Adoro essa Menina
Como...
Garotinha inocente de
colégio ainda sinto Borboletinhas
se agitando no meu estômago
cada vez que tu me olha
Das coisas que amo.
Algumas tem cheiro,
outras apenas imagens.
Algumas tem gosto,
outras apenas saudades.
Algumas tem risos,
outras apenas lágrimas...
Das coisas que amo.
Amo inteira,
não sei amar metades.
Juntei os sonhos que realizei e outros que só sonhei e fui costurando... Sonhos que eu dividi e outros que reprimi e quando vi, tinha nas mãos uma colcha de sonhos.
"Hoje eu acordei tão certa de tudo. Sabe quando você se sente bem? Diferente! -Um vestido.. -Um batom... E pronto... Posso hoje enfrentar um mundo. Mas o que eu quero mesmo é aproveitar. Gosto desse momento, em que não tenho medo de me olhar. Estou plena de mim... E quando estou assim, Sou tudo"
Vou caminhando pela rua
Sozinha pela estrada
A lua é minha amiga
Única e fiel companheira
Que observa serenamente
Cada passo e direção
Pena só poder contemplar
Mas tu me inspiras
Me conta seus segredos
Nas mais cálidas noites e frias
Despertando no meu profundo ser
Dores e agonias
Prazeres e desejos
Porém, continuo sozinha
No meu caminho
Tendo você
Oh, bela lua,
Como única companheira.
Há uma poesia que anda pelos ventos
Escrito nas estrelas para mim
De uma amor viajante
Que caminha sob as águas
Voa nas nuvens
A minha procura
Não vê o tempo
Não conta as horas
Apenas aguarda o momento esperado
Há um poema escrito nas estrelas
Desse amor viajante
Que mesmo distante
Há de vir de encontro a mim...
As borboletas proliferam nosso amor como o pólen:
bailam com a delicadeza dos nossos sentimentos...
Retiram do mel e das flores espalhando pelo céu e ar,
a doce essência de amar!...
O abraço é portador de um número infinito
de sentimentos, e é tão mágico,
que sempre transmite o que precisamos dizer,
sem que digamos uma palavra.
Cumplicidade.
De você assim sou...
Tua... Totalmente... Unicamente
Apaixonadamente... Fêmea no cio... Ardente
E deliciosamente cúmplice na Forma intensa
De se fazer amor em comunhão de corpo e alma.
Laura, seu nome tornou-se uma prece.
Algo encantado que povoa meu ser
nos mais íntimos cantos.
Laura! Digo sempre quando sinto
bater na porta; toc toc... saudade.
Seu nome tornou-se um sussurro.
Algo mágico que inunda meu ser
numa sedenta vontade de tê-la comigo.
Laura! Repito sempre quando sinto
bater na porta; toc toc... saudade.
Laura, seu nome tornou-se uma força.
Algo impulsor,
tão bela esperânça.
Estimula meu ser a caminhar com fé.
Toc toc... pode entrar e morar.
O seu sorriso é como varias cores que se misturam dentro da minha cabeça, é como verde, vermelho, amarelo, azul e rosa. Também é manchado em um preto tão escuro quanto a luz da noite, a noite que parece com os seus olhos que olham para dentro da minha alma e fazem-me sentir especial e todo dia eu conto as horas para me perder nas cores que é olhar para o seu sorriso.
Mas concluí que talvez justamente esse seja o grande desafio da minha vida. E vamos lá. Adoro desafios.
Já devo ter mencionado um milhão de vezes que adoro as sensações que acompanham os acontecimentos. Mas o problema às vezes é quando eu não tenho lá muita coisa pra ocupar a mente e o coração e surge assim, como quem não quer nada, um ser humano vestido de azul e com um sorriso bem largo pra dizer que quer entrar na minha vida. Eu sei que a metáfora não foi das melhores, mas isso foi só pra que você entenda que eu deixei você entrar e agora você simplesmente estacionou na porta me deixando com cara de origami lhe esperando no sofá.
Acontece que eu sou muito sentimental, extremamente exagerada e altamente dependente. Mas não é disso que eu quero falar, e sim dessa sua repentina mania de me querer, pra que eu assim te quisesse e você, do nada, não estar querendo mais. Isso acaba comigo. Mas não é culpa sua, eu sei. A culpa é do meu exacerbado equívoco a respeito de suas palavras, ações e olhares. Você não veio com manual de instruções e eu acabo metendo os pés pelas mãos na tentativa de te decifrar, todos os dias. É sim, não dê risada, eu tento entender até o seu silêncio e a sua demora. Esmigalho cada gesto, cada frase, cada ''qualquer coisa'' achando que há um propósito maior quando você sorri e me pergunta como estou.
Daí que eu andei procurando as palavras certas em mim pra tentar fazê-lo entender que isso não é um contrato nem nenhum tipo de desespero neurótico. Na verdade, é até muito simples, eu só não quero dar relevância ao que não merece, nem mergulhar de cabeça numa piscina rasa, sabe?
Portanto, se você quiser, você fala, certo? Não demonstre, diga. Afinal, como já deve ter ficado óbvio, não sei entender gestos. E o mais importante: se não quiser, simplesmente se afaste. Me deixe cá com meus botões, com meus retalhos e cacos. Eu sempre me consertei sozinha, só preciso de tempo e muita cola.
A cola, nesse caso é a certeza. Eu preciso ter cer-te-za, entendeu? É isso.
Daí a eterna impaciência, e adoro ver seus olhos de rapariga rondando a enfermaria: eu, o relógio, a televisão, o celular, eu, a cama do tetraplégico, o soro, a sonda, o velho do Alzheimer, o celular, a televisão, eu, o relógio de novo, e não deu nem um minuto. Também acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, para pensar no galã da novela, nas mensagens do celular, na menstruação atrasada.