Adeus Meu Amor

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⁠Dia 17/1

Ontem te mandei a última mensagem!
Tudo bem, vai... a segunda última mensagem! Mas, aquela foi realmente a última!

Bom, pelo menos, até a próxima vontade chegar e me obrigar a enfileirar palavras!
Funciona sempre assim... eu sinto, e elas vão saindo.
uma a uma...
Como se eu as arrancasse de dentro mim, e fosse estendendo elas sobre as linhas.

Então,
Se por acaso, acontecer de vc ler essa msg, espero que elas consigam entrar em você, te fazendo sentir a mesma dor que me causaram ao sair.

Dessa última vez.. Tá.. tá Boom, dessa "segunda" última vez,
você respondeu! No seu tempo, na hora certa, calmamente... respondeu!
Firme e certeito... sem dúvidas ou receio. (Coração duro, né? Vc disse...)
Você queria que fosse a última!... eu senti que queria... Você esperava por ela!... Em silêncio... ansioso, para comer fria, a minha sopa de letrinhas!

Ontem, quando aquelas lá.. as palavras, teimavam em sair de mim, eu tentava impedir.. Incansavelmente!!
Mas elas, me convenciam a todo instante, que elas eram uma fórmula de te fazer mudar de ideia.
Aí, eu deixei que elas saissem, saltitantes!
(mas, tão doídas).
Em um determinado trecho do texto..

* ah! Me perdoe.. trecho, é uma espécie de complô que elas fazem contra mim pra piorar as coisas...

Elas me convenceram, que aquele trecho, te faria sentir saudade! Vc acredita? ... Não? Pois eh! eu acrediteeei!!!
Affe! que boba... rs..

E aí, eu escrevi e usei a minha saudade para falar de nós!!

-E eu escutei a sua voz, (lembrando das nossas horas de papo).
-E senti o gosto das nossas comidas,
( lembrando dos nossos jantares delícia).
-E senti seu cheiro, e seu coração batendo.
(Qdo encostei minha cabeça no seu peito, e procurei meu medo naquele mar... seu mar.. Engraçado... ali, naquele momento, meu medo não tava lá!).
Da conchinha, não quis lembrar muito não! Elas estavam tão vazias das últimas vezes..
Vc já dava sinais de que diferente do que eu imaginava, vc não tinha jogado a boia!
Acho que já treinava a entrada triunfal e derradeira do cruel escorpião negro e seu ferrão letal... Vc é tinhoso, moço!! Misericórdia..

E depois de ontem, eu tô aqui! escrevendo essa última mensagem!
Ainda na esperança de que vc sinta saudade!
E que a sua saudade seja maior do que essas palavras que insistem em sair de mim, desse jeito torto, dizendo um adeus triste a beça!
Mas em outras palavras, querendo que você entenda que esse é meu jeito de desistir...
* sempre implorando por dentro pra ser impedida!*
Eh! A mãe é frouxa!

Mas, olha, eu juro!... essa é a última mensagem.
Tá boom...
A terceira última!!
*daqui, ainda não enxergo a areia.

Inserida por matilde_olimpia

⁠Vai embora

A porta está aberta, pode sair, eu te deixo ir, vai, leva tudo, deixa só o que eu preciso pra continuar...

A porta tá aberta, pode ir, vai e leva as horas de conversas arquivadas aqui...

A porta está aberta, vai embora, tô te liberando, me libertando...

A porta está aberta, só vai sem olhar para trás, eu não quero mais, apesar de te querer...

Inserida por AnayaG

⁠O último abraço, a última risada, a última conversa. A gente nunca sabe quando um momento se tornará uma despedida, e talvez seja isso que torne a saudade tão intensa. Ela é o rastro do que foi bonito demais para ser esquecido.

Inserida por darcicley

⁠CONVICÇÃO

Por saber que não mais de te versarei
Permita que entre nós só a recordação
Deixada nos versos cheios de sensação
Que existiu um dia, agora, não mais irei
Não que eu quiz, e que ingrato serei
Saiba que te amei em cada emoção
Loucamente, na minha maior paixão
Entendo, que poesia tivemos, eu sei!

Não que a escrita te apagou, narrativo
Vive a saudade, num maçante motivo
Em uma poética evidente e tão picuinha
Mas, neste perseverar em ser presente
Um tormento parece-me tão unicamente
E, sabes que não mais será prosa minha!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2022, 21’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CÁRCERE DA DESPEDIDA

De que vale as lágrimas se no lamento
Levas a saudade de inevitáveis dores?
Se o afeto perdido lhe ainda é tormento
Com sensação tão cheia de amargores
De que vale prosar, tal poéticos autores
Pra acalmar a sofrência do sentimento?
Se os apertos ainda lhes são sofredores
E no peito ainda um aflitivo sangramento

O que me move é ter comigo a emoção
Um desejo flagrando o aturado coração
É saber que me doei a quem indiferente
E que no pesar, o cárcere da despedida
Encarcera, sova, com uma tal dor doida...
Mas, vale a pena, ao amor que se sente!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2023, 16'42" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A Arte Secreta de Partir

Não ficaremos presos ao sofrimento para sempre. Haverá um momento em que o cansaço vencerá o choro, em que o silêncio será resposta, e a aceitação, descanso.

Aceitaremos que chegou ao fim. Que nada mais mudará.

Mas não partiremos de qualquer jeito. A despedida precisa de tempo, de rito, de memória.

Então, nos ergueremos. Nos arrumaremos. Sorriremos para que fiquem as melhores lembranças, para que até o perfume da pele se transforme em saudade boa.

Arrumaremos a casa. Veremos os amigos. Daremos abraços longos— daqueles que dizem, sem palavra alguma, que ali, naquele calor, se pudéssemos escolher, ficaríamos para sempre.

E talvez gargalhemos, para que o som ecoe na eternidade.

Antes de partir, a gente se deixa. Porque, embora a decisão já tenha sido tomada, o desejo é ficar.

Ficar no olhar de quem nos viu, no toque de quem nos sentiu, nas memórias de quem nos amou.

E ser lembrada da melhor forma possível.

Sorrindo.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Se as pessoas especiais estão conectadas por um fio invisível, porque no momento do corte, é tão tenso, barulhento, doloroso e difícil de dar adeus?

Inserida por mileneabreu