Adeus
Quando chegar a hora de voltar à sua estrela, poderá ser difícil dizer adeus para aquele mundo estranhamente lindo.
Não há despedidas fáceis, sobretudo quando dizemos adeus a alguém que amamos. Mas nenhuma é tão terrível como aquela que leva para outro mundo a alma de um ente querido.
Agora chore o que tiver que chorar, mas nunca deixe de lutar pela sua felicidade, pois na vida deve haver um tempo para tudo e depois do luto você deve seguir o seu caminho.
Eu não quero dizer adeus...
Não quero deixar para o passado o que desde o passado me fez feliz!
E eu não quero dizer adeus...
Não vou me despedir do que me fez despedir da tristeza que vivi!
Recuso-me a deixar-te assim, a ficar sem ti,
A deixar-te sem mim!
Pois por mim, seria para sempre assim,
Tu e eu, eu e ti...
Ah! Não quero dizer adeus, pois foi a Deus que te pedi...
E que o mundo não tente insistir,
Pois fui feito para persistir por ti.
E que não tentem me conter,
Deixe-me viver somente por ti...
Deixe-me sonhar e acordar por ti!
As vezes escolhemos dar adeus a quem amamos pelo nosso grande orgulho e ego, e as vezes desejamos voltar ao nosso luto, sofrendo sozinhos, por algum sentimento que realmente já morreu !
Diga adeus, ou quem sabe até breve.
Diga adeus a insegurança, ao descaso, ao desamor.
Diga adeus a vida sem graça, a recíproca vazia.
Diga adeus ao incerto, ao que causa sofrimento
Dizer adeus ao negativo, a quem não sabe
reconhecer seu valor.
Diga adeus para tudo que não deu certo
Um erro cometido é perdoável,
mas.permanecer nele é burrice
Diga adeus e não olhe para trás
Diga adeus por mais que doa, vai passar
Não há dor eterna, ou alegria que não se finda
Dizer adeus é começar o ciclo do zero
Abraçar às oportunidades
Viver o presente
E sorrir para o novo
Dizer adeus é abraçar o hoje ,
não olhar para o passado e acreditar
em dias melhores.
Poesia de Islene Souza
Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Assim mesmo, sem se despedir, foi que ela partiu.
Não quis dar o definitivo adeus
Não lançou olhares de lamento
Porque era chegada a sua hora.
Somente se foi.
Não precisava dizer aos que amava
Que assim os queria.
Seu olhar meigo e penetrante
Sempre essa mensagem transmitia.
Desnecessário pedir que dela se lembrem
Não há quem a tenha visto sorrir
Que possa esquecer-se de tanto brilho.
E foi assim, com a suavidade própria de uma diva
Que recebeu seu chamado para ir fazer poesia no céu
Deleitar-se com os harmônicos musicais dos anjos.
Agora é mais um com eles!
Um "adeus" não é fácil de dizer. Ainda mais quando tem que ser dito à uma pessoa que marcou um trecho em sua vida, parceira de momentos inesquecíveis e que ficarão marcados na memória...
sou o silêncio dos seus segredos
o medo da sua coragem
sou um pedaço da palavra adeus nunca pronunciada.
sou todas as voltas ocultadas nos seus desejos;
sou quase uma soma de nós. /i
Cantiga de adeus
Quando fores embora
ó saudade, seja breve
na tua hora, não me leve
Se acaso não possa
deixar-me no prazer
vista a tua saragoça
e saia sem nada dizer
Não me puxe pela mão
nem tão pouco no pensar
me deixe na agridoce ilusão
melhor do que te acompanhar
E, se ainda não queira
deixar-me sem os teus
argumentos, a tua asneira
então, me diga logo adeus
e vá sem qualquer besteira
Me deixe no esquecimento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/ 02/ 2020 - Cerrado goiano
O adeus que não queria ter dito naquela noite
Ainda me assombra como um espírito insatisfeito.
No calor do momento, dizemos coisas que sobem a cabeça e que, infelizmente, não atingem o coração!
Foi uma eterna despedida...
Se pudesse voltar, o até logo seria tudo o que sairia dos meus lábios.
E que assim seja, nossa eterna despedida!
Lá vou eu
para os braços de Morphéus
sair sem dizer adeus
dizer que não acredito em Deus
Discutir com Zeus
o que será de mim, Perseus?
o que rão dos meus?
e o que serão dos seus?
todo ser é um semi-deus?
por que virei ateu?
é o inferno dos judeus
olha lá os hebreus
filho deles, filhos meu
Ao som da lira de Orfeu
O que sentes, filho meu?
por que és um ateu?
o Deus que havia em ti morreu?
ou talvez nunca nasceu...
tudo termina e começa e termina em Deus
ou melhor dizendo, Eu.