Adão e Eva
A história é linda
Melquisedeque, Abraão.
Travessia de pé.
O percursor da fé.
Desde Eva, Adão.
Isaque, Jacó/Israel.
A Terra que emana leite e mel.
Vem desde o tripé.
Os filhos de Noé.
Acolhido pelo colo do amor.
Que suplanta a vida.
Que venceu a morte, turva dor.
Sete geração.
Sete vezes setenta.
A fé viva que a vida sustenta.
A linda trindade, tripé.
Pai, filho, Espírito Santo.
Este que cessa o maldito pranto.
Abraça Can, Sem, Jafé.
Ante cada olho, cada dente.
O sangue da morte, astuta serpente.
Graça e vida, misericórdia sim.
É a justiça benevolente em ti e em mim.
Justifica e vivifica toda lei mortal.
Perdão, graça, santidade real.
Jesus é a fonte do galardão.
Coragem, vigor na humildade.
Romper o véu da pesada bagagem.
Arrepender se pela purificação.
És água, luz, pão, vida com sinal.
Jesus, és ele Altíssimo.
Dono da fé.
És a Salvação.
Giovane Silva Santos
Conversando com alguns irmãos, nos lembramos de Adão e Eva e chegamos a conclusão de que a salvação, nada mais é, do que o próprio Deus, sacrificando e construindo vestes para cobrir as nossas vergonhas… Gn.3:21
Já no começo do mundo
A Eva enganou Adão
O mal enganou o bem
Dalila enganou Sansão
Inventando uma facada
O Messias de fachada
Enganou toda a Nação.
( Léo Poeta)
No primeiro livro da Bíblia (Gênesis 2.24) é relatado o casamento do primeiro Adão (Adão e Eva) e finaliza no último livro da Bíblia (Apocalipse 19.7) o casamento do último Adão (Cristo e a Igreja).
Portanto, não sejamos negligentes recusando o convite para as Bodas do Cordeiro (Mateus 22.1-14).
Qual a cor
Adão era Negro.
Eva branca.
O fruto amarelo.
A serpente vermelha.
A arvore parda.
A terra índio.
Qual a cor da geração?
O pecado tá misturado?
Uma raça de bênção e outra maldição?
Qual a cor da lei.
Qual a cor de Moisés e Abraão.
A cruz é transparente?
Qual a cor do perdão?
Qual a cor da ciência tecnológica?
Qual a cor da religião?
Sete é verde esperança?
Qual a cor de cada geração?
A vida moderna escarlate ardente.
A cor laranja predominante entre a gente.
Qual a cor do engano, dos olhos invisíveis que vigia o presente.
Quem são, qual o tom do coração daqueles inocentes.
Deus tem cor, ou é um coral, um arco iris que sinaliza?
A cor suja, a natureza desumana que viraliza?
Qual a cor artificial.
Que ofusca o natural, um a opaca cinza.
Afinal, porque o sangue nobre dos imperadores e reis é azul.
Tanto sangue vermelho derramado de Norte e Sul.
Tanta cor.
E o amor.
Dizem ser galego ou negro aquecido pelo calor.
Kkkkkkkkk
Já sabem a cor da fé.
A cor do primeiro cão.
Sem conto que cor é.
Giovane Silva Santos
A angústia da maldição
Adão e Eva, a serpente, o triviato da história.
O fruto proibido, paladar maldito.
Assim é o registro, livro da memória.
Caim, a grande tribulação.
Sete à nova geração.
Can, Canaã, o peso da escravidão.
Abraão, transcendência, uma guerra na sua constelação.
Ciúmes, inveja, ódio.
Algumas brilhantes.
Outras estrelas sangrentas gerações.
Gigante Roma, os grandes ditadores.
Guerras, estupros, escravidão.
Sangue, rumores, horrores.
Os segredos, o oculto baú milenar.
A alma de Nero, o mundo está em fogo.
A terra santa, o homem judia.
O homem querendo construir o homem.
Ciência e tecnologia.
A teologia, costumes, adoração.
Cultura, deuses e suas formas.
