Agonia
"Só nós sabemos o que passamos para chegar à um lugar de paz.
Nossas noites de agonia chegaram ao fim,hoje nossas estradas são de tijolos amarelos como o ouro.
Fomos enormes ao tamanho do mundo,grandes demais para a sociedade aceitar."
Eu sei, mais uma vez você entrou bagunçando tudo novamente, trouxe de volta essa agonia, espantou meu sossego e quebrou meu coração. Tudo bem, sem problemas. Não sinto mágoa, rancor, ódio... Pra falar a verdade, eu já não sinto mais nada.
O silêncio é a forma gentil de você conviver com a agonia de um tolo, que por não saber falar palavras agradáveis gritam para chamar a atenção. Saúde e Paz!
Miligrama de verso XXI
Pia... pia... pia...
De agonia
Minha alma
Piu... piu... piu...
Quem foi que viu
O meu amado
Eu não vi não.
Chora... chora... chora...
O meu coração.
Outrora bebia e afogava tristemente sozinho minha agonia.
Hoje por vezes consigo beber alegremente depois que a minha agonia aprendeu a nadar.
Tomando umas e outras normalmente ela enche a cara comigo e eu desisto.
Trançando as pernas vou alegre pra casa.
Na escuridão da noite uivo , à procura de você,
Minha alma vaga à procura ta tua,
dói esta agonia, meus olhos querem te ver,
ah, você, é mistério, feito a lua.
E o meu vagar não tem fim,
começa ao findar do dia,
e vai até ao amanhecer.
E quando o dia raiar, ainda estarei aqui,
minh'alma buscando pela tua,
é uma busca sem fim.
Jô Bessa
Agonia
As vezes estamos num parque
Num lugar de alegria
Mas sempre faz parte
Um pingo de agonia
Pra que tanto furor
Pra que tanta raiva
Se existe o Amor
O qual Jesus derramava
Vamos plantar amor
Vamos plantar a paz
Para um futuro sem dor
Sem raiva no que faz
Vamos cantar sem medo
Vamos pular de alegria
Sem nenhum segredo
E sem a agonia !
"As vezes na agonia busco um pouco de ar.
Esperando que meus pulmões não trai meu coração.
Como posso citar cada momento vivido.
A vida é um espetáculo,
se cenário cai, a bailarina tropeça,
O ator erra a fala,mais a plateia aplaude então valeu o Show".
Quem sou eu?
Sou tantas em uma só...
Pela manhã até alegre, a tarde sou agonia
A noite sou ansiosa, pelo o que aconteceu durante o dia
A solidão me deprime, sinto-me vazia
Mas é melhor ficar só
Se não me compreendo
Quem mais me entenderia?
nossas almas perdidas em agonia
caminham num mar sem faces,
em prólogo infinito atroz,
magoas revelam-se
sobre a profunda cortesia
minha lágrimas dão contraste,
sua morte prematura
desdém sua alma partida,
entre os sussurros intermitentes...
dá a tempestade um fronteira de felicidade,
dentro do descanso eterno minha amada.
"A vida seguiu seu curso em agonia. A noite silente de outono trazia consigo a sensação amarga e fria de um sonho que se perdia na escuridão fúnebre de um céu abandonado pelo luar. A brisa gelada arrepiava a sua pele como a lembrança do seu toque de prata, as batidas em seu peito desaceleravam enquanto os seus olhos acompanhavam o farfalhar das folhas que dançavam em frenesi ao seu redor. O seu mundo esmaecia lentamente enquanto abraçava as sombras — quase tangíveis — da clareira, perdido em devaneio [...]"
[Retirado de uma publicação no facebook no dia 17/03/2013]
UM GRANDE AMOR EM MEIO A AGONIA DE UMA GUERRA
Nasceu no dia 22 de abril de 1970, em Itaúna (cidade localizada no Estado do Mato Grosso do Sul) Elizeu Andrade da Costa.
Elizeu estudou em escolas públicas e aos 19 anos de idade começou a estudar medicina em uma faculdade federal . Cinco anos se passaram, Elizeu foma-se e torna-se um homem competente e muito bem sucedido. Ele carregava em seu coração uma grande simpatia pela vida.
Muitas pessoas foram salvas pelas suas mãos, isso era para ele um prêmio doado por Deus.
