Adeus Morte
Eu ainda espero que você se lembre da saudade que deixou. Da minha impossibilidade de dizer adeus. E acima de tudo, se lembre do meu amor.
" ENVELHECER é desapegar-se de tudo e estar em constante despedida, pronta para o adeus...e,embalada pela esperança de encontrar,além,os que lhe antecederam na morte e mesmo sentindo saudades da vida,dispor-se ao encontro com Deus."
Adeus, Laura!!!
Vai, canta e dança nos espaços,
como sempre o fizeste entre nós;
Com tua graça e beleza,
com tua garra festiva,
conduz a emoção dos flabelos
e estandartes que, em homenagem, se curvam diante de ti ...
Olha um pouco para trás,
e dá-nos um rápido aceno de adeus:
aqui ficamos,
pra sempre querendo cantar ...
Mas à tua frente, Laura,
olha só que beleza,estás vendo?
Já se forma um colorido bloco
de anjos, arcanjos e querubins,
conduzidos por uma bela estrela d’alva
com milhares de pastorinhas, e brincantes
de folguedos populares
que, sob a direção de Clídio,
te esperam de braços abertos,
a entoar a palavra mais doce aos teus ouvidos:
Evoé, Laura !!!!
O Adeus
usado em despedida
sofrido e definitivo
o que não volta atrás a não ser para os arrependidos
o mais que tchau, o que passa e fica
sentido com lágrima ou raiva
ferido , corrosivo e solitário
esquecido, desvinculado e até mesmo insiguinificativo
dito em estação, desilusão, final da vida
dissimulado ou inesperado,mas enfim consumado
cedo ou tarde, nunca se sabe
chegue até o fim e que se acabe
Vapor do adeus
Te via partindo
Da vidraça em gotas de chuva
Enquanto ainda escutava
“Ne me quitte pas”
Rua deserta sombria e calma
Nada mudava na sua passagem
Gotas solenes marcavam mais dor
Lavava o passado, levava você.
Perdia um sonho que apenas sonhei
Presença cruel da maior ausência
A música parou, e tudo acabou.
Só na vidraça ficou meu vapor!
Jaak Bosmans 7-1-09
A droga do adeus.
O tempo passa, fazem-se os planos e a cada segundo eles tornam-se mais palpáveis, mas não cabe a você crer que um dia, aquilo que mais temia, seria capaz de incidir de fato. Ainda me recordo das brigas que terminavam às tapas e que tinham que ser apartadas por terceiras pessoas antes que nós arrancássemos os cabelos uma da outra, das minhas lágrimas soluçadas de tanto drama, eu, a mais nova, sempre atentando e a mais velha sempre levando a culpa, pra falar a verdade, ela sempre foi o meu maior entretenimento.
As malas tiveram de ser feitas, os livros encaixotados e eu ali ao lado me fazendo tolerar aquela situação toda como se fosse a mais comum, é, mas ao mesmo tempo não é. Aquela pessoa que sempre segui como modelo, que desde bebê eu queria fazer coisas iguais, o meu ideal, enfim seguiu seu rumo e no bom sentido, se é que existe, abandonou-me. Agora lágrimas infatigáveis percorrem as linhas do meu rosto, é a saudade batendo à porta. Quanta desventura.
Tantos anos brigando, não suportando ter de suportá-la e quando os dois lados da balança por fim entram em equilíbrio, quando surge um tamanho apego uma pela outra, dessa vez maior do que aquele remoto, existente, mas que não ostentávamos, dizíamos ser imperceptível e só o assumíamos na frente da família com um certo ar de sarcasmo, no fundo pensando “Droga! Pra que raios serve essa porcaria de amor fraternal?”, agora cai-me ao colo como uma pedra, das mais pesadas e eu não sei o que fazer com ela. Parece que na nossa cabeça era impraticável pensar que um dia diríamos aos outros que nos amávamos como irmãs. Ela continua sendo meu espelho.
Tardes brincando, inventando personagens, pagando micos que em público negávamos até a morte dizer que fazíamos o tal, como quase que um milagre, nós nos tornamos amigas a ponto de trocarmos certas confidências. Por mais que eu saiba que é o que ela sempre quis, que é o melhor pra ela, que é o sonho dela... Dói, não sei exemplificar o quanto, mas dói, até demais.
A hora de dizer adeus pareceu-me impraticável, agora calhou-me e mesmo assim, não consegui nem ao menos soletra-lo. A-D-E-U-S, simples assim, mas não deu.