Cada nariz, cada raiz, normas.
A vida moderna, a informação de oriente a ocidente.
O homem correio, leitura, informação inserida na mente.
Mas, porém, contudo, muito oculto.
O escritório do homem.
O laboratório do luto.
Segura, rouba, desvia todo ouro.
O grande devorador devolve lixo.
Eu aqui, um calouro.
Entendo que a cruz foi, é o capricho.
Pois os gigantes, chifres, basã, os touros.
Giovane Silva Santos
Adão e Eva, Facínoras do Viridário:
Renuncie à seus ídolos e para trás me veja definhar no obscurecimento
Alcançar-te-ei assim que das trevas eu for isento
Contudo, não poderia permitir-lhe que à meu retrato intensifique o confuso
Pois foi durante o sono dos justos,
Com seus corações enfermos e carregados do impuro,
Que tais facínoras sucatearam minha alma ao dragão e seus súditos.
O Valor da Mulher
Deus quando do barro criou Adão, Já havia pensado em uma Mulher, pois o primeiro seria com ele, mas toda a humanidade, mesmo partindo do Homem, para entrar no mundo físico só através de uma Mulher. Da costela ele a fez, não a fez para a desmerecer, mas justamente porque a costela é que protege o coração do Homem, para não deixar que ele a veja como uma simples escrava do seu prazer.
Se pensarmos porque Deus em sua sabedoria fez a Mulher de carne e não de barro, penso eu que o Homem foi feito de barro, primeiro para se adaptar, pois como protetor teria de conhecer o terreno onde iria morar, e sua carne já sendo aprovada seria perfeito para Deus a Mulher criar.
Se ele a fizesse da cabeça, a Mulher o iria subjugar, mas se fosse da sola do pé, o Homem nela iria pisar, fez da costela direita para com seus braços dela cuidar, não a fez das costas para ele para trás não a deixar, pois todo grande Homem tem uma Mulher sábia para o ajudar.
Mas os tempos mudaram e a Mulher se apoderou, mas ainda cabe a ela manter de pé, a família e o Homem que a desposou, tem de administrar o tempo ao lado do Homem que a honrou, pois toda rainha tem um rei que a amou, mas toda tola tem o trapo que a conquistou.
Se toda Mulher prestasse atenção no valor que tem, não perdia seu tempo sendo vaso de “ninguém”, pois Deus lhe deu muita responsabilidade, pois seria a mãe de toda a humanidade, começando de sua casa seus filhos serão alguem com a ajuda de seu marido para pelo mundo fazer o bem.
A Mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola com as próprias mãos a derruba, Melhor é morar num canto de umas águas furtadas,(meia água) do que com a Mulher rixosa numa casa ampla. Provérbios 21;9.
Mulheres procuram ter sabedoria para não ser uma Mulher rixosa, ou seja, uma Mulher que só reclama.
A Mulher é reflexo do Homem e o Homem é reflexo da Mulher, assim como a água reflete o rosto, o coração de alguém acha seu reflexo em outro coração. provérbios 27 se você maltrata será maltratada, se você ama, tem de ser amada. um Homem por mais estúpido que seja vai perceber que está perdendo um tesouro que outro vai dar valor e vai lapidar.
J C Gomes
O Diabo, ao mentir para Eva, dizendo-lhe que se comesse do fruto da árvore que estava no meio do Jardim não morreria, antes seus olhos seriam abertos e ela e Adão seriam "como Deus, conhecendo o bem e o mal" (Gn 3.5 A21), semeou a semente da soberba, do orgulho, que não é outra coisa senão o endeusamento do EU! A soberba das nações é clara sujeição à Satanás, levando-as a empreenderem contínuos e custosos esforços, mesmos os mais desumanos, como as guerras, com o propósito de dominar as demais nações, como se Deus fossem. Ao fazê-lo, não se tornam como Deus, mas como escravas de Satanás, e cumpre-lhes os propósitos: matar, roubar e destruir!
Uma pessoa sem amigos!
