Adeus
Hoje sonhei contigo, mas não foi aquele sonho bom igual aos que eu tinha quando estamos juntos. Sonhei que você estava partindo sem ao menos dizer um "adeus". Um dia, quando você voltou após ir embora, você me disse que quando alguém não diz "adeus" ao partir era porque um dia iria voltar. Eu sorrio todas as vezes que eu penso nisso, pois não lembro de você me dizer "adeus" a ultima vez que te vi partindo.
E quando você foi embora, um beijo eu neguei.
Sufoquei as lagrimas e os sentimentos.
Quis ser forte.
Quis dizer pro mundo que eu sabia que você não era o melhor pra mim.
Quis mostrar que eu era autossuficiente e não iria sofrer.
Bobagem.
Você se foi e agora tudo que eu queria era te ver.
Não pra voltarmos a ser o que éramos antes.
Não para arrependimentos e pedidos de desculpas.
Apenas te ver.
Pois em dias como esse, em dias em que tudo que eu queria era desistir, era você quem me abraçava.
E por mais babaca que fosse, você me confortava.
Talvez se eu tivesse te beijado, chorado e gritado;
Talvez se eu tivesse vivido o meu momento de sofrimento;
A dor já tivesse amenizado.
Talvez eu não estivesse assim.
Talvez eu visse um horizonte.
E não buscasse no superficial o que está dentro de mim.
Talvez um dia possamos nos rever.
Não pra um amor ou uma amizade renascer.
Apenas para que eu possa saber como vai você.
Vamos logo sem olhar pra trás.
Não podemos mais lutar por nada do que se foi. Nos dois sabemos que tudo deu errado, o amor que não tive a noite do baile, a tragédia.
Irmã Doroty
Irmã Doroty
Tenta o silêncio para não deixares rastro
Para os teus perseguidores.
Busca a religiosidade dos conventos de clausuras
Sem o contato com o mundo cão.
Não!
Não apares as arestas da sociedade sem lei
E impiedosa para com teus pobres.
Pára de falar mal dos maus.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”
Foge sim, irmã.
Do contrário não verás “as águas de março”
Enxurrarem as valas e o magnetismo das aluviões
Arrebanhando tudo o que se lhes impedem o caminho.
Não molharás mais os pezinhos ligeiros nas poças d’água
Das ruas desnudas por onde trilhas para evangelizar.
Senta irmã,
Os meninos ainda precisam ouvir tuas estórias de amor
Que contas nas aulas de catecismo
E espalhar seus risos inocentes quando fazes cócegas
Em suas orelhas pequenas.
Os olhares deles não repousarão mais
No semblante amoroso de mãe e amiga,
E não terão mais o carinho da mulher solidária
Que lhes levava alegria
E amparo para atravessarem suas travessuras
Com mais gosto.
Ah! Não irmã.
Quem irá lhes informar sobre
O Sol do céu que solda os corações
Em festa quando a primavera orquestrar
No Paraíso as pegadas dos rebanhos do Senhor?
Finge que não tem importância
Os conflitos que trovejam aí no seu Xingu.
O do Brasil dos brasileiros que só querem ver nascer
A esperança de uma Pátria Gentil
Com riquezas mil
Para todos.
Depois que será tão sombrio o amanhecer
Sem a amiga e batalhadora.
A orfandade desencadeará a morte
Dos filhos também.
Morte de sonhos,
Morte das ilusões,
Morte do alimento que lhes chegava à boca com fartura,
Pois tinham Dorothy lutando braviamente por eles,
Por geração de rendas e emprego.
Suas bocas ficarão escancaradas à espera
E famintos calarão o grito da desilusão e da revolta.
Quem importa?
Ninguém mais os ouvirá.
Cadê a pastora que lhes conduzia pelos trilhos
Da abundância
E despejava nos seus corações
A esperança de uma terra rica e generosa?
Ouve irmã,
O grito da araponga ressoando no sertão.
Dizendo não.
Não vás ainda,
O teu rebanho se perderá sem o teu norte
De tão grande porte,
Que nem tem comparação com os outros que ficarão
Chorando a verdadeira,
A filha de Maria,
A irmã da caridade que sem vaidade abarcou os pobres do
Xingu com seus mil braços de perdão,
Compaixão, generosidade,
Piedade e de amor.
