Acordo
Todo domingo é assim. Eu acordo às 7, vou ler na sala ou no escritório ... Pouco tempo depois eu o escuto levantando, passando pela porta vai-e-vem do corredor e imediatamente me procurando! Olhos quase fechados, cara amassada, pela macia, a procura de um abraço carinhoso e cheio de amor pra dar.
Se eu estou no sofá ele se deita sobre mim, ainda com preguiça de conversar, me dá um beijo no pescoço, se ajeita, tentando não soltar todo o peso do corpo, e fica. Curto esse aconchego, esse encaixe perfeito e sinto que naquele momento começou verdadeiramente meu domingo... Logo em seguida ele me puxa de volta pra cama, e eu sinto que o melhor desse dia é poder estar sempre só com ele e saber que eu não preciso de mais nada.
Sorrio feliz e agradecida, certa de que eu tenho o melhor da vida!
Se eu preciso de ti? Eu sou mulher, garoto! Não guria. Eu acordo às 06h da manhã de segunda a sábado, 12h por dia, 4h de aula, 5h de sono. Eu não preciso pedir tua permissão para pagar minhas contas, nem te informar o dia do pagamento do meu aluguel. Aprendi a me virar cedo, a sair da barra da saia da mamãe. Tu não sabes nada da vida e tampouco entendes de amor. Eu sei que não li mais de dois livros do Mário Quintana, desconheço as citações de Shakespeare e que mal sei falar inglês. Não sou chiquetosa como essas piranhas que te ligam de seus iPhones no meio da madrugada te chamando para sair. Talvez eu não seja a mulher ideal. No entanto, eu me amo, sabe? Ando de ônibus, me visto como posso e vou até onde o dinheiro dá. Eu sei do meu valor e também conheço vários que sabem, também. É só eu estalar os dedos e consigo uma carona para São Paulo e volto dirigindo uma Land Rover. Mas, eu não sou mulher de interesses, sou de negócios. Eu negocio o carinho e em troca tu me ofereces o abrigo dos teus abraços e me alugas o teu coração. O que achas? Se ainda preferires, eu posso reservar algum tempo no meu horário de almoço, a fim de pedir uma ajudinha à Ana Maria Braga e te fazer um bolo, café, aquele cafuné. E ah, em questão de arrumar um tempo para nos amarmos, deixa comigo. Eu sou boa em dar jeitos e péssima em arranjar desculpas.
As vezes.
As vezes eu acordo no meio da noite,
assustada.
Talvez não por medo de ter pesadelos,
mas sim com medo de que não haja mais sonhos.
Talvez não por medo de te perder,
mas sim de não conseguir te esquecer.
Talvez não com medo da verdade,
e sim do que a mentira é capaz.
Não há 'certo' ou 'errado': apenas interpretações do que pode ser, de acordo com pontos de vista e costumes.
Não viva sua vida de acordo com os seus aparentes limites; nosso espírito é capaz de ir muito além do que imaginamos, logo, podemos nos sentir assim em relação a nossas próprias vidas também. Não seja limitados pelos seus problemas, sua rotina ou seus costumes, tenha a ousadia de se arriscar, de tentar algo que acrescente algo a si mesmo. Precisamos buscar muito antes de podermos nos sentir realizados.
Acordo.. Saio de casa.. Me aborreço.. Me corto.. Fico com raiva de mim mesma.. Vou dormir.. Acordo (…)
E esta já virou minha rotina…
Fizemos acordo
De honestidade.
Você não cumpriu
Saiu sem alarde.
Procurei teu beijo
Mas lá não tava
E o abraço sentido
Não me importava
Porque acordamos
Um amor presente
Que vindo em ordem
Fosse decente
E nos fizesse
Todas as coisas
Viver enfim
Ditas ao ouvido
Como segredos
Guardados pra mim.
De acordo com o professor Schianberg (op. cit.), não é possível determinar o momento exato em que uma pessoa se apaixona. Se fosse, ele afirma, bastaria um termômetro para comprovar sua teoria de que, nesse instante, a temperatura corporal se eleva vários graus. Uma febre, nossa única sequela divina. Schianberg diz mais: ao se apaixonar, um “homem de sangue quente” experimenta o desamparo de sentir-se vulnerável. Ele não caçou; foi caçado.
Todas as manhas eu acordo com um sorriso nos labios por ter sonhado com você, mais esse sorriso logo se vai e se transforma em tristeza, pois sei que tudo não passou de um sonho, e que quando abro os olhos pela manhã você se vai sem ao menos se despedir.
Há dias em que acordo o poema dentro de mim
Em outros é o poema que me acorda.
E ativa a sensibilidade que me habita
Despejando-a pelos olhos...
Ela voa delicadamente e absoluta
Ao encontro de uma dança com o devaneio.
Descortina-me ao olhar a essência dispersa
E tudo me fascina no inteiro que me olha.
Há tanto do mundo no mundo
Que me desbloqueia a visão e transborda no olhar
Sempre num desabrochamento de poesia
Sem pressa me encanta e tira-me o fôlego.
Diante do olhar que nada esconde
Sinto a alma do mundo repleta
A encher-me os olhos de humildade.
O poema... Em sua plenitude
Tão único!
Ao ponto de não poder descrevê-lo
Ou pintá-lo em suas infinitas nuances.
Nós temos um acordo... O acordo é deixar os rótulos de lado e nos permitirmos entrar no mundo desconhecido que existe lá no fundo de nossas almas juvenis e belicosas... Não estamos nem aí para a moralidade... Queremos a perversidade de misturar nossos corpos e sermos uma ambulante festa.
Todos os dias eu acordo pensando na morte. Essa foi a maneira que encontrei para viver intensamente cada momento da minha vida
A construção da sua sabedoria vai de acordo com o tamanho da sua busca, não culpe a escola por sua falta de interesse...
Pensando seriamente em tacar café quente na cara para ver se acordo pois apenas ingeri-lo não está fazendo efeito.