Adeus
Adeus!
"Hoje eu consegui dar o meu Adeus à você...
Há tanto tempo que venho lutando pra conseguir me despedir do passado...
Durante anos guardei tudo que pertencia a nossa história de amor...
Guardei as suas cartas, nossas fotos, nossos vídeos onde ainda éramos tão apaixonados...
Abri o baú onde por muito tempo mantive você aprisionado, olhei com carinho a nossa vida passada e então senti que já havia passado a hora de se desfazer de tudo que ainda me ligava à você.
Respirei fundo, o coração bateu em silêncio e ainda as lágrimas rolaram em minha face ao ver nossas lembranças.
Somente eu sei a força que esse amor do passado exerceu sobre mim durante muitos anos.
Eu não só abri o baú das nossas lembranças mas também abri o lugar em meu coração onde havia te aprisionado.
Rasguei as cartas, as fotos, destruí os vídeos, e senti o sabor da despedida que ousei recusar por anos.
Não possuo nada de nós dois, queimei o passado, destruí minhas lembranças, enxuguei as lágrimas, e o meu coração parece ter aceito que você já havia partido a muito tempo, me conformei que te perdi, que você nem se lembra quem fui em sua vida.
Vejo que seguiu seu caminho ao lado de outra, nunca olhou para trás porque se tivesse olhado teria percebido o quanto ainda eu o tinha em minha vida.
Não foi fácil! mas consegui dar Adeus ao passado...
Senti um certo alívio dentro de mim, todo esse sentimento acumulado
me torturou por muito tempo, o amor por você se tornou meu algoz.
Velhos tempos, velho amor de adolescentes, paixão fulminante que me sufocou, mas tudo passa nessa vida, tive que aceitar que eu apenas passei em sua história de vida.
Fui apenas mais uma personagem sem nenhuma importância em suas histórias de juventude.
Apenas eu lhe dei o papel principal em minha vida, doeu destruir todas essas lembranças que havia em meu coração.
Será que deixei de te amar?
Não sei? Só sei que consegui dar Adeus as coisas que meu baú armazenava.
Segue seu caminho meu querido, porque sigo em frente com o coração bem mais aliviado da dor que me fez chorar por anos."
Roseane Rodrigues
Adeus
Na despedida fomos às lágrimas,
Meus olhos de ti recusavam sair,
Enquanto andavas após tergiversar...
Sem nada a acrescentar,
Tampouco olhasses para trás,
Você nem hesitou, apenas se foi,
Prorrompia a forte chuva, minha vida se perdia,
Quando do transe a realidade me trazia,
Já não estavas aqui!
Adeus de um vagabundo"
Quando meus passos me distanciar de tudo;
Quando no ar não existir mais o meu cheiro;
Quando minha voz se fizer esquecida;
Quando os meus certos e errados não fizerem mais sentidos;
Quando o tempo ter apagado tudo e todos da minha existência, o que ficará será apenas o que longe ficou, num tempo remoto e sem sentido... vazio de mim.
As lembranças também dizem adeus. Umas se despendem lentamente, outras simplesmente desaparecem, algumas são resistentes, mesmo cansadas e quase adormecidas preferem e vão permanecer. Há aquelas que são forçadas a se retirar e há também aquelas que se foram cedo demais. É como uma festa com seus diferentes convidados, um a um, todos se vão. É triste eu sei! Eles, elas, tanta gente, tanta lembrança... Cada uma leva um pedaço de mim, do meu coração, do meu abraço, do meu sorriso, da minha amizade, da minha cumplicidade, da minha admiração, do meu aprendizado, das minhas palavras, da minha dedicação, do meu tempo... Elas se foram e parece que me tiraram tanto, mas é só uma má impressão, pois me trouxeram muito mais do que levaram. Elas se foram e eu tive que ficar, tive que seguir, tive que investir naquele espaço vazio e inovar na decoração.
Fechar ciclos é deixar o passado seguir seu rumo. É dizer adeus sem lamentações. Um ciclo aberto interfere nas nossas emoções gerando desgaste e atrapalhando os passos do nosso caminhar.
Só tinha uma carta em cima da mesa
Deixando um adeus e um conselho que dói
Nunca namore um cowboy
O ADEUS DO SERESTEIRO - João Nunes Ventura - 12/2023
Eu vi um velho sonhador
Um seresteiro da cidade,
Que na nossa mocidade
Da viola cantava o amor.
Caboclo da sua palhoça
Do lindo abrigo do irmão,
Que dividia seu coração
Com aconchego da roça.
Quantas vezes eu fiquei
Que ali tristonho e senti,
E uma saudade ao ouvir
A canção que mais amei.
Em meus dias profundos
A viola choros e gemidos,
No palco gestos queridos
Carinhos os vagabundos.
Cruel e dolorido destino
Interrompeu sua canção,
Derrotando seu coração
O rastro no seu caminho.
Sua oração louva à Deus
Tanta pena do seresteiro,
Do seu cantar derradeiro
No pranto do meu adeus.
Que a viola abandonada
Que os choros existidos,
Nos corações doloridos
Os ébrios na madrugada.
Meu lamento que restou
Só foi sofrer triste assim,
Se lua com pena de mim
De saudades até chorou.
Que olhar escondo a dor
Quando a canção sumiu,
Nunca mais ninguém viu
Seu canto noite de amor.
Assim choro de saudade
Que para o céu ele partiu.
Adeus amigo Pedro
Naquele dia todos esperavam
Naquele dia o mundo girava entorno de uma ligação
Naquele dia minha família me ligou
Naquele dia ele me olhou e chorou
Naquele dia eu fui lhe consolar
Naquele dia ele não quis falar
Naquele dia ele foi na secretaria
Naquele dia pra sua mãe ligou
Naquele dia sua mãe lhe esnobou
Naquele dia ele sentou e chorou
Naquele dia Ela Partiu seu coração
Naquele dia ele se decepcionou
Naquele dia ele resolveu parti
Naquele dia não viram sua aflição
Naquele dia ninguém deu atenção
Naquele dia ele perdeu a razão
Naquele dia foi uma confusão
Naquele dia foi um desespero
Naquele dia eu vi um filme de terror
Naquele dia o mundo lhe abandonou
Naquele dia ele desistiu de Amar
Naquele dia O Pedro se enforcou
Naquele dia seu corpo descanso
Naquele ele morreu sem amor........
"eu fiquei,
e você se foi,
sem ao menos dizer adeus
bobo fui eu
que não percebi
que me despedi aos poucos
em cada indiferença
que lhe deixava."
Eu já escutei "eu te amo", de gente que uma semana depois de ter me dito adeus, como se eu fosse uma peça de roupas que se descarta, já estava jogando outro jogo de cartas.
Eu já acreditei em mentiras que falaram sobre mim, em acusações de que eu seria uma pessoa vazia e ruim, no fim, a história não era bem assim.
Eu já escutei o amor ser banalizado por gente que aprendeu a arte cruel de brincar, de bagunçar a gente, e que faz desse sentimento um representante da dor, mas amor não é isso! Amor é um poema escrito para roubar sorrisos, para levar a gente aos paraísos.
Nildinha Freitas
Pedido do adeus...
Eu rodo o tambor do revólver que só tem uma bala e eu rezo muito para não errar essa única bala em minha cabeça, porque no meu coração não tenho mais como atirar, pois ele já está em pedaços, sem brilho e sem vida!