Acreditei
+Q crer
Olhando para a eternidade, não acreditei no sofrimento eterno, mas na morte do corpo sim. Vi que em tempo não determinado a alma também poderá ser extinguida, pelo esquecimento. Já o espírito, esse sempre foi e sempre será do Eterno. Acredito eu que estes três elementos nos formam como somos e para a eternidade o bom mesmo é cuidar do corpo disponível, agradecer pelo espírito em empréstimo e valorizar as lembranças na alma, sim, para os outros, mas principalmente para que essa não seja esquecida Naquele que realmente é Eterno.
[bicho papão]
Nunca tive medo do Bicho Papão. Na verdade, nunca acreditei nele.
Me lembro do meu pai me fazendo dormir: me cobria com o cobertor, me deixando como se fosse um casulo, pronta para a transformação, e dizia:
— Não se levante! Se não o bicho papão que mora debaixo da sua cama, vem te pegar!
Por milhares de vezes me peguei correndo para olhar debaixo da cama e nunca o vi. Desde, então, comecei a pensar melhor sobre ele, e, após anos, talvez, eu tenha entendido um pouco mais sobre esse ser: ele não é cruel como meu pai dizia, nem aparece só a noite. Ele anda no meio dos civis: falando, ouvindo e sentindo; toma cerveja e rabo de galo em botecos de esquina; é moderno de pele e antiquado de coração; sente demais e entende de menos; não quer toda a riqueza do mundo, mas quer conquistar o mundo; não sabe muito bem começar coisas, mas é péssimo em terminar algo; não chora com facilidade — não ultimamente; é ansioso por essência; possui a empatia como pior defeito; acredita que diariamente se nasce e morre, já, que, não se é o mesmo que foi há 10 minutos; se acha sobrevivente do acaso e prisioneiro das opções; pensa constantemente que vive em um pequeno inferno, que, de tão pequeno, se limitou ao tamanho de sua cabeça — para o barulho não incomodar os outros; dá risada quando não pode e faz piadas inoportunas; come todas as manhãs tapioca com ovo e queijo — nem matar gente, ele mata.
Muito já se sabe, muito se ensina e muito se aprende. Ele sabe que essa é a regra do viver. Entende que pode machucar e sabe reconhecer; também entende que as cicatrizes são como as tatuagens que o tempo resolveu desenhar: bem mais doloridas que as tatuagens convencionais.
O Bicho Papão erra e se machuca por machucar o outro. E, com isso, entendi que meu pai estava errado sobre o monstro que dormia debaixo da minha cama. Na verdade, o Bicho Papão mora no meu espelho.
Desde sempre acreditei no potencial da leitura. Chego a compará-la com a oração: de tanto que você a pratica suas crenças se concretizam.
joanarodrigues.com.br
Fui tolo sim, assumo
Acreditei em sentimentos inexistentes
Mas quem não fica tolo quando está apaixonado?
Quando se ama perde-se o leme
Sofri, ainda estou sofrendo
Tudo bem, não importa
Eu continuo vivendo
Amei, amo, não escondo meu coração
Apesar de tudo: AMAR NÃO É EM VÃO
Um dia acreditei ser humilde, mas percebi que ali naquele exato momento, por achar que era humilde estava à perder a humildade.
O que mais me magoa, é pensar que eu acreditei de verdade. Nas palavras ditas, acreditei nos carinhos, Acreditei que poderia dar certo.
Acreditei mais na alegria do que na tristeza, apostei no perdão e condenei a ingratidão a ser banida da minha vida, optei pelo riso e desisti da melancolia, guardei as boas lembranças e apaguei as mágoas, resultado? Tudo ficou no mínimo mais fácil.
Acreditei e creditei à possibilidade de ser possível a impossibilidade momentânea de voar!
Abri as asas e flanei!
Sonhos!
Sonhadas vivências, antes, críveis impossíveis!
Carta a um Amor Inesquecível
Nunca acreditei que um dia eu ouviria você dizendo isso. Acho que nunca passou pela minha cabeça ouvir essas frases pesadas, ainda mais vindo de você. Quando você simplesmente me olhou, no meio de uma multidão, e disse que de tantos que você poderia contar nos dedos, eu não estava incluso neles, aquilo foi como uma facada, uma faca super afiada que adentrou o meu ser e dilacerou o meu coração. Mas como eu poderia esperar menos que isso de você? Por muitas vezes corri atrás, por muitas vezes mandei mensagem, como diz a população, por muitas vezes me humilhei. Só para ter um pingo da sua atenção.
