Adoro mais que Sorvete
Se eu fosse a vida
me pediria desculpas
me pagaria um sorvete
e me levava pra passear
de carona, na sua garupa.
Se eu fosse a vida
talvez não me tratasse assim
e até sorrisse pra mim
quando fosse de manhã.
Me convenceria a abandonar
algumas dessas ideias malsãs
Essa vida bem que podia
me dar uma trégua
e não fazer assim.
Compreender
que talvez tenha sido ela
que começou essa briga
e me dava
um sopro a mais de vida.
Se eu fosse essa vida
me sentaria ao meu lado
um pouquinho só.
Daria uma pausa nessa briga vã
E que a gente nem se lembra
qual foi mesmo a sua causa..
Me dava um abraço
estreitaria nossos laços
aliviava um pouco esse cansaço.
No frio e solidão dessa madrugada
conversava um pouco
e muito a gente ria.
E quando amanhecesse o dia
eu diria adeus a ela
e com a alma um tanto leve
pra outra vida eu partiria.
Poeta e Poesia II
Há dias em que a poesia flui serena como água
de riacho, como sorvete de chocolate com calda
de caramelo derretendo em dia quente, escorrendo
pelos dedos, respingando doçura, lambuzando
tudo a nossa volta. Nesses dias a vida tem gosto
de jujuba, confete, brigadeiro e marshmallow.
Tudo se torna tão doce, que o doce da poesia
impregna por completo o poeta, de forma que
a distância entre poeta e poesia é a mesma que
separa a areia do mar.
Sorvete
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Quando amadurecido.
O passa dos anos, discerne todas
As variáveis de possíveis formas
De conviver com a conjugalidade,
Possível.
Estar em um só coração. Precisa antes
De tudo e verdadeiramente, estar.
Jogos de sedução.
E expectativa do que deveria ser,
É o eterno, atuar canastra.
Onde, o que só perde é o tempo e
Realizar do amor.
Outras formas de estar no tempo e espaço,
Se torna prioridade na vida.
É quando o macho não cresce, como homem.
E a mulher. Não encontra nunca o seu lugar.
Que é no coração de um homem.
O resto é perda de tempo.
O medo e cálculos. São desculpas para vir
Passar o tempo. Se fascinando com confetes
De plásticos. Jogado a cada momento,
Por bengalas, coadjuvantes da peça
Mitológica alto induzida.
Que diferença haverá , daqui a cinquenta anos?
O amor deve ser merecido.
Um alimento de plástico. Não alimenta.
Da impotência, não tão importante.
Da substituição, enganosa. Da natureza,
De cada do ser humano.
Que alcança a plenitude.
Ter razão. As vezes não leva a felicidade.
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Platonizar um amor.
É mesmo que.
Ver um sorvete delicioso derretendo ao sol.
Sem poder saboreia-lo.
Com medo. Se lambuzar-se.
Marcos fereS
Resumo da minha vida é:
Pensar que era sorvete, mas na verdade era feijão,
Pensar que era promoção, mas bem pequeno estava "5 x",
Pensar que era amizade pra sempre, mas levar uma furada de olho,
Pensar que era uma música foda, mas era a vinheta do rádio,
Pensar que era pra sempre, mas ouvir Renato Russo cantar que o "pra sempre sempre acaba"
Pensar que era amor, mas na verdade era fome.
Dinheiro pode comprar quase tudo, até felicidade através de um sorvete, menos amor. Amor verdadeiro nenhuma fortuna no mundo consegue comprar.
Um sorvete para sua alma!
Tem pessoas que passam a vida em busca de inimigos...
Quando só precisariam voltar os olhos para sua própria família...
Porque? A inveja, pois nela esta seu antes é seu durante e sempre estará contido em seu depois.
Falando em sorvete derretido, acho que, ficar esperando, dando uma brincada, uma mexida, até ficar derretida, molhada, a coisa toda fica mais gostosa pra comer, saborear...
Engordar me deixa mal, mas sorvete é minha perdição. E se for de banana caramelada é um verdadeiro pecado. Mas, graças a Deus eu desenvolvi uma grande força de vontade contra a minha gula.Ops! Será mesmo que eu resisto a esta travessura deliciosa?
A cada conversa, cada sorvete não combinado, o papo é diferente, mas a intenção é estar ao seu lado.
A vida é como um sorvete, se não a aproveitamos ela derrete e escorre pelas nossas mãos sem que a tenhamos saboreado.
