Acorda
Acorda pra trabalhar, e trabalha, e dorme pra acordar, e acorda, acorda pra trabalhar, e dorme, até que um dia o corpo já não aguenta trabalhar, então acordar pra sentir dores, indiferença, desprezo, desconforto e mal estar, e dorme, e acorda pra morrer.
eU sEi
Vê se acorda agora...
e lembra outra vez de nós,
O jeito que eu falo do teu olhar
Já não sei mais, eu sei...
O que eu vou dizer? Já disse
O que eu vou pensar? Eu vejo
To com o meu jeito solto
Espero te agradar...
Como?
Te agradar me faz tão bem
enquanto eu, também
POETA DOIDO
de sonhos loucos
como desafios soltos
Eu realizo todos
enquanto não te ter
é outro...
Deixou de ser sonho
Deixou de ser desafio
O agora é minha realização de ontem
e te ter é a de amanhã.
Quem sabe?!
EU SEI
Acorda, Pedrinho
Que hoje tem campeonato
Vem dançar comigo
Vai ver que eu te esculacho
De repente, eu ouvi o estrondo da luz, eu vi o vento descomunal, senti a forte presença e acordei meditando no meio da noite num silêncio total.
Café não te acorda, ele apenas estimula seu corpo. É você quem precisa se acordar, tomando café ou não.
Não é o Corpo que Acorda, Sente, Move-se, Dorme e Sonha, mas sim, é a Alma por meio do Corpo!
Contudo, isso depende da condição do Corpo e acontece desde a fase em que o Corpo é um Feto no Útero!
Se a pessoa não se importa com você, nunca está disponível, não é gentil, mente pra você, não te inclui nos planos, está sempre te mantendo distante, sua vida é um mistério, não cumpre o que promete, faz grosseria com você..Essa pessoa não gosta de você!
ACORDA CERRADO
Acorda cerradinho... É tudo já amanhecer
E os pássaros, cantam, podemos ouvi-los!
Desperta o teu sono, árido, a vida à viver!
Com teu diverso, seriemas já em seus trilos...
Acorda... Há sol no horizonte. Venha ver!
Eu te asseguro, já recolhidos os grilos
No dia alto, como variado dia há de ser
Em sua vastidão, e langores tranquilos
O vento está chiando no buriti da estrada
O vento redemoinhou-se chão a chão
Acorda cerradinho.... já é de madrugada
Só o teu silêncio... E não tão leves são
Já em arruaça as maritacas em retirada
Desenhando o alvorecer do teu sertão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05 de setembro, 2019
Cerrado goiano
Quintaneando
O minúsculo grau imaginário que possuo tenta te mostrar o quanto vós estás acorrentado ao padrão de consumo mediano próspero vigente, e o meu esclarecer, a ti, que é ilusório faz você fugir e não querer aceitar... Preferes permanecer na utopia,
Ainda que o dharma esteja fundido em nossos corações, não enxergamos a porta da saída do samsara, vive-se imersos no carma,
Gosto de provocar as pessoas para desperta-las deste sono ilusório.
Já não é mais possível continuar inertes em berço esplêndido...
Não há maior equilíbrio, aquele cujo qual nos preparamos todos os dias.
Pra entender que; oque chamamos de pior da vida séria ela nos chamando pra compreensão de si
e pra ela mesma.
Somos feito nuvens!
Ora ali! ora aqui! ora acolá...
Até sermos engolidos pelo tempo.
Somos nuvens passageiras.