Adorei ter Conhecido Você
Oi, filhotinhos. Acabei de conhecer você, mas já te adoro. E você, você também, e você. E você. Espere. Falei que te adoro? Eu não sei, então vou falar de novo. Eu te adoro.
Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Eu quero te conhecer. Quero saber do que você gosta, do que odeia… mesmo que seja eu.
90% das pessoas que você conhece nesse mundo, só gostam de você enquanto você oferece alguma vantagem, sejam eles amigos ou familiares.
E, quando você as trata da mesma forma que te tratam, você vira inimigo!
Você é alguém. Deve ser alguém ótima, só não pude descobrir. Gostaria de ter conhecido você de verdade.
É bom saber que você é uma opção confiável para alguém, eu particularmente conheço o gosto amargo de lutar batalhas ‘sozinho’ e sinceramente, isso influencia muito no resultado final.
Por dentro podemos até julgar, mas na realidade, por fora estendemos a mão.
É de nossa natureza, ou deveria ser.
Somos às vezes neblina ao invés de sermos amanhecer ensolarado, pra quem se vê na escuridão.
Você não gosta disso, então você conhece pra onde você pode ir
Porque as ruas são meus palcos, e terror é o meu show
Psico-análise tentou me diagnosticar sábio
Foi uma brincadeira, o irmão brutalmente morto
Amor a distância
eu nem te conheci mas gosto tanto de você me apaixonei no seu sorriso seu olhar vem me enlouquecer a gente só se fala por mensagem no WhatsApp eu com minhas graças e você entre risadas
Ah é tão difícil falar ao mesmo tempo dizer essa distância entre eu e você
É tão difícil nós dois morando tão longe eu aqui no Mato grosso e você em Belo Horizonte
Eu só queria poder estar te dar um beijo e abraço e te ver sorrir
Tentando esquecer você
Conheci um outro alguém
Não te esqueci meu bem
Mas estou gostando
desse além...
Ai um dia te conheci e mudei por ti, e você passou a não gostar mais de mim porque eu não era mais o mesmo que você conheceu.
Há pessoas que você não conhece, mas que gosta. Essas mesmas pessoas, você pode não gostar quando conhece-las.
E agora eu gostaria que nunca tivéssemos nos conhecido
Porque você é muito difícil de esquecer
Enquanto estou limpando sua bagunça
Eu sei que ele está tirando seu vestido
E eu sei que você não, mas se eu perguntar se você me ama
Eu espero que você minta, minta, minta, minta, minta para mim
Ele te conhece há 7 meses
Há 7 começou a gostar de você
Há 6 ele se apaixonou
Um rapaz tímido que conhece tão pouco sobre o amor
Ele mudou tanto pra tentar de conquistar
Mesmo sabendo que aquilo não chegaria em nenhum lugar
Por outra pessoa ele nunca sentiu isso antes
Desde esse dia você é o pensamento dele constante
E até hoje ele não conseguiu te esquecer
Em meio mentiras e decepções
Ele ainda olha o celular
Esperando uma mensagem sua encontrar
Ele não conseguiu se ajustar
Ele tem medo de te esquecer
Ele tem medo de nunca conseguir te esquecer
Ele pensa em você em cada instante do dia
Ele olha pra lua e lembra do teu olhar
Ele olha as estrelas e lembra do brilho do teu sorriso
Ele sente o sol e lembra do calor que poderia ser o vosso amor
Ele só sabe que tudo mudou
Em meio ilusões e decepções
Nem tudo ainda faz sentido
Ele tenta, mas falha
E não consegue entender o motivo
De nunca ter te esquecido
Você que gosta de desobedecer as regras humanas da boa convivência, alegando não conhecer as Leis, no dia do seu julgamento divino, vai dizer a Deus que não conhecia os Dez Mandamentos?
Quando você não tem uma boa explicação para gostar ou desgostar de alguém, é hora de procurar conhecer melhor você mesmo.
“Pense nas casualidades que fizeram você gostar de quem se gosta, conhecer quem se conhece. Pense nas milhões de escolhas que levaram você a estar lendo este conto. Ou em como cada ação pode ser modificada em um pequeno instante.
Pense nas aleatoriedades que levaram Cecília a conhecer Enzo.
A maioria das pessoas não se dá conta de que um simples acaso pode mudar qualquer rumo. Em uma escolha, seu inimigo pode virar seu chefe, ou em outra, seu chefe pode transformar-se no amor de sua vida. Vai entender..
