Adeus Morte
eu te amo não é sinônimo de adeus, então não me peça pra entender.
dizer não é sinônimo de fazer, então não me peça pra esquecer.
Por mais que se deseje o Fim, ninguém Nunca esta preparado para um adeus definitivo.
O tempo passa e ainda desejamos sentir aquele abraço do amigo de antigamente, lembramos do perfume de certas pessoas e queremos saber como Ela está.
No fundo um dia agente quer ver nem que sega longe... .No fundo agente se importa... mas a verdade é que o tempo acaba, e tudo que começa um dia tem um final! agente só precisa aproveitar cada restinho...cada segundo de vida com quem realmente agente Ama porque um dia Ela se vai! E aí?...
Por mais que se deseje o Fim, ninguém Nunca esta preparado para um adeus definitivo.
O tempo passa e ainda desejamos sentir aquele abraço do amigo de antigamente, lembramos do perfume de certas pessoas e queremos saber como Ela está.
No fundo um dia agente quer ver nem que sega longe... .No fundo agente se importa... mas a verdade é que o tempo acaba, e tudo que começa um dia tem um final! agente só precisa aproveitar cada restinho...cada segundo de vida com quem realmente agente Ama porque um dia Ela se vai! E aí?...
VERSOS DE ADEUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Apesar do presente, o futuro faz ninho;
se nas vias de agora o que sinto resvala,
sei fluir na distância; virar passarinho;
me livrar das correntes; romper a senzala...
Dobro sonho por sonho, acomodo na mala,
quero a rosa e não temo conhecer espinho;
minha carga é só minha, me cabe levá-la,
só meus pés foram feitos para meu caminho...
Sendo assim me desculpe, seguir é missão,
viverei as verdades de cada emoção
que me chama no vento; no clima lá fora...
Dou adeus e confesso que levo a saudade;
se puder vá em busca da maturidade;
seu espelho revela que passou da hora...
Se for pra eu ficar
Com quem não amo
E onde não gosto
Prefiro não ficar
Digo adeus a meus pais
E pra você um 'até logo mais'
Eu volto aí,um dia.
Me acena um adeus,ou mesmo um até logo.
Ou me abraça apertado.
Me jurando agradecer por esses dias por ti guardados.
Segundo os dicionários, despedida significa (entre outros) dizer adeus. Dizer adeus e não um até logo, segundo o meu sentir, representa uma decisão consciente de partir sem passagem de retorno. Ir, sobretudo, em frente. Encarando a ausência de quem resolveu permanecer lá – seja onde for - e não aqui.
Mas esta ideia crua de partida nunca fez muito sentido para mim. Ainda hoje eu procuro entender o contexto da finitude. Do então é isso, acabou. Fim da linha. Au revoir!
Sempre que me coube o poder da decisão, optei por experimentar a doce incerteza de um “até mais!” - que muitas vezes chegava a demorar mais do que o esperado -, a ter que ouvir um seco e indigesto “até nunca mais!”. Ou nem isso.
Confesso que durante muito tempo eu acreditei que a pior parte em ter que lidar com uma despedida, fosse o acordar pela manhã seguinte e perceber que a casa estava vazia. Que aqueles tão habituais sons de vozes e passos haviam, enfim, emudecido. Que tudo aquilo que poderia vir a ser, conjugou-se no tempo passado antes mesmo de ter sido um presente, num presente.
Mas eu finalmente percebi que no final das contas, saber que alguém partiu para não mais voltar não representava em si a dor maior. O epicentro de todo o meu sofrimento.
O que de fato orquestrava - e com mestria – os efeitos da despedida como ato irretocável, era a sensação de que alguém se foi, sem ter, de fato, ido; que é quando a razão olha para os lados e só vê um espaço amplo, porém, oco, e então a emoção vem e diz: - Nâo. Olhe direito! As lembranças estão aqui. Todas elas. Em todo canto. Em cada parede. Em cada piscar de olhos que remete a sorriso. Em cada silêncio que entoa aquela voz reconhecível no meio de uma multidão de outras vozes. Em cada marcação de tempo que faz recordar uma mão que sempre encontrava a outra no meio de uma daquelas noites tempestuosas que inspirava a ficar junto. Unindo forças e sentimentos. Sendo e permanecendo.
Talvez um dia eu amadureça o suficiente para compreender essas coisas acabáveis. Ou talvez continue acreditando que em algum momento acontecerá um reencontro e então o adeus, por fim, se redimirá.