É o mesmo olhar, que uma casa sem jardim
É o mesmo olhar, que um mar sem peixes
É o mesmo olhar, que um céu sem estrelas
É o mesmo olhar, que uma árvore sem frutos
É o mesmo olhar, que um filho sem mãe
É o mesmo olhar, que um domingo sem sol
É o mesmo olhar, que um mundo sem poesia
É o mesmo olhar, que Adão sem Eva.
Segundo a Bíblia a serpente é prudente, mas também é maligna, tem várias qualidades especiais como, entre outras, ser silenciosa, astuta, analista de suas presas, esperta, sorrateira, e se faz de sonsa para alcançar seus objetivos, assim como fez com Eva e consequentemente com Adão. Como castigo, permanece com as mesmas características acrescentada a viver rastejando, se alimentando “pequenas presas” e vivendo em meios a lugares sombrios, sob suspeita de todo o mundo animal e de toda a humanidade a sua volta, se tornando um animal peçonhento, nojento, inconfiável e aterrorizante.
A serpente é análogo a falsidade, é perversa, mesmo tendo qualidades especiais, usou-a para o mal, levando a todos os seres vivos, principalmente a humanidade, á serem castigados por toda a vida na terra.
"Ao observar o comportamento da humanidade infiro que alguma coisa deu errado lá atrás".
Anderson Silva
O inferno é um lugar perdido no meio do Paraíso, por isso meu filho, quando estiver lá cuidado onde pisa, olhe bem nas grutas, sombras de arbustos e buracos na terra paradisíaca. Adão se perdeu assim e Eva também.
Uns viram a maçã como símbolo do pecado, outros viram como símbolo de libertação! E alguns, sem noção, querem censurar o direito que o cérebro tem de raciocinar e fazer escolhas!
Já se perguntaram algum dia o que somos? Esta é uma questão que já me pertubara por demais meus neurônios.
O que eu sou? Quem eu sou? Eis a questão. Eu sou tudo! Eu sou terra, água, fogo e o ar.
Eu sou montanha, sou sol e sou lua. Eu sou tudo aquilo que existe. Eu sou eu e sou você. Eu sou igual a todos, porém errantes.
Errar!! Eis um verbo temidos por alguns e talvez por todos. Acredita-se que errar é errado, pode até parecer um erro grave de gramática, uma redundância. No entanto, é verdade que tememos o erro por acreditarmos estar errados. Errado é quem pensa que errar é errado. Errar é acertar. É nos erros, que erramos, erramos e erramos, mas que de tanto errarmos acabamos por acertar. Mas acertar o quê?
Isso dependerá do ponto de vista, do ângulo em que se encontra. Eu posso acertar no meio de uma maçã com uma flecha, ou também acertar na loteria, uma imensa sorte. Todavia, isso de tanto errar, portanto errar é o certo.
"Errar na vida", "dar cabeçadas", para alguns é a morte mas, até a morte por vezes erra. O erro é uma dádiva. O erro está em qualquer lugare então, por que temê-lo? O erro é se apegar demais à essas coisas.
Há quem pense que errar não é certo, pois veja, nem o erro é certo, portanto repito, o certo não existe.
Há pessoas que erram uma questão de um exame, há quem erra o sal no preparo do arroz, enfim, há muito tempo já se diz "errar é humano", porém não concordo quando dizem que "errar mais de duas vezes é burrice", por quê!? O que se entende de certo ou errado é muito relativo. Não há nada certo. Talvez algo seja certo para mim é não para você ou até para toda a humanidade.
Mas, pare e pense. Reflita comigo. As criações mais incríveis, as curas mais avançadas e os equipamentos mais tecnológicos. Acham mesmo que estes foram criados de um instante para o outro?? Assim, pensei, criei e deu certo. Pois não! Foram necessários inúmeros erros e muitos mesmo. E ainda assim, às vezes nos questionamos se está realmente certo. Por fim repito novamente, nada é ou está certo, o certo é errado!!