UM CAFÉ, UM SORVETE E UMA CONVERSA (PART I)
Era hora do sol sair de cena vagarosamente – bastava que oferecêssemos nossa atenção a ele e lento fazer-se-ia -, pois assim podíamos apreciar a chegada do ocaso. E assim o foi. Neste dia preferi por passear sozinho. Nada como uma tarde em boa companhia, a minha própria. Longe desta ser uma postura egocêntrica, mas apenas uma atitude de alguém que aprendeu a apreciar a sozinhez de quando em vez. Enfim, já andando por horas decidir sentar-me para sossegar as pernas. E com isso permitir com que os ventos dos 4 cantos apossassem-se de meu corpo. Fiquei ali e relaxei por alguns instantes. Já saciado do banho das brisas fui até uma loja para comprar algo para beber, pois a “sede” fez-se presente. Olhei, olhei novamente, contudo tantas eram as opções com as quais me deparei no cardápio que me fizeram não conseguir nada escolher. A atendente – que por sinal fora educadíssima – disse-me a seguinte frase: “O que acha de um simples, saboroso, clássico e não tão quente café?”. Claro, disse eu. Como não pensei nisso antes. Adorei a pedida. Escolhi, então, um lugar distante e silencioso – como de costume - para acomodar-me e degustar pacientemente o meu café. Nisso, vejo chegar ao mesmo estabelecimento em que estava uma “amiga” – essas aspas que sempre me amparam. Sabe aquela moça pela qual você já foi apaixonado nos tempos de escola, entretanto para a qual nunca se declarou? Aquela pela qual você suspirava em silêncio? Aquela pela qual noites em claro ficou? Aquela pela qual você conseguiu apenas uma amizade? Pois é, essa mesma, vítima de nosso amor platônico. Bons tempos essas paixões infantis – como se toda paixão não tivesse essa marca piegas, enfim. Ela entrou e pareceu-me procurar por alguma coisa. Procurou, virou e revirou a cabeça e os olhos por todos os lados, entretanto nada encontrava. Vi que ela estava para sair de lá com ares decepcionantes, porém não a deixei ir. Solicitei à garçonete que a fosse chamar para que me notasse. Foi ai que ela me viu e trocamos acenos e sorrisos. Fiz gestos para que ela viesse para perto de mim e assim pudéssemos conversar. Ela veio – para minha alegria. Ficou de pé diante de mim que, automaticamente, fez-me levantar também. Perguntei-lhe se ainda lembrava de mim, pois já faziam alguns anos que não nos víamos. Ela disse: “como poderia esquecer de você”. Abraçamo-nos. Nessa hora fui tomado por uma euforia interna. Perguntei a ela o que fazia naquele lugar e ela me disse que estava esperando uma amiga, porém que até aquele momento não havia chegado. Propus-lhe que se sentasse comigo para espera-la e quem sabe tomar ou comer alguma coisa até lá. Ela, inicialmente, relutou, disse estar com pressa e que não queria me atrapalhar. Disse a ela que seria um prazer tê-la como companhia e fazer-me de companhia a ela até a possível chegada de sua amiga; que em nada atrapalharia, pelo contrário. Ela, então, finalmente, disse sim – mais uma vez para minha alegria. Perguntei-lhe se desejaria pedir alguma coisa e apontei a ela o cardápio sobre a mesa. Com o tom de voz delicado, disse ela: “Acho que vou tomar um sorvete de açaí com tapioca”. Excelente! Que venha o soverte paraense, disse eu tentando ser engraçado – com louvor. Gargalhadas e risos surgiram em nós nesta hora. Com um ambiente mais descontraído instalado, perguntei-lhe como estava a vida. O que andava fazendo. Planos. Projetos, enfim. Queria saber dela e como encontrava-se naquele momento – uma forma de matar uma saudade dantes inexistente. Conversa vai e conversa vem e nós já tínhamos sabido muita coisa um do outro. Ela já havia terminado de tomar o soverte e eu já havia terminado de tomar o meu café. E adivinhem só? Perfeito, ela não apareceu – para minha felicidade. Ela me disse que já estava ficando tarde e que teria de ir, pois seus pais haviam combinado de irem busca-la para um aniversário. Antes de irmos – disse eu - o que acha de apreciar a saída do sol? Veja, está acontecendo. Ela aceitou e percebi o quão alegre ela e eu estávamos naquele momento. A boca dela não conseguia conter seus lindíssimos dentes. Escoramo-nos na orla e lá permanecemos até o cair da noite. De repente o celular dela toca e ela o atende. Adivinhe só quem era? A amiga? Errado. Eram os pais dela a chamando para ir embora. (CONT...?)
fico sentado na calçada,como uma menino
que espera o carro do sorvete,esperando ansioso,pra ver teu sorriso ,
querendo teu abraço e sabendo ,que o mais gostoso foi você esta ali”
Coraçao
Bolachinha,Bolachinha
Pimentinha,Pimentinha
Leite,com
Sorvete
Rima,com nosso
Clima
Consolaçao,e com
Coraçao
Que,bati,bati
E que ja bateu
Quem vive com isso sou eu