Adolescência
Na infância e adolescência não provocava briga, mas quando ela surgia encarava para mostrar que sabia brigar, ate porque isso era a atitude que dignificava o proceder do sujeito homem.( cabra macho).
Hoje com a cabeça branca, descobri que é melhor correr que ficar e apanhar!
A paixão nos leva a adolescência todos os dias.
Mas será a paixão algo que deveria durar para sempre?
Será que deveríamos nos deixar levar pela paixão todos os dias desde o principio da mesma?
Telefonemas madrugada a fora, sair todos os dias pra comer fora, bailes, festas, reuniões infinitas com pessoas que nunca vimos, filminho com a galera, acampamento sem dia pra voltar pra casa, deixar de viver sonhos pessoais para viver os sonhos alheio.
Ha um “que” de egoísmo na paixão. Há um tanto de irresponsabilidade nela. Há muita alegria e sorrisos e desejos e loucuras e calmaria e agitação e mais desejo e sentimentos sinceros com verdades mentirosas, tudo isso pra não magoar pessoas que nem sabemos se amanha ainda estarão apaixonadas!
Deixe sua paixão evoluir, se esforce para isso.
O Amor nos leva a maturidade todos os dias.
Aborrecemos na adolescência, passamos a era dos 20, dos 30... e as mães sempre tão zelosas e preocupadas conosco. Sou feliz demais pela mãe especial que tenho, um presente de Deus.
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência
Todos nós temos nossos jardins, com nossos perfumes...cheiros da nossa infância, adolescência, pessoas, lugares.
São tantos...Cheiros inesquecíveis,,,que nem sabemos o qual escolher!!!
ADOLESCÊNCIA
Eu corria e não parava,
Eu falava e não ouvia,
Pois queria apenas falar, falar, falar...
Na verdade, eu gritava
Para alguém me escutar,
Mas ninguém me dava ouvido,
E eu voltava a falar:
Falava disso, daquele, daquela,
Do nada, de tudo e da guerra...
Para alguém me encontrar.
Foi assim durante dias, e meses, e anos...
E eu não sabia onde eu estava;
Ora aqui, ora ali ou acolá,
Sinceramente eu não parava.
O mundo era pequeno pra mim,
E eu, pra ele, grande demais;
E não houve harmonia entre mim e o universo;
Corri, gritei, lutei, mas não obtive sucesso.
Realmente, não achei o que eu queria,
Pois, na verdade,
Nem eu mesmo sabia.
Só mais tarde,
Encontrei a minha identidade!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
Somos: Inocentes enquanto criança, rebeldes na pré-adolescência, sonhadores na adolescência, poderosos na maturidade; na velhice... a referência.
Na adolescência eu já tinha o pressentimento de que tudo o que não dissesse respeito diretamente ao destino e aos sofrimentos dos seres humanos era só algum tipo de frescura. Praticamente todos os adultos em torno me pareciam crianças brincando. Ninguém era sério.
Cheguei a essa conclusão não porque tivesse sofrido muito, pessoalmente, mas porque tinha VISTO muito sofrimento, muito acima do que eu podia explicar ou consolar.
Aos quatorze anos, meus olhos já estavam cansados de ver tristezas.
O universo que eu via era uma imensa creche, onde todo mundo estava dodói, mesmo com os bolsos cheios e estourando de saúde.
Nada me deprimia mais do que a autocompaixão do homem rico, que cuidava de si mesmo como se fosse um doente terminal.
O único exemplo de força que me chegou, e isto só por volta dos vinte anos, veio do meu amigo Otto. Ele NUNCA era o coitadinho que não tinha tempo para os problemas dos outros.
Na adolescência, quando ela o via, pressão caia e mãe dizia: Bote sal em baixo da língua.
Ela obedecia e adormecia, pálida de tanto amor. Foram muitas paixões.
Já mais madura, quando o via, ficava dura. Pressão nas alturas.
Tirou o açúcar, o glúten, a gordura e principalmente o sódio.
E agora dormia roxa.
Roxa de ódio.
Desde a minha adolescencia, luto contra a injustiça e a hipocrisia. Vale a pena! Meu sono é tranquilo, minha digestão é boa!
A construção do caráter é um processo e deve ser direcionado na infância até a adolescência. Os pais são fundamentais nesse processo, pois devem conduzir os filhos nesse momento. Quando esse direcionamento não acontece no período da infância, ele acontecerá, obrigatoriamente, em algum momento, possivelmente por outras pessoas que não os pais e dentro de outros aspectos e contextos que não a Família. Acontece que, sendo assim, esse desenvolvimento necessário pode acabar gerando sofrimento, problemas emocionais e de codependência e dificuldades de relacionamento em geral. Os pais são os primeiros professores dos filhos, e como tal, têm a responsabilidade de prepará-los para a vida.
Adolescência é uma época muito importante,nós descobrimos o que é certo,errado,o que é bom e ruim.
Descobrimos todos os sentimentos existentes e se bobiar até inventamos alguns.É uma época em que em um minuto somos fortes e confiantes e que com um simples piscar dos olhos achamos que somos fracos e frágeis.
Amamos intensamente e sofremos mais ainda,queremos mudar o mundo mas também estamos com preguiça de fazer isso.
Precisamos demonstrar tudo o que sentimos,mas na maioria das vezes não conseguimos fazer isso,ou quando conseguimos não somos entendidos e sim criticados.
Cada um do seu jeito tentando ser o mais normal e natural possível,tentando sempre se encaixar em mais um rótulo que a sociedade nos impõe.
Estamos sempre tentando acertar,mas não sabemos que são os nossos erros que nos fazem tornam uma boa pessoa e sermos humanos.
Queremos segurar o mundo com as mãos,somos mega exagerados,somos apenas adolescentes querendo aprender sobre a vida.
Quando as pessoas perceberem que suas atitudes na adolescência,trarão reflexos no futuro,só refletirão sobre isso quando ficarem velhos e lamentarem o que não fizeram lá trás!
Quando a gente é criança nosso caminhar é leve e inocente pra chegar à adolescência, e quando chegamos lá começamos a acelerar os passos e quando chegamos à idade adulta começamos a desacelerar e nem notamos a velhice chegar e nossos passos ficam presos num tempo que ficou pra trás.
A infância passa, a adolescência também passa, mas a juventude deve ficar para sempre como companheira da nossa maturidade.