Agora me pergunto, depois de dias de reflexões: será mesmo que foi válido? Será mesmo que valeu a pena? Se estou escrevendo isso agora, é para falar que, no mínimo, ou no máximo, não sei, valeu um escrito, uma carta aberta de um desesperado? Acho que agora você está com uma das pessoas que disse que estava na sua vida, e eu, lembrando mais uma vez, não faço parte dela.
Mas nunca desejei o mal, nunca quis o mal para você e nem para ninguém. Então, para você, só quero que seja feliz e siga adiante, que possa encontrar de fato o amor da sua vida. E que, se um dia o destino nos quiser juntos, ele vai fazer algo para nos unir, nem que seja uma batida de carro entre o meu e o seu. Onde eu possa descer furioso e você, ao descer, olhar a situação, e ao nos reconhecermos, teremos a certeza de que a vida quis nos juntar de novo. E que teremos mais uma chance. E que não poderemos mais estragar esse momento, não é?
Mas até lá, vou ter que tentar de novo, como sempre tentei. Sempre brinquei dizendo: que todos os meses era uma pessoa diferente, um amor intenso de novo. E assim vai ser. Não me canso de tentar, de buscar alguém que me complete. Mas sei que é você. Sei que é você que eu quero. E não posso simplesmente desistir assim, não é? Tenho que tentar mais uma vez. E mais uma vez. E mais uma vez.
Não sei se você vai ouvir isso um dia, se vai saber o que sinto por você. Mas preciso te dizer, mesmo que seja apenas para o vento levar minhas palavras e você nunca as ouvir. Preciso dizer que te amo. E que faria qualquer coisa por você. Mesmo que isso signifique me afastar de você, para a sua felicidade. Mesmo que isso signifique nunca mais te ver, só para saber que está bem. Eu faria qualquer coisa por você. Porque o meu amor por você é verdadeiro e eterno.
“Eu sempre acreditei no Poder Transformador que um Homem ou uma Mulher trazem dentro de si! Se permitirmos que um ou outro demonstrem sua capacidade já teremos dado um grande passo para construir um mundo melhor e ser a diferença que as pessoas precisam!”
Quando você disse que me amava, acreditei, mas você partiu e esqueceu que me juraste amor eterno. Isso feriu meu coração em pedaços e agora tento resgatar os fragmentos que deixou.
Eu sempre acreditei que o tão falado "chamado" pelo qual as pessoas religiosas tanto esperam, fosse algo como levar um tombo, cair e acordar uma outra pessoa.
Mas hoje creio que seja como caminhar por uma longa estrada, e durante o trajeto, vamos sentindo a necessidade de parar em determinados locais, e vamos nos encantando por algumas coisas, e deixando outras para trás.
Ao retornarmos, percebemos o que trouxemos, e o que abandonamos no caminho.
Chamado, para mim, é a percepção de quem estamos nos tornando, e daquilo que deixamos de ser.
Confiei em você, é você me traiu. Acreditei em você, é você me enganou. Você me amarrou em suas teias de mentiras e fez eu acreditar em uma máscara vazio. Agora sou outra pessoa; sou alguém que não confia mais em ninguém. Eu a levei para a minha casa e você a espalhou seu veneno. Pensei que éramos amigas; você foi apenas uma ilusão. Aqui estou, parecendo estar no abismo que você me colocou, gritando silenciosamente por Deus para me sarar deixa minha alma leve e livre a cada dia; não permita que as cicatrizes me impeçam de confiar novamente.
Por muito tempo eu acreditei em lei do retorno, acreditei em karma, em céu, inferno... Mas hoje percebo que tudo não passou de pura imaginação fantasiosa. Não existe recompensa ou punição. E pensar diferente disso é viver num eterno ciclo de devaneios.
E dai? Eu acredito!
Já acreditei em Papai Noel fui feliz...
É tive desilusão...
Mas passou e estou aqui!
Vivendo Feliz...
Sempre acreditei, e ainda acredito, que qualquer que seja a sorte que surja em nosso caminho, boa ou má, sempre podemos dar-lhe significado e transformá-la em algo de valor.
"E eu sempre acreditei que você tivesse um pouco de toda a beleza que tem no mundo, mas percebi que, na realidade, é toda beleza do mundo que tem um pouco de você..."