Elizeu casou aos 25 anos de idade, sua felicidade ficou completa quando nasceu em 11 de agosto de 2001, sua filha Eliza.
Em 2002, foi considerado o melhor médico cirurgião do Brasil. Diante de tanto sucesso recebeu uma proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) para fazer parte de uma equipe médica da Cruz Vermelha. Como seu maior prazer era salvar vidas, imediatamente ele aceitou a proposta.
Elizeu e sua família viajaram para Beirute no Líbano. Depois de algum tempo Elizeu e sua família foram nacionalizados libanêses.
Seu trabalho era sempre o mais destacado durante vários conflitos de guerras.
Elizeu era chamado “mão-de-anjo”. Recebeu esse apelido por ter salvado várias vidas, as quais já estavam consideradas sem chances de sobrevivência para outros médicos. Isso se dava devido à sua fé, coragem e persistência. Elizeu mantinha consigo o conceito de que enquanto ele acreditasse que havia um jeito para solucionar o problema, mais chances teriam seus pacientes.
Ele presenciou grandes sofrimentos. A todo instante chegavam soldados e cidadãos comuns ensanguentados, membros amputados, com perfurações de balas... uns em meio a tanta agonia pediam por amor à Deus para não deixá-lo morrer, outros para que dissessem aos seus familiares que os amam.
Diante de esses fatos, Elizeu aprende a dominar suas emoções e a não deixar que seus sentimentos superasse seu trabalho.
Em 2006, um confronto entre uma organização com atuação política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita sediada no Líbano (Hezbollah) e o exército de Israel, leva o país à ser bombardeado. Elizeu na tentativa de proteger sua família embarca sua esposa e sua filha em um ônibus que estava destinado à retirar os civis e colocá-los em um lugar seguro. Elizeu não embarca, afinal ele é médico e havia muita gente precisando de ajuda.
O ônibus partiu... da janela sua filha despediu-se sorrindo.
Quinhentos metros adiante o veículo foi atingido por um explosivo poderoso que foi lançado sobre a cidade. Ele viu as chamas e correu em direção ao local do acontecido. Na sua memória nada existia... seu corpo nada sentia... parecia está morto naquele momento. Ao se aproximar viu o ônibus ainda em chamas. Ele parou... escutou... na esperança de ouvir um gemido, um grito de dor, um pedido de socorro; mas nada ouviu. Elizeu olhou para o céu e perguntou a Deus:
-Por que deixasse acontecer essa tragédia com a minha família? És justo comigo Senhor? Eu dediquei a maior parte da minha vida a salvar a vida do próximo. Então diga-me Deus, o que fiz para merecer tão grande sofrimento?
Elizeu sentou-se no chão e chorou amargamente... Erguendo rapidamente sua cabeça, direcionou sua visão pouco mais adiante e viu um pequeno corpo estendido. Correu... quando se aproximou reconheceu sua inocente e querida filha (Eliza havia sido lançada para fora do veículo pela força explosiva), Elizeu se agachou tomou Eliza em seus braços e percebeu que ela ainda estava viva. Ele olhou o corpo da menina negrito pelas chamas e viu em seu pequeno braço uma pulseira dourada que apresentava escrito o nome “Eliza” gravado em um pequeno pingente. Esta pulseira estava penetrada no pulso da garota. O desespero dele ficou ainda maior quando olhou para os membros inferiores de sua filha e viu apenas um. A perna direita de Eliza estava decepada pelos estilhaços. Eliza perdia muito sangue, ele ficou desesperado e outra vez lamentou dizendo:
-Meu Deus! Tantas vidas foram salvas por mim e agora vejo minha filha morrendo em meus braços e nada posso fazer! Acabei com o sofrimento de tantas famílias, exterminei as dores de muitas pessoas. Mas nesse momento quem acabará meu sofrimento? Quem aliviará as dores de minha filha?
Elizeu apertou Eliza contra seu peito e sentiu que o coração dela soltava os últimos batimentos. Sua filha morreu em seus braços. Para Elizeu parecia que o mundo desabava sobre sua cabeça e o inferno se agarrava aos seus pés. Naquele momento ele soltou gritos de agonia, de tristeza, de desespero e dor, mas, o som de sua voz não saia, não podia ser ouvido. Era como estivesse perdido entre os astros do universo.
