Acreditar no Amor
Deixei de acreditar no amor faz um tempo e, como a paixão é um prefácio para o amor; deixei de acreditar nela também. Às vezes a gente simplesmente cansa de passar pelas mesmas coisas sempre, como se nada mais pudesse mudar e que a felicidade algum dia tenha existido.
Às vezes eu paro e penso que alguém legal possa estar tão perto que isto me assusta. O medo de passar por tudo aquilo de novo e no fim sofrer como já sofri, faz com que eu me distancie das pessoas, me "recluse".
Acho que não mais conseguirei amar alguém. Já dei tanto o meu amor e no fim de nada serviu que creio eu que a fonte se esgotou.
Acredito que de alguma maneira a gente sabe que será amor. De repente a gente olha e pensa: “Ah quero tanto pra mim”. E ai vem aquele misto de tremor e calafrios, um medo da dependência, da luta, que nem sempre é fácil. Sei que o coração é enganoso, na maioria das vezes...tentei resistir, mas não foi por muito tempo, e eis ai você ...Até hoje!
Nunca fui tão feliz como sou hoje ao seu lado. Logo eu que nem acreditava em amor, sempre o via como uma fase de loucura que todos passavam, eu que raramente o via nas pessoas. Justamente eu, eu que sempre o evitei, talvez por medo, vergonha ou até mesmo receio. Foi engraçado, pois aconteceu no momento mais oportuno, no apse da minha solidão. No exato momento em que precisei ele veio. Talvez ele seja assim mesmo: Vem somente no momento em que precisamos dele. E quando é que não precisamos dele? Sei que eu corrir, corrir o máximo que pudia correr, no mais profundo abismo me escondi, mas foi exatamente lá, bem lá no fundo que o amor estava. A verdade é que eu acreditava está fugindo do amor quando na verdade eu o perseguia de forma desesperada. E então eu o encontrei, o tão conhecido e tão pouco vivenciado Amor. Na verdade eu não o encontrei, Ele me encontrou, e hoje estou aqui para dizer-te, fugir não é a solução, dele ninguém escapa, o que se tem a fazer é esperar ancioso por ele.
A razão não domina o ser humano, porém ele continua acreditando no amor e no futuro.
Qualquer tipo de doutrina nos faz acreditar que tudo é vontade Deus, enquanto a ciência insiste em me oferecer prozac.
Olha que graça: se eu perco algo e não encontro, logo saio a procura...
Olha só gente meu lado racional gritando.
Caso não encontre, logo recorro ao São Longuinho. Volto ao ponto de partida e retomo minha busca, de repente opa... Grande São Longuinho, agora é só dar os três pulinhos, algo muito interessante que é colocado no diminutivo, apesar de eu ter 1,68 de altura, mas na hora da euforia costumo dar mais que três pulos.
Pode até ser que funcione, mas há um determinado momento que minha razão alcança da disfunção irracional.
Tudo por amor
Por amor acreditamos em sonhos
Tornamos novamente crianças
Em busca de flores;
Dançamos na chuva
E jogamos tudo pro alto
Sem pensar no amanhã,
Nas consequências
Ou no passado.
Por amor arriscamos tudo
Mudamos pensamentos
Mudamos o visual
Fazemos loucuras
Sem olhar pra traz.
Por amor ficamos com o duvidoso
E deixamos de lado o certo
Rompemos barreira, conceitos
Enfrentamos os preconceitos
Quebramos tabus
Encaramos as discriminações
Escrevemos novas canções
Criamos novos horizontes
Tudo por amor.
Mais se pode acreditar no amor de um homem do que de uma mulher. Porque o homem conquista apaixona-se e ama e a mulher só espera dizer eu também.
Sempre acreditei que o amor era a solução pra tudo... Misturado com atenção, carinho, paciência, afeto e força de vontade, sempre seria possível se vencer tudo...
Meu egoísmo me impediu de enxergar o que vinha a frente, a geração do amor artificial, onde os abraços apertados não eram mais nada que um imenso vazio e frio espaço de solidão que todos portavam dentro de si, Lugares cheios de pessoas vazias... Tudo se tornou artificial, incluindo o amor...
