcendo com a forca de um pensamento
Quando vais olhar-me?
Com o olhar que te busco... Acarinhar-me com a vorácia que
Te quero
Quando Teu corpo buscara o meu?
Quando tuas mãos me envolverão.
Quando teus lábios encontrarão os meus?
E teus sussurros quando me inebriarão?
Quando? Me diga o dia... A hora
A latitude a longitude... E Lá estarei a esperar-te...
E farei de ti meu cativo
E minhas delícias te consumirão
E com minha lascívia serás apenas meu.
Serei a senhora de teus desejos e em mim
Te perderas
Não aguento mais querer-te... Ser fogo que pulsa
Dia e noite... Em sonhos e em desejo
Quando teus olhos verão os meus?... Quando?
Diga-me não me aprisiones na ignorância
Pois não aguento mais querer-te
(MARTA FREITAS)
POR QUÊ?
No decorrer de um dia
Gritos, delírios, e agonia...
Apenas um líquido escorria...
A da alma esvaindo.
Ao atravessar o tempo,
Entre o dia e a noite
Apenas uma palavra,
No papel escrito,
A sentença dada...
Sem direitos, nem deveres,
Apenas...
O fim... E o silêncio restou...
Encoberto de um manto
Silencioso partiu, sem nada deixar,
Restando apenas a incompreensão...
Neste momento surgindo apenas
Uma palavra... Por quê?
Porque te fostes sem nada deixar?
Porque te fostes sem a menos ouvir?
Apenas por quê?
(Marta Freitas)
SOFRESTES
Sofrestes na agonia de um delírio
Em águas turvas e distantes
Sofres-tês de um passado longínquo
De um flutuar e um esquecer
Sofrestes pela lágrima caída
E aquela a correr e escorrer
Sofrestes pelo dessabor e amargor
Pela cólera e o abandono
Contudo sofrestes por esta não suportar
Oh costela e a ti abandonar.
Sem nada restar, em um breve
Ressoar, um murmúrio
Uma lágrima e um silêncio deixar.
(Marta Freitas).
Caminho
Na beira da estrada da saudade...
A minha alma grita de agonia.
De dor
Alma em desassossego.
Pela ausência
Pela falta
Do toque dos teus dedos.
Do silêncio.
Dos lençóis acetinados.
Perdido no brilho.
Brilho do teu olhar doce.
Onde toca o meu coração quente.
Percorrendo cada canto do teu corpo.
Arrepio inimaginável desejo partilhado.
De memórias
Emoções
Suspiros de ternura.
Unindo os nossos corpos.
Como um raio de sol.
Magia dos sentidos.
Sentidos das as almas dos corações unidos!
Minha agonia é de não poder estar ao seu lado, olha eu queria um gênio nesse momento realizando meus três desejos. O primeiro você ao meu lado, o segundo que sejamos eternas e o terceiro que esse amor dure.
Nunca vou me esquecer daquela tarde fria; que vi a minha calma ser afogada pela agonia.
No céu, formavam-se nuvens de tempestade! Mas era do meu rosto que a chuva caia.
Por que sinto este peso? Esta agonia rasga minha fé e me coloca frente a frente com um jogo que considero perigoso demais.
Quando temos garantia de quem somos...
Nenhum mal de fora
nos contamina e nos agonia.
Ficamos com a Calmaria.
Em meio ao desespero, dor e agonia tornam surda a razão questionando: a ambição diante dos preceitos de uma vida. Fé em Deus determina tal escolha.
Eu já senti muitas vezes, senti ódio, dor, agonia, rancor, mas também felicidade,paz, tranquilidade e amor. Um amor do tipo chama, que arde sem doer, amor que nunca se esquece, que se ganha, que se perde. Amor que dá certo, amor que dá errado como os encaixes errados de um quebra-cabeça. Amor confuso como as peças de damas em um tabuleiro de xadrez ou cartas de Uno junto com cartas de baralho.
Porém, entre toda essa discórdia e transtorno, foi você, entre milhões de amas perdidas, que eu escolhi resgatar. Que escolhi tornar meu, mesmo sem saber. Entre todas as flores do jardim, foi você, meu cacto, que escolhi para deixar na janela do quarto. Foi você, no meio de todos os vícios, minha nicotina, que escolhi para me acalmar e então, com o tempo, me destruir.
Lhe dei meu coração e você o desfarelou como bolacha quebrada de uma criança triste. Você o quebrou e depois tentou consertar, como o espelho de nossa sala naquela noite de inverno. E eu decidi destruir o eu também, como fiz com nossa casa durante nossa primeira briga. Mas você não deixou assim, não é? Como poderia? Somos o negativo, a troca, o casal que nunca deveria dar certo, mas que no final, deu.
Diante dos cacos de nossos corações jogados no chão, você abraçou-me, beijou-me e jogou-me na cama, fazendo com que todos os nossos gritos de raiva virassem gritos de prazer que nem os vizinhos deveriam ser obrigados a ouvir, se não teriam inveja de um amor tão gostoso quanto o nosso.
Destrupimos nossos corações e sentimentos, então catamos cada pedacinho, juntamos com durex, fita isolante, cola bastão e até super bonder e, por mais que os quebrássemos e dia em dia, mês em mês, sempre descobríamos o melhor jeito de recolher os caquinhos. Os vestígios de amor que sabíamos ainda existir.
E somos o oposto um do outro, enquanto sou chuva, você é sol. Enquanto sou o escuro, você é a luz e, de repente, decidimos trocar de papal. Nunca seremos iguais e, talvez por isso ocorra tantas brigas e confusões. Mas que graça existe no igual? O diferente também trás declarações e amor de verdade, trás esperança no que é certo e errado, cria nossa própria realidade, cujo escolhi viver apenas com você.
Você é minha sensação mais gostosa, o sentimento mais divertido, o abraço mais reconfortante e o beijo mais viciante. Sei que podemos ser a troca ou o oposto e, você pode ser minha alma perdida ou meu cacto no jardim, mas o importante é que nunca desistirei de você, meu amor.
Sei que ainda teremos muitos caquinhos de corações partidos para juntar, mas mesmo assim, todo trabalho valerá à pena por estar em seus braços. E se um dia, de repente, não houver mais conserto, então, tudo bem, pois criaremos outros corações. Somos o começo, as renovações do meio, mas nunca o fim.
E eu serei eternamente sua, até meu último suspiro.
Grande insônia...
Cheia de cacofonia...
Trazendo-me agonia...
Tirando minha harmonia...
Até parece uma ironia!
Pedro Marcos
Agonia no Jardim do Getsêmani..
A agonia de Jesus no jardim, retrata bem, que nem sempre prevalece o que pedimos, mais a vontade de Deus. Todavia, o nosso Senhor estava prestes a andar pelo "vale da sombra da morte" era como uma tempestade para Ele. Mais Ele não deixou de orar e o Pai de escuta-lo, e enviar um encorajamento por um anjo. Assim clamou Jesus: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas!” A resposta de Deus foi o encorajamento: Lucas 22:43 diz: Foi então que lhe apareceu um anjo do céu que o encorajava. …
Deus sempre enviará uma resposta, um alguém. Deus tem mãos humanas "como dizem" para ajudar-nos em momentos de medo do desconhecido.