Ele levantou-se todo molhado pelo sangue de sua filha, apanhou a parte amputada da perna da menina e com a outra mão sustentou o corpo da criança contra o seu. Daí então, correu desesperado rumo ao infinito em direção à lugar algum.
Desde então, não houve mais nenhuma notícia de ambos. Alguns dizem que ele também morreu, mas seus corpos nunca foram encontrados. Outros dizem que Deus transformou-os em estrelas e fixou-os no ponto mais alto do céu.
Eu não sei ao certo o que aconteceu, só sei que a guerra é CRUEL.
Cláudio Soares
Essa história foi baseada em um sonho com estudo em fatos reais da guerra entre Israel e o Hezbollah, considerado pelos Estados Unidos, Israel, Argentina, Canadá, Reino Unido e Países Baixos um grupo terrorista. Essa milícia é responsável por diversos serviços sociais no Líbano a tradução de Hezbollah partindo de Deus.
AGONIA
Em tempos bons cavalguei sem agonia
As flores me levavam até o sol sem maresia
Cantavam comigo as pelejas das simplicidades
Me fazia feliz mesmo de pés descalçados
Em galopes, meu cavalo e meu alforje,
sustentavam-me nestas viagens de outrora
As águas banhavam-me rio afora,
quando a quentura abrasava meus pés
Enquanto os gados saltitavam fazenda afora,
Os homens laçavam com prazer suas crias
E os notáveis calos nas mãos os envaideciam
Sem se preocuparem com as vaidades do outro dia
Hoje em agonia o corpo e a alma se angustiam
Um vazio espaçoso e espantoso os abraçam
A tecnologia roubou todo nosso espaço
Ficamos deveras sem nada.
A Loba da Estepe
Sabem aquela loba solitária da estepe
Que uiva para a lua em agonia?
Fugiu-lhe o companheiro e recrudesce
A dor. Eis no chão, já morta, sua cria.
Está sozinha na noite densa e tenebrosa.
O vento sopra seu lamento à freguesia.
Que não se importa com aquela desditosa
Por não serem pares, lhes negam companhia.
A loba, leitores, sou eu.
A noite, é a vida, longa e sombria.
O companheiro era meu sonho
Que me abandonou no meio às tempestades
Daí, fiquei vazia.
A esperança jaz morta, era tudo que eu tinha.
Minha irmã, minha mãe, minha filha,
Era a cria.
vida que segue em uma direção de lastima agonia , não sei se sorrio ou se choro, talvez sorrir seja a opção mais fácil, ninguém precisa saber o que se passa no seu coração, coração é terra que ninguém pisa, a unica coisa que podemos fazer e tentar morar no coração de alguém , e tentar não fazer aquele coração chorar , tentar ficar ali quietinho sem ao menos se mexer, porque se nos mexermos poderemos sair do lugar .
Admitir o amor não é renegar a agonia de viver, é sim atestar que temos um remédio homeopático para todo esse caos!
Agonia se Esvai
Eu perdi o controle desde o dia que te vi
Meu coração gelado não sente mais vergonha
Minha alma se rende ao seu brilho
E traz a luz para dentro da minha escuridão
Cubra-me com suas asas
Para que eu possa sonhar
Eu quero ser o rei em busca da sua rainha
Não há nada que eu possa fazer
Eu morro sem você
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Não estou mais perdido, todo medo se foi
E dentro desse silencio posso fechar meus olhos
O sussurro da sua alma preenche meu vazio
E até o meu último suspiro eu não tenho mais medo.
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
ESTAÇÃO BRÁS
Corpos em pilhas de homem
Como molhos de coentro
Respirando à agonia do outro
Marés de gente numa brecha que os consomem
Assim o rebanho corria sem tempo a perder
Deixando a vida passar dentro de lata apertada
E por vinte centavos, a ganância fugiu apressada
Na sombra do gigante acordado: POVO NO PODER
As promessas voltaram em canto bonito
O gigante coitado, de sono caiu
O mundo na lata, à barriga consentiu
Passando_ a força sua _as sanguessugas de granito
E no sonho, ele se viu acordado
Sem parasitas dos lados
Mostrando que não é nada coitado
Se seus olhos, nossos e vossos abrir, estão acabados.