Acho que o pior momento é quando você começar perder a esperança. A não acreditar mais que o amor seja assim capaz de fazer grandes mundaças. Você se sente morto por dentro!
ser heroi nao significa lutar....
Mas sim lutar pelo que acreditas.......
Eu acredito no amor pois vivo por ele,
Viver
Viver não é acreditar no amor ,é viver esse amor que é imortal
È morrer para ontem a cada manhã, e ressuscitar para um novo amanhecer
È saber que alguém morreu para você viver, é necessário também morrer por amor daquele que por te morreu.
Para com ele viver, e saber que só assim pode se viver.
Escolhi juntar-me àquela minoria que acredita em sonhos, em ideais, em amor verdadeiro... Mas acredite, há um preço a pagar por isso!
Eu escolhi acreditar no amor e em Deus do que aos costumes que o homem criara como o certo.
O amor não decepciona, o que o torna triste são as atitudes tomadas pelo homem. O homem erra e é extremamente perigoso acatar as coisas que ele diz, e Deus é Aquele que mais quer ver em mim a verdadeira felicidade e ELE a única verdade que eu preciso seguir.
Por um amor vira-latas:
Nunca acreditei muito nessas coisas de pré-destinação escritas e descritas nas estrelas, também nunca acreditei no acaso. Inferno astral ? bobagem ! No entanto, no limiar dos meus 40 anos, tenho sido tomado por pensamentos que cumprem um pouco as previsões e pragas lançadas, há tempos, pelos mais velhos. Dentre esses pensamentos, um tem sido recorrente, se feito presente até em meus sonhos, que é o pensamento de que o mundo se descortinaria e todas as etiquetas, rótulos e pompas da juventude se mostrariam como dispensáveis, inúteis e cansativos e nesse momento sentiria falta daquele beijo envergonhado, dado pela mãe, na porta da escola, daquele cachorro vira-latas que tinha encontrado na rua, sem raça definida e que me esperava sentado na rua, ainda em chão batido, que quando me avistava corria em minha direção e pulava no meu peito, com uma alegria tão generosa, que sem se importar se minha camisa ou meu avental branquinho se sujariam, lambia minha cara e honesta e fraternalmente, abrigava-se ao meu lado para dividirmos um pedaço de pão com manteiga ou outro alimento qualquer, não fazia diferença. Minha mãe ?! Sim, esbravejava e maldizia o cãozinho, ao ver o estrago que causara em minha roupa, mas com seu jeito caipira e também muito honesto, pegava o avental ou minha camisa, dirigia-se ao tanque, com uma pedra de sabão Rio, lavava as roupas, as estendia numa corda, que ela chamava de varal, para "cuará"... enquanto isso, eu e meu leal e honesto amigo, nos aquietávamos em algum canto da pequena casa e esperávamos que a velha se acalmasse e fizesse suas previsões: - Um dia você vai sentir falta de tudo isso, sentenciava. É, minha velha estava certa, ela ainda está viva e ainda fazendo previsões. Meu amigo vira-latas morreu. Os vira-latas, nunca sabíamos de onde vinham, quem eram seus antecedentes, quais eram suas comidas preferidas ou quais cuidados especiais deveríamos ter com eles, eles simplesmente apareciam e ofereciam o que tinham de melhor, o AMOR, e esse amor era tão puro e tão verdadeiro que eles também nunca nos perguntavam quais eram nossas origens, quais eram nossos gostos pessoais, eles estavam sempre dispostos a dividir um pão com manteiga ou nossos chinelos. Os pães e os chinelos eram escassos, o AMOR, esse não, o AMOR era abundante. Hoje compramos nossos amigos, com pedigree e recomendações de cuidados, compramos nossos amigos com etiquetas e pompas, nos desumanizamos para humanizar os bichinhos e pagamos caro para disfarçar nossa desolada solidão, pois o pedigree, os mimos e bibelôs não traduzem o amor. Hoje, já me desfazendo das cascas douradas e inúteis das horas, como diz o poeta, desejo apenas e profundamente um AMOR vira-latas.