Criamos o certo para justificarmos ou então diferenciarmos o que acreditamos estar errado. Só há evolução, só há mudança quando há erros, senão estaríamos em um jardim chamado Éden, belíssimo, vivendo certo com milhares de pessoas, inclusive os próprios Adão e Eva, pois no começo tudo estava certo, era tudo perfeito. Mas, nasceram duas pequeninas almas errantes e a partir de um erro cometido por ambos o erro tornou-se certo. Somos seres errantes, precisamos errar, precisamos quebrar tabus, precisamos parar de julgar que isso é certo ou errado. Ninguém estará "politicamente correto". O certo é ilusão.
É errando, errando e errando que conseguimos aquilo que tanto queremos, mas ainda assim estamos errando por acharmos que se finalmente conseguimos estamos certos. O certo é invenção. Conseguimos com nossos erros somente errarmos menos, mas, não conseguimos a partir dos nossos erros tornarmos certos ou perfeitos, pois isso ninguém é. Estamos à procura da perfeição, mas é somente errando que quem sabe um dia conseguiremos alcançá-lá.
Errar é humano, ser humano é errar.
O mundo da voltas
Eram eles o casal mais feliz do mundo, não por serem o único, mas por estarem totalmente ilimitados debaixo de poder divino. Tente você homem e também você mulher se colocar no lugar de Adão e Eva, estando você em um lindo paraíso, assistindo o leão e o cordeiro brincarem pra lá e pra cá, sem malícia, sem cadeia alimentar e sem pecado. Imagine você ouvindo os cantos dos mais belos e formosos pássaros louvando e exaltando ao Criador, imagine também todos os animais das mais belas cores, formas e tamanhos que nunca vimos por estarem extintos após o pecado, imagine o poder ilimitado que o homem tinha de dar nomes aos animais, conversar com o Rei do universo diariamente, pedir pra Ele criar mais um animal aqui e outro ali, e Deus concedendo cada coisa, cada detalhe, imagine o banquete glorioso e colorido que eles tinham todos os dias, cada árvore, cada sabor, cada detalhe do Criador.
Sabemos qual foi o resultado dessa história, mas também sabemos que podemos ter esse mesmo privilégio dos nossos primeiros pais. A sua concepção de vida deve ser: Essa vida apesar das rotinas e obrigações, ela não passa de um teste da vida, pois no final dela iremos saber o nosso destino, vida eterna ou morte eterna? A decisão é sua. Eu escolhi viver com o Salvador de minha vida, o Rei dos reis, Ele tem o nome acima de todos que existiram e que existirá, foi Ele que decidiu dar uma nova chance para nós, obrigado pelo seu sacrifício, obrigado por nos confiar esta missão que não é impossível, obrigado por tudo, Jesus Cristo.
"A queda do homem por causa do pecado, foi cair para a terceira dimensão com interferência da quarta dimensão, aqui é o mundo dos mortos. Adão e Eva experimentaram o que os matou."
As quatro vertentes da pedagogia do conhecimento no evento do Éden:
Gilvano Amorim Oliveira
O conhecimento é a alavanca da alma humana, uma moeda muito mais bem cotada que qualquer numerário monetário que a numismática possa dispor. O homem é, por natureza, vocação e comportamento, ávido por conhecimento. O conhecimento leva a guerras, mata, permite viver, enriquece, mutila e enobrece. O conhecimento divide classes mais que a desigual distribuição de rendas. Em cada íntimo humano há um apelo saudosista por conhecimento, uma espécie de busca às origens de uma instância inicial matricial. O desconhecimento embriológico cria o imaginário de um ambiente originário pleno e totipotencial. Desconhecemos nossa origem e nossa natureza pré-existencial. Este auto desconhecimento ontológico nos alavanca em direção ao saber como uma mariposa se vê atraída a uma fonte de luz. O conhecimento, visto assim, é caminho no sentido do alcance da autognose humana. Nascemos despidos de conhecimento e agregamos saber ao longo de nossos dias, em moto contínuo. Aprendemos desde o dia de nosso nascimento até o dia de nossa morte e a obra sapiencial, por mais elaborada que seja nas mentes mais brilhantes da humanidade, nunca está acabada e plena. Somente Deus é detentor do pleno conhecimento e da verdade absoluta e irrefutável. Por