O amor expandirá suas garras tentando em vão retê-la.
Quem o usará com igual propriedade?
Por caridade irmã, fica.
Só mais um pouco, uns trinta ou menos,
Vinte anos,
É claro.
Para que desprendas das mangas
Tuas cartas contra a escravidão
Dos corpos frágeis e necessitados de Anapu,
Do Xingu,
De toda a Amazônia e de Ohio também.
Têm pobres lá,
O rastro dos impiedosos atravessa fronteiras
E atinge os extremos
E até os ricos países gordos de mandos e desmandos.
Tem também famintos na América?
A tua que deixaste para trás para vires
Para o fundo do mundo.
Sim, irmã, ela os têm.
Mas quiseste viajar numa caravana de bondade
E adentrar a famigerada floresta com pertencimento
Ao estrangeirismo.
Que abismo!
Estão levando-a como se leva algo insignificante
E assim “como quem não quer nada”,
Roubam-na a impenetrabilidade
E a grande biodiversidade.
Irão reduzi-la, nesse passo, ao nada absoluto
E o pulmão do mundo morrerá.
Junto com ele, também, a Stang.
Que pena amiga!
Saudade...
PREFERIA TER MORRIDO
Preferia ter morrido em seus braços,
Preferia ter morrido seguindo os seus passos.
Preferia ter morrido sem ter que abrir mão do nosso amor,
Preferia ter morrido sentindo o teu calor.
Preferia ter morrido a ter que te deixar,
Preferia ter morrido, mas estou vivo e um dia vou voltar.
preferia ter morrido.
Preferia ter morrido por isso deixei como lembrança apenas uma camisa de caveira.
O céu ganhou mais uma estrela. Uma estrela radiante! Não sabemos a hora, nem quando partir, não sabemos compreender, nem ao menos dizer adeus, pois a vida se olhada assim com frieza não passaria de um sopro. A nós com graça foi dado a responsabilidade de viver, mas ao mesmo tempo ganhamos a certeza de morrer em qualquer momento do nosso curto caminhar. Prima, sei que você temia menos a morte do que a insuficiência da vida, porque mesmo quando perdia uma grande parte se doava por inteira na alegria de viver, essa sua grandeza deixará lembranças inesquecíveis a todos os seus familiares e mesmo que vivamos apenas mais um pouco essas recordações carregadas em cada um de nós ecoarão na eternidade. Que a luz do nosso senhor te abrace e conforte os nossos corações, adeus Cristina!
que direito tens tu,de me fazer sofrer assim?
arrancar pedaços inteiros de mim.
me fazendo chorar por horas, e agora?
quem vai me fazer sorrir?
me sinto ociosa,inquieta,sem paz
sinto uma dor tão grande e choro demais,
todos os dias,desde sua partida.
é como a dor da morte,uma imensa ferida.
perdi,pedi pra voltar
perdi de te amar,
pedi para esta feliz.
perdi mais uma chance,
de continuar a diante,
pedi para ser como antes,ser o que sempre quis.
HORAS
Cada um sabe
a sua hora de chegar
sua hora de ficar
e sua hora de ir embora.
Fique na sua
diga Alô a Deus
e adeus à Lua...
Flores e velas.
Eu quero a luz no fim do túnel,
Que me encaminhe ao destino certo,
Ao invés de um amor que se faz fútil,
Onde me mostra um mundo incerto.
Eu exijo minha cama arrumada,
Enfeitada de rosa Champanhe e cravo vermelho,
Velas que iluminem o ambiente,
Clareando minha noite, não quero o medo.
Quero o sorriso debaixo da máscara,
E o aperto no coração ferido,
Abraços e sentimentos verdadeiros,
Lágrimas no rosto de quem eu nem sabia, mas era um amigo.
Quero levar a lembrança de coisas boas,
E esquecer a dor da perda,
Deixar que o sorriso renasça,
E a esperança novamente floresça.
Quero o sorriso que admiro,
E a decisão que dá esperança,
No coração amado e ferido,
No soluço e na pureza da criança.
Quero que tudo agora se encaixe,
E que a lembrança seja a melhor possível,
Para saber que valeu a pena,
E que o amor foi realmente vivido.
