Acordo
Para o próprio indivíduo humano servir alguém pode ser uma ilusão. O acordo é o sucesso, tanto quanto possível, da nossa confiança um no outro. Santo Agostinho mostra que ele deixa de servir a Deus e começa a procurá-lo.
De acordo com Moabe Teles, a Síndrome de Bomhouse reflete uma mudança cultural, onde as pessoas preferem a interação digital, muitas vezes em detrimento das conexões humanas essenciais.
Moabe Teles
Quando acordo, a primeira coisa que me vem a cabeça é escrever. O homem precisa de algo que traga sentido a sua vida, quebrando barreiras que ele mesmo constrói: até descobrir que limite não há.
Acordo com o teu nome na cabeça, antes de fixar o pé no chão, lembro do tempo em que nos procurávamos. Qualquer mensagem era um
assunto que nos aproximava.
Era uma época em que viver por miragens já não se bastava. Porque no meu deserto tu eras oásis.
Vestir-se sempre e rigorosamente de acordo com a ditadura da moda é garantia de alegria futura. Você terá bons motivos para rir daquilo que 'tinha coragem' de usar no passado.
"Segundo a Lei do nosso país, o percentual da pensão alimentícia varia de acordo com o salário da pessoa e a necessidade do filho. Então, dependendo do valor da pensão e da consciência do pagador, o detentor da guarda da criança terá que se "virar nos 30" para atender no mínimo as necessidades básicas do seu pimpolho. A balança, quase sempre, pesa mais para um lado do que para o outro."
Cada um sente a política de um jeito, de acordo como é afetado pela economia, independentemente de seu conhecimento político. Mas há os que negam a realidade por pura sabotagem, o que, na verdade, não deixa de ser autossabotagem.
Meus sonhos são como barcos parados nos ancoradouros, quando acordo, a realidade é patente: Eu nunca embarco como uma intrépida viajante, corajosa desbravadora de travessias ainda desconhecidas, e me abstenho de prazerosos deleites, incríveis jornadas, que ainda poderiam existir no por vir!
QUEBRANTO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ninguém precisa me derrubar,
porque no fim
sempre acordo e caio em mim...
OUTRO DIA ACORDO
Outro dia acordo
Não sei o que dizer
Tomo meu café
E coloco o sapado no pé
Se acho menor que tudo
Mas não sou maior que ninguém
Muito menos menor que alguém
Pra se dizer
Não é nessesario conhecimento
Pra se dizer
Só é nessesario algum modelo lento
Pra se dizer
Só precisa de um lamento
Estudar é algo bom
Não tem o que fazer
Se essa é a nossa liberdade
Não temos tempo pra viver
Queria que alguém ler-se
Queria que você
Mas não tenho o que quero
Porque se tivesse
Você já iria me ter
Mas acordei e estava tudo fora do lugar
Eu dormindo, e você sem par
Eu ímpar, e ele te atraindo pra lá
Meu medo não é te perder
É um dia não te conquistar
Porque ainda não te conheço
Tudo que faço pensando em você,
Sempre quando acordo penso em nós dois
Tudo que eu tenho pra lhe oferecer
São minhas poesias e minhas canções
Todo amor que eu conseguir colher,
Carinho e afeto e as demonstrações
Através dos gestos as minhas emoções
Que nossas canções toque outros corações...
Tic Tac, visível
Acordo de noite, muito de noite, no silêncio todo. Hoje, 13\12, foi o dia em que vi as luzes se apagarem e um sufocar de medo em meio à correnteza de uma enxurrada da chuva que caía há 25 anos. Chuva fria e sinto cada gota, sinto o olhar de medo e sem mais nada o que fazer, não mais acordava. Naquele momento, era o nascer do apagar de várias lâmpadas de natal, o perder de várias luzes natalinas, o desenrolar de medo e solidão. De chinelos havaianas, água por entre os dedos e corrida na noite fria, escorregar de chinelo, naquela hora em que toda havaiana é famosa e reconhecida, quando se solta ao meio entre o polegar, não há mais tempo para baixar e prender, melhor deixá-la assim mesmo que a correnteza levará, assim como levou o tempo e o sangue.
O desacender de árvores, apagar de sorrisos, decorrer do vazio, no tratar dos pássaros e mergulhar no profundo lago da lamentação. Dorme, nós temos luzes, só tem , neste lugar, a humanidade de nossas duas janelas.
Neste momento e lugar, ignorando-nos, somos toda a vida e, sobre o parapeito da janela da traseira da casa, sentindo húmida da noite a madeira onde agarro, debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim.
Não tenho medo do escuro, porque sou da luz do conhecimento e durmo e acordo com ela sempre acesas, apesar de já ter dominado em mim a Ignorância que é a escuridão.
Então, uma leitura biométrica será feita nos cidadãos e assim todos estarão identificados de acordo com suas progressões em regimes aberto, semi aberto eou fechado. Além de registrar e cobrar o que quer que façam qualquer um em sociedade. Acabará com versões falsas e os mentirosos que usam o anonimato para prejudicar outras pessoas. O mundo é feito pelos que nele estão vivendo e fazendo por onde ele se mostrar o que e como está sendo visto e sentido. O pior dos mundos somos nós mesmos que fazemos. Welcome ao maravilhoso mundo novo.