Adolescência
Na infância somos moldados...
Na adolescência e juventude pesquisamos
Para tentarmos descobrir...
Como sermos felizes na vida adulta.
A maioria das nossas pesquisas...
Não dão em nada:
Algumas interrompem precocemente a vida;
Outras, as mais cautelosas e idealistas,
Tornam-nos chatos e desesperançosos...
Passei a minha adolescência toda acreditando que era de um só lugar, já na juventude fiz as minhas malas e parti sem muita direção de onde queria chegar, pois eu achava que eu poderia ser de outro lugar. Hoje descobri que não sou de lugar nenhum, sou do mundo todo, do universo inteirinho, sou de onde posso ir, de onde posso partir e de onde posso chegar.
Sei que na adolescência a gente julga demais, fala demais, erra demais. Porém, às vezes, um simples comentário pode destruir a autoestima de alguém para sempre.
O Passar do Tempo -
Até minha adolescência
(exceto para lembrar-me
as datas e horários dos meus programas de TV favoritos),
como um bom adolescente,
eu não sabia bem para quê
serviam relógios, despertadores
e calendários.
Pra mim,
eram desnecessários
e eu me sentia alheio
a tudo.
De uma maneira mais consciente,
não tinha a percepção do
passar do tempo.
Assim,
me sobrava tempo
para a liberdade
de não temer
as horas,
os dias,
os meses,
os anos.
Mas chega uma certa idade
que passamos a nos relacionar diretamente, de uma maneira
um pouco mais íntima,
com o Tempo.
Dormir, comer, passear,
trabalhar...
tudo passa a ser controlado, contado, cronometrado,
medido.
Passamos a ter que nos
moldar para que, de algum
modo,
caibamos naquele dia.
(Inevitavelmente sempre
há sobras).
Então
espalhamos relógios,
despertadores, calendários
por todos os cômodos, cantos
e caminhos.
Sentimos na pele e ossos
e mente o passar
dos anos.
Começamos a perceber
coisas que, antes,
pareciam não
existir.
E,
hora ou outra, esquecer
outras.
Às vezes
começa perto dos trinta;
às vezes aos trinta, perto
dos quarenta,
não sei.
Mas tenho a impressão
que mais na frente,
bem mais lá na frente,
ficaremos tão ligados,
tão íntimos do
Tempo,
que a vida não saberá
mais diferenciar-nos.
E
então,
é chegada a hora.
A beleza física é uma verdade relativa temporariamente ilusória.
Sim, especialmente na adolescência muitos de nós somos escravos da beleza física. Só mais tarde descobrimos o quanto nos enganamos com tanta ingenuidade.
Acredito que a beleza física tem um papel forte para inflar o ego (daqueles que acreditam que a tem), mas penso que tal fato é nocivo na vida dessas pessoas, quando elas finalmente percebem que “essa beleza” é efêmera.
Ah, é óbvio que tem as vantagens financeiras: um rosto bonito, um corpo bonito ou algo assim são ótimos para serem mostrados em comerciais, propagandas, etc. "Ah, é colírio para os meus olhos”. A frase muito usada, né?
Queridos, não quero aqui desvalorizar a beleza física, quero apenas colocá-la em debate, quero apenas lembrar que ela não é e nem deve ser mais importante do que os relacionamentos de amizade, de profissão, de convivência.
Ouve-se muito: “Ela é muito bonita pra ele.” Ou vice-versa. Como assim? Não é o caráter que é mais importante? Pois é, absorvemos essa cultura.
Lembre-se:
A tua beleza está no teu interior, a tua beleza está na serenidade que tens de viver cada dia plenamente, contemplando as coisas mais belas da vida.
A tua beleza é a tua empatia, o teu afeto, o teu carinho, a paz que tu transmites aos outros. Ah, que rara beleza!
A embalagem do corpo, aquela capa protetora dos seres humanos são apenas detalhes que um dia acabam e só resta a frase: “Poxa, ela/e era tão bonita/o”!
Na minha adolescência já sabia tudo, com o passar dos anos fui aprendendo, e hoje reconheço que pouco sei.
Na adolescência acharmos que sabemos tudo, com o passar dos anos tudo que aprendemos não é o bastante, na velhice temos a certeza que temos muito para aprender.
Aprendi na adolescência:
"Uma mulher feliz é a alma da casa".
Hoje sei que qualquer pessoa feliz é a alma em qualquer lugar.
Felicidade é um estado de espírito, irradiando positividade.
Felicidade, por ser tão especial, não se ganha, se conquista.
E os que sofrem? me perguntam.
Eu respondo: os mártires dos circos romanos iam para o martírio cantando.
Esta a diferença!
Sofrer todos sofrem.
Sofrer esperando em Deus é que faz a diferença.
Traz riso ao rosto e esperança ao coração.
Faz os olhos brilharem.
Traz luz, faz luz.
É luz!
um tapa na cara na infância
uma briga familiar na adolescência
um pai alcoólatra
uma mãe desnorteada e
uma geração de filhos traumatizados.
Marcas do Tempo
Quando na adolescência,
ainda sem muita experiência,
ouvia de meus pais:
“quero ver meus filhos bem,
com princípios morais e éticos sempre.”
Essa marca não se apagou com tempo!
Na vida, em todos os momentos,
os valores humanos
constituíram a nossa a essência,
que tenhamos presente, eternamente,
esse belo ensinamento.
Essa marca não se apagou com o tempo!
Sigamos alimentando sonhos,
que a coragem, a fé e a esperança
continuem sentimentos importantes,
que nos conduzam
a uma evolução constante.
Essa marca não se apagou com o tempo!
Que as novas gerações,
mesmo com o passar do tempo,
levem consigo esse exemplo,
e incorporem em suas ações
esse rico fundamento.
Essa marca não se apagou com o tempo!
Que o amor, o respeito e a solidariedade,
sejam valores consistentes,
tornem-se conduta permanente,
na construção da sociedade
e na transformação da humanidade.
Eu exalto este Deus
E aprecio sua inteligência
Por dar a morte ao homem
Logo após a adolescência
Imagina viver pra sempre
Este ser sem consciência
Que rouba o seu semelhante
E não demonstra clemência.
Geralmente, a esquizofrenia inicia-se na adolescência ou na fase inicial da vida adulta e muitas vezes os comportamentos característicos no início da doença se confundem com crises existenciais próprias desta fase da vida, mascarando desta forma seus sintomas.
Na nossa adolescência, há muitas guerras com nossos pais e familiares. E quando envelhecemos nos damos conta, ás vezes tarde demais, que só queriam o nosso bem.
Aí percebemos o valor da vida, de cada momento. Também vem a culpa por não ter sido capaz de apreciar cada segundo da forma correta.
Então enquanto é cedo, e temos tempo, viva cada momento como se fosse o último, nunca haja no calor do momento, porque tudo passa e as memórias ficam.
Faça boas memórias, das quais nunca tenha que se arrepender.
Senhores e senhoras da terceira idade: não façam nada que pertença à adolescência ou à juventude, em termos de acompanhar suas atividades radicais, senão vão tirar antecipadamente a vaga deles nos hospitais e nos cemitérios.
Amor adolescente
Aquele sentimento verdadeiro da adolescência ainda habita em meu peito.
Você é o grande e eterno amor da minha vida.
Mesmo não! Estando aqui.
Durante meu crescimento – infância e adolescência –, as mulheres sempre estiveram mais no meu radar afetivo. Na escrita, a personagem feminina me parece mais profunda, com mais camadas, um desafio.