esta razão a busca por conhecimento aponta ao transcendental e passa pela espiritualidade. Sendo assim, vamos encontrar os registros mais antigos de adquirência de conhecimento no ambiente do Éden. Este modelo visto na cena do pecado original segundo descrito nas páginas bíblicas, apresenta os paradigmas de quatro modelos de se transmitir e, por conseguinte, de se adquirir conhecimento. Sem entrar no mérito da veracidade e precisão do texto, pois tal não é o objetivo neste texto, analisemos os fatos. Antes desta análise quero deixar registrado que a ideia inicial deste modelo que logo apresentarei não me é inédita. A ideia inicial me foi apresentada por um dos maiores pensadores em nosso meio, o Perito Samuel Amorim. Posto este crédito, vamos aos fatos. O capítulo três de Gênesis nos apresenta o diálogo da serpente, dominada pelo maligno, e a primeira mulher da história, Eva. Desta conversa podemos extrair quatro modelos pedagógicos no ensino do conhecimento de qualquer natureza. São eles:
1. O modelo mítico: O mito é a primeira e a mais singela das formas de aquisição de conhecimento. Em primeiro lugar vale resgatar o conceito de mito. A ideia de mito se trasmudou no mundo moderno para “coisa fictícia” ou “conto irreal”, mas o senso etimológico original está longe de ser este. O cerne do termo mito é a referência a um conhecimento que não pode ser aferido pela ciência ou pela filosofia. O mito exige crença. O mito demanda fé e, por isto, aponta com mais proximidade a espiritualidade em relação aos outros modelos da pedagogia do conhecimento. Em nosso cenário do Jardim do Éden a mulher faz referência a este modelo de aquisição de conhecimento ao contar que Deus havia simplesmente dito que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não houve argumentação nem demonstrações, simplesmente uma ordenação. Para adquirir o conhecimento de que não se devia comer desta árvore para não morrerem, Adão e Eva simplesmente creram. O mito aqui era que “comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal levava à morte”.
2. O modelo filosófico: Diante da manifestação de Eva acerca do conhecimento miticamente adquirido, a serpente argumenta inaugurando o modelo filosófico de transmissão de conhecimento. A argumentação traz um elemento novo, a figura da lógica. A lógica é um encadeamento racional de ideias. O pensamento assim disposto cria uma auto pedagogia. A argumentação da serpente é a primeira manifestação filosófica de que se tem notícia. A filosofia é, por primazia, uma fonte de transmissão e aquisição de conhecimento.
3. O modelo experimental: É no Jardim do Éden que vamos encontrar os elementos que deram à luz ao pensamento científico, o método experimental. O pensamento experimental parte de uma premissa elaborada e, por experimentação, confirma ou rejeita tal premissa. Sendo assim, a mulher olha para o fruto, o examina e, finalmente, morde-o numa típica experimentação. Estava inaugurada a ciência.
4. O modelo da experiência: Cumpre distinguir, em primeiro lugar, experiência de experimentação. Experimentação é expediente do pensamento científico, como visto acima. Experiência aqui é uma espécie de acidente. Notemos que Deus propõe a transmissão mítica, a serpente estabelece o pensamento filosófico e a mulher inaugura a experimentação científica. O homem, ao saber destes fatos toma uma atitude imediata e imediatista. Simplesmente se submete à experiência de comer a fruta proibida. O homem aprende pela experiência como quem pisa num fragmento cortante de vidro e se descobre ferido. Note-se o aspecto fortuito do evento e o resultado inesperado, elementos típicos da experiência. A diferença básica da experiência com a experimentação do método científico é a figura da premissa do método científico e o evento fortuito e não controlado. Depois da pisadela inadvertida, o homem aprende que pisar em caco de vidro corta a planta do pé.
Assim, encontramos no cenário do Jardim do Éden a estereotipização dos quatro modelos pelos quais se pode adquirir conhecimento na existência humana caminhante no sentido da libertação de sua maravilhosa ignorância.