Acolher: textos e poemas sobre esse gesto de apoio
O melhor hidratante para as mãos é aquele que as torna aptas a servir ao próximo, a acolher os feridos, a envolver e amar os combalidos.
Acolher suas dores,
reconhecer seus limites,
abrir mão de algumas coisas, e, por vezes, de algumas pessoas...
Tudo isso é autocuidado.
Acolher suas dores,
reconhecer seus limites,
perdoar suas faltas,
abraçar suas virtudes,
abrir mão de algumas coisas,
oportunizar-se a outras...
Tudo isso é autocuidado.
“Não existe amor ao Próximo sem a caridade em acolher a todos com mesmo respeito e dignidade. Não existe seguir a Deus, sem o entendimento absoluto que todos somos iguais”.
É fácil julgar, o difícil mesmo é acolher, perdoar e se possível liberar, pois há casos que deve se deixar ir.
Perdoar a si mesma é reconhecer a imperfeição da jornada, é acolher a própria humanidade e se permitir ser livre, seguindo em frente apesar dos tropeços.
"O pior ser humano é aquele que age com indiferença com o próximo, que não sabe acolher, perdoar e se por no lugar do outro. É a doença deste século."
Acolher a voz da criança sem perder a nossa própria voz, equilibrando direitos, deveres e limites.
Se consideramos uma criança como sujeito,ela precisa aprender e praticar o respeito.
Que a nossa existência seja para acolher a verdadeira manifestação de nós.
Para Carl Gustav Jung quem olha para fora sonha, mas quem olha para dentro desperta.
Visão de que mascaramos nossa existência Vivendo de acordo com os padrões sociais .
Temos que escolher os locais mais bem frequentados, produtos de grifes, veículos e moradia de luxo, acumularmos títulos para sermos reconhecidos pelo conhecimento adquirido, precisamos manter a forma e aparência física ideal, entre tantas outras coisas. É claro que essa não é uma realidade para todos, mas é o que a maioria das pessoas almejam, enfim, existimos para compormos uma teia de superficialidades, passamos a vida correndo em círculo, sendo escravizados por uma existência vazia, embasada em papéis ou posições sociais, posses, aceitação e reconhecimento externo que trás uma falsa sensação de realização.
Mas tendo alcançado tais realizações ou não, no final das contas nada disso faz diferença, pois a verdadeira realização vem de dentro, vem do encontro com a nossa essência, vem da descoberta daquilo que há de genuíno em nós, da aceitação das nossas limitações, fragilidades, imperfeições, vem da liberdade de podermos ser apenas nós mesmos, sem medo dos olhares externos reprovadores.
Nada pode ser mais valioso do que podermos viver livremente, sem medo, sem necessidade de corresponder às expectativas alheias, entendendo que essa vida é passageira e estamos aqui apenas de passagem.
Eu tive tantos sonhos. Pensava em um dia ter uma casa como nome de Casa Aberta, para acolher mulheres grávidas que não teriam onde ficar e ter seus filhos até se estabilizar na vida. O público seriam jovens adolescentes. Também já sonhei em acolher crianças vítimas de abuso. Mas parece que minha vida não foi o sucesso financeiro que achei que seria para custear esses projetos. Até entrei para política depois dos 45 anos de idade, foi outra decepção. Muitos sonhos pelo caminho. Realizei poucos. Agradeço a Deus assim mesmo.
A consciência de pertencimento de uma identidade é acolher a ancestralidade que nos convoca a vida.
Acho louvável a tentativa da linguagem inclusiva em acolher a todos, todas e todes.
No entanto, não consigo enxergar efeitos práticos, especialmente na periferia, onde o povo luta diariamente por um prato de comida.
Até o presente momento, percebo a linguagem inclusiva impactando, em termos práticos, uma parte exclusiva da classe média brasileira.
Na base da pirâmide social, essas pautas parecem inócuas e sem significado no contexto de extrema pobreza em que vivem.
“Acolher a fraqueza
quando da presença das emoções,
é ser franco consigo mesmo
em ter confinado a autoridade
sobre a própria vida.”
Rogério Pacheco
24/02/2024
Trata-se de acolher-se em seus próprios gritos mudos ecoados na alma.
Mesmo em meio à tempestade, ser para si uma agradável companhia.
Gritar alto e profundo, com toda a alma e força, na beira do mar, mergulhar nas ondas, e sair por aí sorrindo, feliz por existir.
Andar de mãos dadas consigo, nos passeios pela vida, mesmo que não entendam, que te olhem estranho.
Não depositar esperanças no futuro, viver o hoje com gratidão.
É ouvir a voz que ecoa em minha mente e diz: __Escreve teus versos, construa e realize os teus sonhos, se sinta viva(o), para que mesmo sozinha(o), sentada(o) na varanda, aos 50, 60, 70... Pense no passado com contentamento e um sorriso no rosto.
Solitude é abraçar, acarinhar e acolher a solidão, ressignificando a vida.
As palavras ecoam num solo fértil que se abre para acolher sua raiz, crescendo silenciosas, mas fortes, até florescerem em compreensão. Quando encontram essa terra, tornam-se frutos de um entendimento profundo.
TODOS SOMOS IGUAIS
Não há ninguém diferente
Incluir, respeitar e acolher
É a nossa missão!
Em busca de um mundo melhor
Um mundo onde todos tenham respeito
E empatia uns pelos outros
Quando haverá igualdade
Para mim e para você também?
Um mundo com mais inclusão,
Terá evolução
Preconceito não, bullying jamais!
Inclusão para um futuro melhor
E uma vida justa para todos.