Espero que se lembrem do homem,
Que pensou um dia ser anjo,
E falava dia a dia com Deus,
Pedindo paz e saúde aos que amam.
Dizem que a dor da partida é sentida,
Acho que sim, pois sinto coisas estranhas,
Mas mesmo assim tão vazio e tristonho,
Acredito, valeu a pena.
Se eu partir, não se apegue nas minhas roupas nas minhas coisas... Nada era meu foi o que a vida me emprestou.
Se eu partir sei bem deixarei saudade é natural, estive viva e presente de várias maneiras na vida das pessoas. Algumas mais intensas outras apenas de passagem e de qualquer forma deixarei saudade.
Lembre-se de mim do meu sorriso, nas fotografias nos vídeos e nas coisas que sempre gostei de escrever...
Lembre-se das nossas risadas nos dias felizes e dos dias que choramos também porque isso fez parte, da nossa evolução do nosso amadurecimento e as dificuldades e as dores fizeram com que pudéssemos ser melhores...
Se eu partir não quero que sofram, continuem porque infelizmente é a única coisa que foge do nosso controle e da nossa vontade.
Perdemos quem amamos no decorrer da vida, sem saber quando será nossa vez de dizer Adeus...
Se eu partir...
Foi feita a vontade de Deus
Néiah Lima
Nao há nenhum amor que de tão ferido mereça a ignorância, não há nenhuma distância que de tão distante separe o que um dia foi constante, não há nenhuma palavra a ser dita quando se já não se quer ouvir,Nao há coisas há diluir, não há formas Para sorrir, simplesmente nao há nada, você só soube me destruir. E se me destruir foi a meta, logo mais irei me reerguer, e me reerguendo, prometo por mim mesma que irei te esquecer.
Domingo negro
Sol negro,
Dia cinzento,
Chuva de ácido,
Dor no meu peito.
Ódio do mundo,
Fé no Senhor,
Dias de cão,
Falta de amor.
Sobras e restos,
Migalhas do tempo,
Vida sem rumo,
Folha no vento.
Leve-me ao seu líder,
Espere a resposta,
Mudança na vida,
Ida sem volta.
Olhos brilhando assim ela me olhava já se enchendo de lagrimas, mas não eram lagrimas de tristeza muito menos de amor, era apena uma despedida, pra quem seu coração machucou.
E com o tempo eu simplesmente morri. Não, as partes do meu corpo não estavam se deteriorando, muito menos minhas artérias entupidas a ponto de um ataque cardíaco, também não estou com uma doença terminal, nem sou usuária de drogas. Eu apenas morri por dentro; dentro de mim mesma, mas não eram meus órgãos que estavam apodrecendo, era muito pior, eram meus pensamentos.
Talvez você não esteja entendendo absolutamente nada do que estou falando e ache que é apenas mais um discurso ensaiado, ou um texto doentio retirado de um livro (bem depressivo por sinal), mas não é isso. Melhor começar desde o começo.
Ops, perdoe me por não me apresentar, me chame de Winter. Sim, inverno, pois é isso que sou atualmente: fria e passageira.
É que eu estava indo embora, largando suas mãos aos poucos na esperança de você me puxar. E bem, você puxou, a sua mão, largou a minha e me disse “ -: Até logo boneca!” com aquele sorriso que me mata, e ali eu morri. Morri por dentro sorrindo por fora, você não entendeu quando eu disse que não ia mais voltar. Era tão fácil me ter, que sua convicção de que eu era sua, te tira qualquer dúvida de que eu não iria voltar, mas meu bem, eu sempre fui mais minha, não é porque você me tinha, que podia desperdiça. E como tudo que se tem de muito, não é dado valor, eu me fui e não voltei. Você esbanjou, algo que não podia ser esbanjado, e ficou sem.
Se eu sair por aí, eu vou conhecer outras pessoas, vou me distrair com outras coisas que não seja você, eu sou capaz até de encontrar outros sorrisos, outras gargalhadas. Mas ainda sim, o som da tua risada será a minha preferida, e o teu sorriso nunca vai deixar de ser o mais lindo do mundo.
E aos poucos você vai morrendo por dentro, seu sorriso vai ficando sem brilho, seus olhares com a profunda tristeza