- Tia Marina, quando eu crescer quero ser modelo pra desfilar as roupas que você desenhar pra mim. – Foi o que disse a nossa sobrinha Gabriela e eu, digo o mesmo, não precisamente com essas palavras, mas o desígnio é o mesmo, apenas seguir a linha tracejada que ela deixou pra mim. Ter a garra que ela teve, a deliberação, a persistência e a paciência. Como poucos, por confiar que podia, ela conseguiu e eu espero conseguir dar os mesmos passos, a profissão não será a mesma, mas o caminho a ser percorrido sim, eu sei que é o que ela quer pra mim, pois como ninguém ela sempre acreditou no meu melhor, por menor que seja, mas sempre o meu melhor.
Sempre presente nos meus bastidores, falando pelas minhas costas meus pontos fortes e o que desejava pra mim, como todo publicitário que se preze, sempre fazendo uma propaganda e tanto sobre mim. Agora foi um abraço, o sentir de uma lágrima dela cair sobre meu ombro e um soluçar apertado de ambas. Dei minhas felicitações, no abraço tentei passar toda a coragem e entusiasmo que se alojam no meu corpo e fui pega de surpresa por um “eu te amo”, com certeza o mais doloroso.
- Eu também.
Boa sorte na tua carreira, desejo que realizes todos os teus sonhos aí em São Paulo e que essa tua mudança traga sempre o melhor. Agora sim poderei sair pela rua dizendo a todos com todo o orgulho que sinto de ti: Eu amo minha irmã ESTILISTA.
Amo-te.
É. Eu amo muito você, não é o suficiente. Eu amo o pó e você a erva. Nós apenas dizemos adeus com palavras.
Pra você, esse você que eu nem conheço.
Quando o sangue escorre e diz adeus.
Outro primo surge em seu lugar.
Coisas que não farão sentido para o leitor.
Analistas tentaram.
Não se apresse, não é um desafio.
Sim, eu espero a minha vez de ser imortalizado.
Preciso ler para relembrar, algo acontece.
Canso o corpo, mantenho a mente acordada.
Olho para direita e só vejo, ouço e escrevo letras antiga.
O mais doloroso é à hora de dizer adeus, prefiro dizer até logo ou até breve, na despedida o que nos fortalece é a certeza de poder estar nos encontrando sempre, mais temos que trilhar o caminho que nos foi concebido por DEUS.
Claudio Maut.
não há uma hora certa para dizer adeus
mas eu tenho que fazer o primeiro movimento
porque se eu não o fizer você vai começar a me odiar
porque eu realmente não sinto o que eu já senti por você
garota não é você, sou eu
eu tenho tenho que pensar no que eu preciso (oh)
não há uma hora certa para dizer adeus
mas nós sabemos que temos que ir
nossos caminhos separados
e eu sei que é difícil mas eu tenho que fazer isso,
e isso está me matando
porque nunca há uma hora certa
hora certa para dizer adeus
Já basta sentir
Adeus... Melhor não dizer... Já basta sentir,
A magia dos seus olhos partindo sem se despedir,
Seu toque que me deixa sem ao menos perguntar
Sem falar da sua boca que nunca mais irei provar
O seu sorriso tem um brilho que já deixou de me buscar
Seu corpo me deixou,
Querendo mais do seu prazer
E isso me provoca
Desejando só você
Pensando tantas coisas presas a dizer.
Espero todos os dias
Que alguém me diga, foi um pesadelo
Que você ainda me espera nas tardes de domingo
Me espera para deitar e se entrelaçar em nosso amor
Deseja o meu corpo e se alegra a me ver.
Lembro-me,
Dos seus lábios me buscando constantemente
Do seu bom dia, dos seus problemas
Das paredes do seu quarto
Que até hoje guardam nossos segredos.
Simples coisas tristes pra mim
Pois nelas me encontro onde perdi você
Pela rua que você foi eu vinha
Por ela tropeços e acertos cometi
E por ela minha volta há de ser
Tantos sonhos se perderam
Na moça das paixões a sós
E com ela troquei confidências
Percebi que a vida prossegue
Me encontrei na mesma rua que te conheci.
ÃOS.
MAÕS QUE PEGAM
MÃOS QUE ABENÇOAM
QUE DÃO ADEUS
QUE APERTA
OUTRA MÃO
NUM GESTO
DE PERDÃO..
MAÕS QUE ESCREVEM
ABSORVENDO ALGUÉM
ESSAS MESMAS MÃOS
ASSINAM UM PAPEL
CONDENANDO TAMBÉM.
MÃOS QUE AJUDAM
AO FETO NASCER
QUE AJUDA-OS CRESCER
QUE CUIDA AO ENVELHECER
MÃOS QUE ACARECIA NA DOR
QUE AFAGAM UM ROSTO
NO SEU SEMBLANTE DE AMOR.
