Adulto
O adeus à infância...
Crescer, tornar-se adulto, envelhecer, esse é o curso natural da vida. Ao longo dos anos, construímos nossas histórias, umas alegres, outras tristes, e seguir em frente simplesmente é necessário. Dizer adeus à nossa infância, é tão triste quanto a própria morte, dizer adeus à nossa infância, é nos despedir da parte mais linda da nossa existência, é deixar uma parte do nosso "eu" em um lugar, perdido no espaço e no tempo que só no final, iremos reencontrar para que tudo se reinicie novamente...
“Tem dias que é preciso vestir a roupa de adulto e atravessar a rua segurando bem forte a mão da vida.”
Terra dos sonhos
O real e a fantasia.
O ponto de vista da criança e do adulto.
A importância das pequenas coisas.
Singelo, poético, encantador!
Adulto reinventado.
Essa semana foi o aniversário da nossa filha, Sofia.
9 aninhos.
A pedido dela fizemos uma "tarde na piscina".
Ela não queria festa em Lugar alugado. Quis apenas brincar com seus amiguinhos de sala de aula.
Pra variar, cheguei atrasado, após o início da festa, por estar trabalhando.
Mesmo assim, consegui entre um e mail e outro, uma ligação e outra e ainda tendo que sair da festa por duas vezes, observar minha filha.
Brincava com sua irmã e amigos de forma absolutamente a vontade.
Assim são as crianças. Sem mascara, sem comportamento dúbio. Externam sua contrariedade sem preconceitos, nem máscaras.
Quando não gostam de algo, fecham a cara, reclamam e pronto! 5 minutos depois a raiva já passou, pois não engoliram o que lhes fazia mal.
Na contramão dessa externalização, nós, adultos, sabedores das regras sociais que nós mesmos criamos, insistimos em "ensina-las" a se comportar.
Aceitamos o que não devíamos aceitar. Sorrimos mesmo contrariados. Nos relacionamos com quem, as vezes, não gostamos.
Repetimos: filha, sente-se direito, fale mais baixo, não aponte o dedo, abrace a sua irmã, beije seu irmão.
Ora, reservados os poucos e bons conselhos que damos, nós, adultos, temos muito mais a aprender com elas do que o contrário.
Você conhece crianças com gastrite nervosa?
Doente por stress?
Entrando em conflito longo com alguém?
Pois é...
Queremos ensinar, mas ao mesmo passo, não queremos aprender.
Pouco observamos de nós e consideramo-nos ser um livro pronto, sem páginas em branco.
Considero que as crianças e os velhinhos são os seres mais próximos de Deus.
São mais genuínos, mais francos, mais amorosos.
Os velhinhos tem a sabedoria da vida
As crianças, a sabedoria da inocência, do amor puro, simples, desinteressado
E ambos, não aceitam o que lhes faz mal.
Nós, adultos, que rotineiramente, engolimos doses diárias de frustração e desamor.
Nossa frieza ante o sofrimento alheio não existe na tenta idade, nem no outono da vida.
Uma criança quando vê alguém pedindo ajuda, simplesmente vai lá e ajuda. Não vira a cara e finge não ver.
Os velhinhos fazem bingos solidários, correntes de oração, bazares beneficentes...
Regras de conduta?
Ah, meu amigo, quem somos nós para querer ensinar nossos filhos...
Não! Eu não prego a permissividade alucinada. Não defendo que façamos vistas grossas à descortesia, ou alta de respeito.
O que chamo a reflexão aqui (a quem se der ao trabalho de ler) é que aprendamos na mesma medida com que queremos ensinar.
Seremos melhores pais, melhores mães, melhores como "gente".
Apregoo que tenhamos, ao máximo possível, uma só cara, um só comportamento e que passemos a nos importar com o próximo, na mesma medida em que esperamos a consideração alheia.
Que nos comportemos na rua e no trabalho, como nós comportamos em casa, com
Esposa e filhos.
Nosso fígado agradeceria e os corpos assolados por psoriases nervosa,s também...
O que proponho é que nos reinventemos.
