Açúcar
Quando a boa teologia entra pela porta de uma igreja, o evangelho de açúcar e seus amantes, saltam pela janela.
Existe uma triste realidade acontecendo nestes dias de evangelho de açúcar:
Parte das igrejas estão funcionando sob uma lei de mercado que trata da "Oferta e da procura".
A triste verdade é que os motivos errados do que se procura, se satisfazem com o conteúdo que se ofertam.
VIDA
A cada dia
Quero o sol e a lua...
Quero o ar e o mar...
o açúcar e o sal.
o beijo puro ao olhar singular
dos seus olhos.
Quero tudo...
e o nada nem cogito.
Busco o riso mas o choro
é um risco iminente,
neste agito vivo intermitente.
Sobrevivo à quedas improváveis
em sensações imprevisíveis;
Indissipável dentro de mim.
Eis a emoção de viver
a cada dia.
"A doçura está além do mel, da frutose, do açúcar, além do chocolate e guloseimas...
A doçura está na ternura e na expressão terna de nossos sentimentos aos semelhantes e ao mundo que nos cerca! Deve estar nas nossas ações; em nossa voz! E o mundo precisa ser legitimamente doce, pois encontra-se diabético de doçuras artificialmente processadas!"
Venha sem a tortura desta espera.
Não será preciso anunciar.... mas apareça depressa.
O açúcar sob a chuva vira água em pouco tempo.
O tempo passa e sem retrocessos.
Oportunidade ida é tempo findo.
TRAGA
O bolinho de chuva
Aquele olhar sereno
Sorriso de canto
Palavras com açucar e canela
Traga a chuva e o sol
Vista-se com viuvez
Por vez
A cada vez
Sonhos embolados com café
Que pede afago
Um trago
E um até logo.
CAFÉ
Ele é doce como açúcar
E amargo como fofoqueiro,
A vida ele consegue adoçar
E me faz feliz o dia inteiro.
Eu falo com tanto carinho
Do danado do cafezinho
Meu amigo, meu companheiro.
Ele é o meu xodó,
O vício que não consigo largar.
Ele é bom logo cedo para as energias ativar
E a noite prolonga meu sono.
O vício é tanto que já parece ser meu dono
E não consigo mais largar.
Eu simplesmente, agradeço
A quem o café inventou.
Com certeza foi Deus
Que essa obra prima criou,
Pois logo cedinho
tem que ter meu cafezinho,
enchendo minha vida de amor.
Não entendo como uma xícara de café
Consegue diferenciar tanto o meu dia
Ele trás motivação e fé
Para recomeçar um novo dia.
Por isso aqui enalteço
E deixo a essa maravilha todo
o meu carinho e apreço.
Eduarda Barboza
- Manoel Batista
Desde que te deixei
Tirei o açúcar do café
Bebi e me embebi
Das cervejas mais amargas
Me encantei pelo amargor
Daquele mais persistente
Que demora a se despedir
E deixa saudade quando se vai
Sempre me convidando para mais um gole
Para mais um encontro
Não quero outro alguém para amar
Não tão cedo
Não enquanto ainda houver
Seu doce em minha boca
Só quero alguém pra dividir
Esse amargor comigo
Compartilhar um café, ou dois
Uma cerveja, ou mais
Acompanhados de risos e histórias
De quem só quer viver de verdade
(Amargor Encantador)
Um é sal o outro açúcar
Um é sol o outro lua
Um é arroz o outro feijão
Um é galo o outro Cruzeiro
Um é frente outro verso me completam eu preciso dos dois.
Irmãos
'' Somos vizinhos do paleolítico, como quem quer uma xícara de açúcar, volta e meia na evolução da nossa espécie o vizinho bate na porta''. Tiago Szymel
Eu não vou ser a melhor pessoa do mundo, gosta de mim quem quiser gostar; não sou feito de açúcar para agradar as formigas.
Vó
Da onde tirei essa ideia de gostar de jiló
De apreciar o café sem açúcar, só o pó
De beber leite na caneca esmaltada
Mesmo que acabe com a língua queimada
Foi por causa da Senhora
De onde vem esse prazer em cozinhar
Do gosto pela comida fresca,sem requentar
O feijão com farinha quando acaba de ser cozido
E a preferência pelo chá, ao invés de comprimido
Foi por causa da Senhora
Dessa loucura pelo cheiro da terra e do mato
De não importar se o presente é caro ou barato
Se a roupa é ou não de alta costura
E tanto faz se é doce de leite ou rapadura
Foi por causa da Senhora
Quanta influência a Senhora em mim exerceu
Durante o período aqui nesta terra que a Senhora viveu
E mesmo aqui não mais estando
Os meus passos a Senhora continua influenciando
Ah, que saudade da Senhora
Mas uma coisa me conforta
Meu amigo Santo Agostinho assim exorta
"A morte não é nada"
Então, logo estaremos juntos ao fim aqui da minha jornada
Ah, como eu amo a Senhora!