MAÕS QUE MATAM
QUE MALTRATAM
MÃOS QUE FAZ O BEM E O MAL
SEJA PRETA, BRANCA OU AMARELA
NÃO IMPORTA SUA COR
MAÕS DE GENTE QUE GEME
QUE EMPALIDECE E TREME
QUANDO ALGUÉM AS ESTENDEM
PEDINDO PERDÃO
NUM GESTO DE AMOR.
SEM QUE NINGUÉM LHES DER ATENÇÃO.
MAÕS QUE NA GUERRA
SEGURA UM FUZIL
MESMO QUE TREMULA
SEM NENHUM CONTROLE
DISPARA O GATILHO
OUVE-SE UM GRITO
POR ESSAS MESMAS MAÕS
ACABA DE MATAR UM IRMÃO
Adeus
E fiquei sozinha
Sofro a tua ausência
A falta do teu carinho
Ouve o meu choro baixinho
É um canto magoado
Não sei se canto se choro
As lembranças do passado.
Adeus
São cinco pequenas letras
Escondem soluços de dor
Ao sentir a enorme magoa
Por se despedir de alguém
Adeus
É uma estrada sem fim
Nunca por nós palmilhada
E de os olhos rasos de água
Estou numa encruzilhada
Por me despedir de ti
Adeus
Sei que ficas a chorar
Com o coração partido
É um soluço de dor
Recordação de um amor
Não chores...
Adeus significa talvez..
Adeus não significa nunca mais
Adeus é um até logo..
Adeus pode ser
Começar de novo e valer a pena.
Nos meus olhos nunca verás um adeus
1Nunca diga adeus
Já mais precisei de alguém,
tudo por mi mesmo
e difícil ter certeza;
não quero mais ser.
E fazer amor; era uma simples brincadeira.
Você sim foi e me fez de tolo.
Você acredita na minha canção.
Deixa-me acorda.
E ao meu lado, onde quer que eu vá
olhe nos meus olhos e você...
E você não pode me disser;
que não vale a pena,
morre por isso.
Não a nada que eu quero mais, do que isso.
O templo todo,
todo caminho.
Você não pode me dizer; que não vale a pena
tentar.
Eu aprendi, que a melhor parte do amor e surtir mentira.
Eu posso vê-lo, mais preciso que alguém me mostre.
E perdido de amor.
Quando me encontro, vendo o tempo passar.
Mais assim atravesso a porta.
A canção acaba comigo,
E choro um pouco.
E foi pego no meio do caminho,
quando eu me sento nesta pedra e fico
vendo o tempo passar as estrelas brilharem, e se apagarem,
Nunca diga adeus.
Persistido para nunca dizer adeus.
Nunca terminara...
O ADEUS NA DESPEDIDA
Fremente amargura ao ver à tanta partida,
Que tanto sufoca o meu frangível coração,
São os reveses de uma vida já tão sofrida,
Amores fatíloquos de uma difícil aceitação.
Sente a minh’alma o adeus na despedida,
Por isto peço: Não me veja com compaixão!
Ao sair feche a porta, minta estar distraída!
Não olhe para traz, trazer-me-á comoção.
Minha estrutura emocional já corrompida,
É o fruto da mais iníqua e desdita desilusão;
Que digam que a minha existência renhida,
Foi um musical de talentosa orquestração,
Mas os ais que me levaram a sentir a ida,
Foram as déias que me fizeram ingratidão.
Rivadávia Leite
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Digo te adeus, do labirinto dos pensamentos meus.
Digo te adeus da plataforma do trem que parte para o não sei onde.
Digo te adeus, quanta mentira existe em meu olhar.
Digo te adeus, mas não te iludas sinto um vazio, o vazio de nada sentiu por ti.
Dentro em pouco não saberei quem és.
Dentro em pouco nada saberei de ti.
Mas prometo ver te em breve,gostaria de sentir imenso amor.
O mesmo amor que meus lábios mentirosos dizem sentir por ti.
Sinto uma tristeza imensa de não sentir tristeza.
Sinto uma saudade imensa,de não sentir saudade.
Parto...
E dessa sinceridade,que nunca te direi.
Que a única mentira foi te dizer...Adeus...
ADEUS AMOR
Como um vento gelado de uma tormenta
Que carrega as folhas secas do chão
Levando embora sem pedir licença, sem piedade
Em qualquer noite de chuva de nenhuma estrela
Eu vou te tirar dos pensamentos e não deixarei
Nenhuma porta, nenhuma fresta para tu entrar,
Vou te tirar do dos meus olhos do anoitecer
Eu te retiro do meu coração da minha vida
E quando amanhecer e o sol romper do dia
Eu guardarei tuas mentiras teus poemas tuas fotos
Limparei teu o teu cheiro e abrirei novamente a porta
Do meu coração á um novo amor e deixarei entrar
Sandra Mello flor