Adeus
E hoje todos dão adeus a outubro, esse mês que nada me acrescentou, diria. Aposto hoje, mais do que nunca, toda expectativa em mim existente neste novembro que já bate à porta e trás o cheiro de provável felicidade.
Por que dizer adeus?
Nos tempos velhos da infância;
A fantasia do dia nos consome;
Sol e chuva em mesma estância;
Abstinência de banho e fome;
As ruas nos pertence em alma frágil;
Não há nem penitência ou alvará;
O dia não cede à noite o sufrágio;
E todos os dias vem cedo nos acordar;
Então por que dizer adeus?
Essa palavra tão triste e nostálgica?
Adeus de tantas maneiras
Simples, subjetiva, discreta, cálida.
Então por que dizer adeus?
Não há de formas meigas
O adeus que herda lágrimas
São fendas no abismo
O momento que se afaga
Subitamente
em silêncio nossas almas.
Adeus querido. Estou pondo um basta nisso. Já chega, cansei de ser a última opção o tempo todo. Foda-se, se prefere ser insignificante pra elas, vá em frente.
Adeus 2011! Mais um ano passou! 2011 foi um ano definitivamente marcante, embora, isso não queira dizer que foi um bom ano, mas, nada que mereça lamentações e lamúrias, pois, foi um ano de muita saúde e contei com a presença e apoio de meus amigos e familiares especialmente meu mano e minha cunhada. Em 2011 conheci pessoas que se tornaram amigos e os lavarei para toda a vida mesmo que a distância não nos permita a convivência diária os laços fraternos se fortalecerão. Estreitei laços com amigos antigos os quais o viés dicotômico da vida nos impôs a ausência. Fiz escolhas erradas e estou pagando o preço. Apaixonei-me perdidamente e fui muito feliz, ri muito, abri as portas para as ilusões e entraram as desilusões e chorei muito; apostei e perdi, todavia, como dizem os franceses c'est la vi. Porém nada disso há de abalar a esperança, pois, sou o artista de minha vida e como disse o poeta:
"...a esperança dança na corda bamba de sombrinha e em cada passo dessa linha pode se machucar. Asas a esperança equilibrista porque o show de todo artista tem que continuar..."
E assim 2011 eu encerro esse ciclo como disse Fernando Pessoa:
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente tu 2011 já não se encaixa mais na minha vida. Fecharei a porta, mudarei o disco, limparei a casa, sacudirei a poeira. Deixarei de ser quem era, e me transformarei em quem sou. Tornar-me-ei uma pessoa melhor e assegurar-me-ei de que sei bem quem sou antes de conhecer alguém e de esperar que esse alguém veja quem sou... Lembrar-me-ei:
“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
E que venha 2012!!! Que nasça abraçado pela esperança e pela serenidade. As adversidades jamais matarão os sonhos e a tristeza não será capaz de suprimir a perseverança. É chegada a hora de enxugar as lágrimas, executar os planos e construir uma nova vida pautada na felicidade e no sucesso, exercitando a mente e acalentando o coração.
Do livro DE ADEUS E BORBOLETAS (1985)
...Em vão colher o tempo na semeadura:
sou chão de lavas não de florescer.
Inútil a primavera no teu rosto
inútil o gesto de reter as borboletas.
As coisas só me chegam com gosto de adeus."
- Eu cansei de dar adeus.
- Então por que você insiste tanto em dar adeus ?
- Por que muitas vezes dar adeus é a melhor opção.
RÉQUIEM PARA UM SAMBISTA
Adeus, para um sambista que se vai...
Na Terra, já cumpriu sua missão
Repousa, eterno, al lado de Deus Pai
Descansa para sempre o coração
Na vida se confundem os sentimentos
Misturam-se alegria e tristeza
Retalhos de amores soltos aos ventos
Fracassos varridos pela correnteza
E como já dizia um poeta singular:
-A dor é bela. És capaz de suportar
Apagou-se a chama de uma vida
Sereno, o sambista parece dormir
Seus olhos se fecharam em despedida
Mas os lábios permanecem a sorrir
Hoje, quando o morro amanheceu
Havia amargura em cada olhar
Aquele riso alegre emudeceu
Como uma fonte que deixasse de jorrar.
Agora, minha Escola comovida
Lamenta e relembra os sonhos seus
Um surdo soluça compassadamente
Vai chorando com a gente
Neste derradeiro ADEUS...
Adeus Rubro Negra
Não choras,creio que tudo esta bem
Sei que morres de amores
Pois era um pedaço do teu ser
Que se apagava antes da festa Rubro-negra
Dói na alma eu sei,o céu nevoento
Brincava sorrindo
Querendo ver a galera gritar
Amava-o como sua propria vida
Daria a sua vida a chamas
Daria seu ser as alturas
Não choras,
Levou-o pelas mãos seu destino
A alegria que só agora vivia
Levando-o ao Maracanã
Ver a bola rolar
Não parta assim uma vida
Não leve assim uma vida por sua vitoria
Que vitória? Não a vi
Só sei que custou minha felicidade minha vida
Afastou-me do Rubro-Negro
Adeus Rubro-Negro.
ADEUS
Espaço vazio
Antes tudo agora nada
Arrastaram ele para o mundo desconhecido
Se o tempo passou
Um paraiso de encanto ficou
A rolar emitindo o nada
Triste ficaram as flores
Os rios parecem morrer
Saudades parecem ficar
Risos perdidos no ar
Esvaiu-se a alegria
Calado,paraiso ficou a chorar
Hoje a nós parte de amores
Hoje a nós fazem lembrar .
Paris, 2012
(...) Ele não tinha entendido que meu "adeus" era por raiva momentânea. Que depois ia passar e eu voltaria correndo, e mais, que eu queria que ele estivesse com os braços abertos esperando a sua Clementine. Ele não entendeu, assim foi feito como eu havia pedido, ele de fato, se foi!
E eu tive a segunda chance de te deixar e tchau, adeus. Mas insisto no jogo, se e perdeu, não importo, eu quero chegar até aonde penso e torço para que isso aconteça.
Minhas Esperanças
Jogadas ao mar como se fosse
um ultimo dia de adeus
e mesmo assim de longe ainda
se despediu,prometeu.
que os dias iria voltar e que seus medos
não seria mais forte como eram
porém vou gritar bem ALTO.
E talves la do fundo você podera me ouvir
dizer que tudo que um dia eu disse
eu deveria guarda para que nossa linha se fecha-se
