Adeus Morte
CUIDAREI DE MIM
Se me der Adeus e for embora...
Me faça um favor...
Não precisa apagar a luz e nem fechar a porta
Assim evita que as pessoas pensem que não tem
ninguém aqui dentro de mim,e tem sim...
Você poderá até ir,mas eu ficarei
Ficarei para arrumar a bagunça que você deixou
Ficarei para cuidar do que mais me interessa
Minha própria vida!
Egoismo
O pior da separação não é o Adeus...
O pior é quando a pessoa em questão inconformada
Fica criando estradinhas alternativas construídas sobre
pessoas inocentes tendo por objetivo que todos sofram também!
"Sofrer não é fraqueza...fraqueza é não querer sofrer sozinho"!
Para começar uma nova etapa…
tem que encerrar outra…
não tenha medo de dizer "adeus",
faz parte do aprendizado…
faz parte da vida...
O que é um adeus?
Quando vc pega a pessoa que já foi a + importante de sua vida escudando uma música comum aos dois, vc interroga o adeus...
VIAJANTE
(Amor a Belo Horizonte)
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Destino traçado, certo ou errado, sem parada obrigatória.
Pausa ao acaso, caso, descaso
E seguia.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Deslumbrei um Belo Horizonte, atraquei num Porto Seguro,
Bahia.
Fiquei inseguro e de Canoa Quebrada, pelo mar cheguei no Rio,
Tomei banho em Cabo Frio e em São Paulo, Santos
E Maresias.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Paraná, Santa Catarina; Ah!!! Como é linda essa ilha.
Enfim um Porto Alegre, vou visitar minha filha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Dou meia volta, Volta Redonda,
regresso, uma nova trilha.
Cidade da minha infância, tios, primos e minha madrinha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Sigo sem rumo à procura, de uma nova rima.
Um Por do Sol, meu Belo Horizonte.
O final de um grande dia.
Porque é tão difícil dizer adeus ?
Hoje me peguei pensando em você e lembrei que já se foram quase 4 anos e eu ainda tenho vivo na memoria o dia do adeus.
Valeu a pena cada dia vivido, cada momento feliz, cada momento triste, cada briga e cada reconciliação.
Guardo apenas o que foi bom.
Nunca espere o momento do Adeus para reconhecer a importância de algém aproveite o hoje é a oportunidade que você tem.
Eu te digo Adeus!
Com os olhos marejados na despedida...
Com a alma carregada de lembranças...
Mas levarei na memória.. Momentos em que eu te amei!
O tempo parou porque eu te amava...te queria para minha vida
Mas sempre soube que partirias...
Escuta-me amor...
Eu te amei, mas você nunca foi meu!
Hoje tu és apenas uma imagem sem cor... Neste silêncio
que ficou depois de tua partida...dividindo o sofrimento e a dor
com este amor que morre lentamente!
NÃO DE AMOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Os que amam de fato,
sem ser amados,
dão adeus e se tratam...
Ao perdurar o tumor,
às vezes morrem de amor...
mas nunca matam.
Desnaturado
Perdi o meu sorriso e seu
Quando ela disse me adeus
Olha na solidão que deu
Depois de a ter perdido óh Deus
Perdi o meu dia ao nascer
Ao olhar do sol do amanhecer
Quando acordei o sono e aconteceu
Estava la um adeus teu
Perdi a tarde do calor do sol que eloqueceu
Ao ver seu corpo descolado ao meu
Óh! O que fazes com o seu sem meu¬
Será que Deus não fez o que prometeu
Perdi os meus sonhos na solidão
Ah! Se eu pedisse seu perdão
Nas noites todas de inquietação
Talves seria a solução
PARTIDA
A partida sem o adeus,
sem o abraço, insólito.
Uma parte se foi e a tarde nublada,
marcou um rastro desalento.
Olhares que disseram tudo
quando a admiração ausentou-se.
As bocas que não se abriram,
e o silêncio que tanto falou.
As escassas palavras em turbilhões,
flutuando com a brisa rara.
A esperança arrumou as malas,
pediu refúgio. Asilo.
A nostalgia permaneceu,
as lágrimas pediram ausência.
Já sem discurso, o tempo fugaz,
transcorreu dolorosamente.
A pulsação da música,
extinguiu-se, retórica.
A dor, que tanto sufocou,
esquivou-se da alma.
Os redemoinhos, sem forças para reerguer-se,
não mais existirá, se auto aniquilará.
Restará apenas, uma breve saudade,
da lembrança, de uma breve partida.
SINCERAMENTE ADEUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre fui um perito em saltar das relações que apresentem o mais leve declínio. Se tem que haver o infarto, que seja fulminante. Morrer a prazo está fora de cogitação para os meus afetos... os meus.
Toda conquista é gradativa, e vale a pena subir degrau por degrau, porque o prazer é assim. É como beber socialmente; gole a gole. Fazer a língua estalar com sutileza no céu da boca, e sentir bem mais do que o sabor... a essência do que se bebe.
Desconquista, não. Ela não pode ser gradativa, porque neste caso, é agonizar. Se há de reduzir a cumplicidade, frear a entrega ou estabelecer parâmetros, é o começo do fim. Contagem regressiva. Quando percebo essa contagem, prefiro ignorar os degraus e ir direto ao fim, pois é melhor me quebrar do que me consumir.
Não quero mais sua tática de me fazer notar que os tempos mudaram. Que já não somos os mesmos daqueles anos. Rejeito a contabilidade ou administração fria de uma nova forma de afeto, por ser uma novidade somente sua.
No que tange a nossa relação, ainda sou aquele menino e os tempos não mudaram. Não me tornei prudente ou probo. Meu afeto não despertou para os novos rumos da realidade que nos rodeia. Posso dizer que não cresci.
Por esse olhar adverso, essa contramão de conceitos que divergem na forma de revivermos nossa história, resolvi dar adeus. As adaptações racionais, as aparas e a contemporização criam sucos gástricos que me consomem nas entranhas do sentimento.
Pulo da escada que você sugere. Vou direto ao chão, para não chegar lentamente à mornura de uma relação básica. Uma espécie de limbo afetivo que não combina com o que já fomos... ou fui por nós.