Que desconstruamos o adulto, para remonta-los seguindo o manual que vem de fabrica.
O manual que vem direto de Deus.
O manual do Amor ao próximo.
Feliz aniversário minha Sofia!
Caso um dia venha a ler esses pensamentos, perdoe seu pai por ter brincado tão pouco no seu aniversário de 9 anos.
Um dia virei a ser seu filho.
Me tomará pela mão e me explicará coisas que eu teimarei em não aceitar ou entender.
Me levará a missa, ao medico, ao parque...
E, se Deus tiver por mim misericórdia, você minha filha, terá em seu comportamento, a paciência e inocência da criança que é hoje.
Tentarei todo dia me REINVENTAR, segundo o seu manual.
Eu te Amo!
Três... Vou olhar!
Quando criança,
Contava até três,
A maldade sumia.
Quando adulto,
Não contava ser
A maldade minha.
Vivi como criança, adolescente, jovem, adulto, hoje idoso sem nem um arrependimento de todas as fases que vivi.
Tudo quanto é erro cometido por criança perdoa-se, por adolescente justifica-se mas por um adulto condena-se
Numa criança se ve uma criança.
Num jovem se ve uma criança e um jovem.
Num adulto se ve uma criança, um jovem e um adulto.
Num idoso se ve a todos cercados de sabedoria e gloria
O amor não é perfeito
O amor é um conjunto de erros e acertos
O amor não é adulto ou criança.
O amor é uma mistura musical e poética.
O amor é aceitação, compreensão.
Paciente..
Quem ama, nao esquece. .
Sente falta, saudades.
Porém! O amor vai além do tempo e da vida..
Ele sobrevive, se cala, se afasta..
E deixa a maestria ao Universo.
O amor tudo pode.
Se não houver amor.
De nada adiantou nossa estadia neste mundo
Depois de adulto, há certas coisas que só continuo a fazer devido à saudade. Situações que me remetem os tempos em que era feliz e, se quer, tinha conhecimento disto. Mas afinal, o que significa ser feliz? Demorei para perceber que meus sentimentos de felicidade são breves e se encontram em tudo aquilo que não sei. Ou seja, quando algo ainda me é incompreensível, mas tem cor e vive dentro da alma por um mísero segundo, significa que posso estar feliz. Do contrário, por mais álacre que eu me encontre, a alma também adivinha o preço que me cobram em poucos instantes. E nessa razão, digna de tempos contemporâneos, vivo o que o espelho me diz, buscando a felicidade naquilo surpreendente e acalmando meu coração ao entender o que meu prendeu. Tudo, em pequenos espaços de tempo. Por isso, voltar a ser criança por cinco minutos extingue a razão que breca minha euforia. É quando recuso entender o que não sei, e fico somente com o espírito do fascínio, encontrando por pouco, porém proveitoso período, meu estado de felicidade.
Inocente como uma criança
que tapa os olhos para se esconder.
O adulto tolo que foge
esperando superar o que o aflige.
Passei minha infância querendo crescer e me tornar adulto,hoje sou adulto e queria muito voltar a ser criança para que meus país voltassem a ser jovens e com a boa saúde que tinham...estranho mais è a mais pura verdade...la eu era feliz realmente...me sinto assim hoje."
Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.
Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.
Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.
Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.
Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.
Adulto ou criança?
Foi pisando nos espinhos da vida que escrevi minhas poesias.
Marcado, ferido e sangrando
Cantei durante dez anos.
Uma canção inspirada, nova e consagrada.
Toquei homens brutos de corações duro.
E hoje percebo que minha canção vagueia entre meu peito e o espaço,
E eu um homem imaturo, procurando o amor de Abraço em Abraço.
Procurando um alívio,
Uma mulher mais madura, um sorriso mais sério, um amor mais sincero.
Preciso me libertar das minhas lembranças e acabar de vez com essa andança.
Preciso ressurgir mais adulto ou talvez mais criança.
O adulto que leva a vida a queixar-se, não passa dum bebé chorão, pedindo a toda a hora colo e mama.