Era dezembro de 1963.
Uma eventualidade numa fila de cinema. Um encontro. Uma história. Tempos difíceis. E o escondido passara a ser comum e deliciosamente perigoso. Ela lia histórias para ele, já ele cantarolava pra ela. E assim o tempo passava. Enzo era um destemido viajante que possibilitou Cecília a ser desafiada, encarando um mundo fora de sua zona de conforto. Mas não podiam ficar juntos. Enzo era liberdade bruta e ela um diamante lapidado de estímulos bem pensados. Cecília era medrosa, acima de tudo.
Como uma história de final premeditado, a pequena Cecília viu-se obrigada a partir. Medo. Prometera que seria a última vez que veria seu amado. Numa bela tarde nas montanhas, ela chorava, desarmada.
“-Não se preocupe, Cecília. Não se preocupe que nada reluz mais do que o brilho do teu sorriso.” – disse Enzo enxugando suas lágrimas.
Por um momento ela acreditou e sorriu pela última vez. O pôr do sol era um aviso e o nascer dele uma advertência imutável. Ah Enzo, mal sabias tu que nunca mais tornaria a ver Cecília.
Enzo nunca conseguira compreender o que fizera de errado para ser esquecido daquele jeito.
Mas é assim mesmo, pessoas vem e vão, entretanto algumas não conseguem partir. São as mesmas que não conseguem expulsar o que já deveria ter ido embora há muito tempo. Não se consegue encontrar a força com que as outras pessoas têm de desatar esses nós de convivência com tamanha facilidade. Você tem medo de quê uma vida não seja suficiente e que só lá no final perceba o que a sensibilidade nunca lhe pareceu consentir. Que a gente morre. E renasce. Re-descobre. Re-conquista. E morre de novo, mas nunca é igual. Era para ser revigorante, evolução obrigatória. Era pra ser. Observa-se que o coração palpita, mas está morto. As ilusões o abastecem e a esperança o deixa pulsando leve. Encontra-se um vazio. Levando todos os pensamentos de toda uma vida à uma falência múltipla de um todo. É como um sopro. É um fantasma emocional que transpira arrependimentos e lhe faz notar que não existe apenas um rumo, eles são infinitos.
Esta é Cecília no dia de hoje.
Ela não gostaria tanto assim dele se não fosse aquele cinema em 1963. Não o conheceria.
Não visitaria a velha sala de cinema a cada década mesmo sabendo que aquele instante nunca retornaria. Saudade é aquele sentimento egoísta o qual não queremos que a pessoa saia de perto e não admitimos que elas possam ser felizes distantes de nós. Enzo não conseguiu ser feliz. Ela também não. Apenas com ele, Cecília aprendeu que o futuro é incerto e o presente é realmente um presente. Uma dádiva.
Mas o futuro deles nunca existiu. Não se pode reprimir a coragem e fazê-la ser menor que o medo. 1963. O trem saía às 12hs e tanto ele quanto Enzo partiram sem Cecília. Medo de novo.
A única coisa que Cecília recordava era de que Enzo sempre ria alto quando James Dean roubava um beijo da moça bonita do filme. Enzo nunca a roubara um beijo, mas iria pedi-la em casamento assim que se acomodassem no tal trem, contudo ela nunca aparecera.
Cecília tinha medo de que não fosse o que queria para si ou que não realizaria seus sonhos de menina ao lado de Enzo. Que covardia. Mal sabia ela que se jogasse suas malas num vagão rumo ao Leste de algum lugar, nunca seria tão feliz e completa. Ah Cecília, vocês teriam filhos lindos. Ela ainda lembra-se do olhar cinzento de Enzo a convencendo de que qualquer problema seria resolvido num abraço e palavras confortáveis.
Ela não esquecera os lugares da poltrona vermelha, assim como o número da plataforma, o mês, o ano.. Ela apenas esquecera de que o tempo não era seu amigo e que apesar de viver por tantos anos, não sabia de onde tirar algumas histórias felizes para contar aos seus netos. Ah Cecília, quantos desenganos.
Mesmo depois de décadas ela ainda consegue ouvir as gargalhadas dele ecoando nas paredes do tal antigo cinema. O que a deixa momentaneamente feliz e a faz se arrepender amargamente por não se entregar de corpo e alma a loucura quando teve chance de ser plenamente feliz. Indo ao encontro de Enzo na plataforma 7 naquele dia de chuva...”