Não sei lidar com o fim de nada. Nunca soube como dizer adeus ao que eu ainda tanto queria em minha vida, não consigo me conformar com o que tanto amo ter que sempre ir embora.
língua felina adeus teus males
proliferas diante a teus encantos,
velado meus olhos em tua língua,
o veneno tinhoso sênio ao fundo...
da tua alma; não pertence a nada...
vulgo sentimento vulgar, na lucidez...
seria a profundeza do teu ser...
a solitude tua arma,no frio,
não existe pois a língua está quente.
por celso roberto nadilo
nao quero dizer adeus
so digo que foi deus
que botou vc na minha vida
nao ensaiamos uma despedida
so baseada em fatos reais
nao gosto de finais
e se fosse um filme
isso nao seria verdade
nao teria que partir
e me deixar aqui
o amor que sentimos
nao diz adeus quando partimos
guardo seu olhar
em uma melodia
e agora nesse refrao
te dou essa cancao
a noite com as estrelas a conversa
de dia no mar a pisar
vc parece distante
parece q esta longe
do meu coracao
quero sair da escuridao
isso me deixou tao,tao
sozinha,perdida
com o coracao partido
com o sorriso destruido
Eu não vou aceitar essa realidade, pode se despedir!
Mas de mim nunca irás escutar um "adeus".
Talvez vc volte, talvez...
Talvez a gente se encontre, talvez...
Depois que te conheci, eu nunca mais te esqueci.
Depois que você disse adeus,
somente eu sei o que aconteceu.
Todo aquele amor, que eu tinha por você,
guardei no fundo do meu coração.
Por que sofrer, por que chorar?
Fingir não ver, se enganar?
Não foi falta de amor, eu não te procurar.
As vezes a saudade batia pra valer
e todos os caminhos me levavam a você.
Eu hoje estou sozinho, não quero mais sofrer
e quem me perguntar eu só vou dizer...
Depois que te conheci, eu nunca mais te esqueci.
Depois que você disse adeus,
somente eu sei o que aconteceu.
Todo aquele amor, que eu tinha por você,
guardei no fundo do meu coração.
Carta a quem já me disse Adeus.
Eu não vou me desculpar pelo lado ruim, nem me perguntar por quantas vezes você pensou em ir embora antes de fazê-lo. Não vou me ater aos rabiscos, aos malfeitos, às partes tortas e a nenhuma dessas coisas que passam pela nossa cabeça assim que somos abandonados. Não vou te culpar por alguma crise de choro ou por alguma cirrose futura, nem espalhar aos quatro ventos alguma história que me torne vítima e tiranize você.
Eu vou sentir sua falta. Aliás, eu já sinto. Sinto que eu deixei escapar a minha melhor chance de ser feliz – e isso não é nenhum estado depressivo que se agrava e se repele automaticamente depois de algum tempo. É conformismo. Constatação das brabas. Daquelas verdades inconvenientes que são pregadas na parede do quarto feito papel de parede que a gente não escolheu. E nem adianta tirar porque a pintura vai descascar e esfarelar tudo. Vai sujar o chão. E as marcas de que um dia eu te perdi vão continuar ali – nas ruínas de um quarto velho e torto no segundo andar de uma casa desalmada qualquer.
Adeus serve pra gente reconhecer no rosto de quem vai embora alguma história da qual tenhamos participado. Os traços do outro vão sempre contar um pouco da gente – principalmente quando a gente ajuda a carregar as caixas, com o coração na mão. Você tinha olhos baixos e meio marejados, e eu sabia que era de saudades da brisa da casa de praia. Dos passeios de barco. Do céu estrelado. E me olhou com tanto carinho antes de me beijar a testa – e eu sei que isso significou muito pra você. Que você foi embora com o coração dilacerado. O meu, em 3/4 e o seu em 7/8. Grudou as mãos suadas antes de devolver as alianças. Mas parece que fez uma força extra-humana para tirá-las dos dedos – é que o costume molda a gente, ainda mais se é voluntário. Moldou o seu corpo. Desacostumou-se aos outros. Se rendeu a minha forma. Mas agora você vai embora quebrada, e eu também. Cada caco reunido com o pouco de força que a gente ainda tinha. E nós deixamos as fotos na estante. Pra lembrar que aqueles dois se amaram, e que amor que é amor não se acaba.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo – e só Deus sabe como eu amei você. Do meu jeito, mas amei. Com pretensões, com modos de indicativo e imperativo, sem modo algum, com gentileza e cadeiras puxadas pra você cair diretamente nos meus braços. Com trinta e sete minutos de conversa antes do dentista, com pano e água gelada pra baixar a febre, com o coração na mão pra pedir desculpas depois de ter feito você chorar. Amor não se acaba, morena. Amor fica intacto no espaço e no tempo. A gente é que muda e faz dele fantasia. Abstração. O factual continua com a vida, mas o amor ficou guardado entre o dia em que você me disse que não entendia nada disso de amor, e o dia em que me deu Adeus. Suspenso no ar. Como se ele desacreditasse piamente naquele vocabulário extenso que englobou a nossa despedida.
Por esse amor pode se dizer inclusive adeus.
Feche os olhos e pense em como ela era boa, como um tipo de antena que manda mensagens para você, não é um perigo real e a morte não é o problema. Por esse amor pode se dizer inclusive para sempre.
E por ser música, corre assim desenfreada pelo vento.
E por ser livre nem para preso ao tempo….
E por ser filme retrata toda a cena desse nosso amor,
Que por ser amor virou poema.