Ácido
Eu posso ser doce muitas vezes, mas também sei ser amargo e até ácido quando é necessário. Tudo depende do seu paladar.
disfarço-me da saudade, é ácido que corrói e mata, é tequila com limão e sal, no final tem sempre um gosto amargo...
A preguiça é como um ácido sulfúrico que corrói seus objetivos, o lado de fora da zona de conforto é tal qual um vidro que separa o ácido dos seus objetivos.
"Tem gente que toma um ácido e tem a pior onda da sua vida. É uma experiência individual. Não há receita. É como você se coloca para aquilo, como se deixa levar pelas ilusões possíveis e existentes."
"Existe em mim uma estranha mescla entre o néctar dos deuses e o ácido do limão... Difícil é dosar, para que um não se sobreponha ao outro..."
Marli D.H.F.
Enquanto a travessia no deserto não tem fim ou se continua a chuva de ácido sulfúrico concentrado, que cada um se energize e resguarde à própria maneira.
A existência da água e do ar, a alternância entre o dia e a noite, a composição do ácido sulfúrico e o ponto de congelamento da água em nada dependem da vontade do homem. Ainda que ele nunca tivesse existido, a natureza estaria aí, passando muito bem, talvez melhor...
Amargo Edredom
Soturno, Sorrateiro
Cuidado, passo em falso
Ácido limão escorrendo nas mãos
Estado latente
Entre o desespero e o nada
A raiva e o nada
O absurdo e o nada
Hiberno e desejo, sem saber
o rumo a qual se toma
Falta paixão,
Falta sonho.
Mágoa.
Falta acreditar.
Solução pra quem adora apelidar pejorativamente as pessoas: Bochecho com uma colher de ácido fluorantimônico.
Hoje eu acordei azedo. Até mesmo o sabor doce da minha saliva se mostrou ácido. Se eu assoprar, incendeia.
Eu gosto do ácido, do forte e do sem açúcar. Eu gosto de gente ácida, que não tem medo de falar o que pensa e ser quem acha que é, gente forte que supera as dificuldades sem tratá-las como o fim do mundo e de gente sem açúcar, porque simpatia demais me causa diabetes.
Effet papillon.
Ácido frio corrói meus dentes quebrados. Mas você não sabe, papillon, o que deixar escorrer para me curar. Continue seu trabalho que os mundos giram e o universo se desmancha constantemente. Arcabouços da loucura, eu queria que pudessem me ensinar a entrar em seu estado concreto por que assim eu estou virando uma incerteza horrenda, então que a insanidade ensaiada me devore num só movimento para que me poupe de interpretações profundas.
Ah, o seu efeito, papillon que de longe causa furacões em meus olhos cinzas, cobertos de pó, e cheio de pratas do luar que cravaram em minhas escleras enquanto eu cantava para a lua. Afinal, papillon seu destino foi digerido pelos estômagos que você invadia. Mas de tão faminta que fui, suas asas obstruíram meu esôfago, e agora eu jazo aqui, com os teus sonhos mortos e meu sangue totalmente venoso.
Ah, papillon, não sabes o efeito que tens.
Tão doce quanto o sabor do ácido,
Viajo na ideia de ser quem não sou.
Ideias brotam como árvores mortas,
Nasce tão quente quanto o fogo,
Amadurecem como o congelar da água.
Doce ideia, amarga e fria.
Carta ao ego
Caia lágrima, caia…
Caia como sangue de minh’alma ferida…
Caia como ácido corroendo meu coração…
Caia, simplesmente caia.
Há tempos que este coração só bate, menos bate, mais apanha.
Enclausurado, tenho um sentimento protegido pela inteligência e negado pela sabedoria, tenho um sentimento não sentimental, tenho um sentimento que morreu antes mesmo de nascer e quem o matou pouco importa com o que deixou para trás.
Toda forma de morte faz nascer algo novo, no meu caso, o sangue derramado são as lágrimas, hoje fúnebres, de um sentimento que embora vivo não é mais sentimental.
Ele matou meu amor, ele matou meus sonhos, ele matou tudo que eu eu queria ser.
Hoje sou tudo, menos o que sonhei.
Sou forte por dores que carreguei sem pestanejar, e sempre com sorriso e frieza demonstrei um contentamento que jamais pude experimentar; sou sábio, embora não tão inteligente, as brincadeiras com meu amor tornaram-me um sagaz jogador; enfim, sou triste, sou a sombra das fantasias que criei e que queimadas vivas foram por quem, quem quer que seja, jamais saberá. Fez-me um imbecil, de carne e pouca alma, de sangue e pouco amor!
Jurei com todo sentimento que tinha que jamais choraria novamente e o sonho realizou! Uma pena!
Hoje, incapaz….
Incapaz de ser mais carinhoso…
Incapaz de afetos vários…
Depois que ele ( o amor ) morreu, eu morri também…
E hoje não consigo
Eu tento,
invento,
e não consigo.
O triste desse fim é ter que falar
Desculpe-me, eu não sei amar!
sos acido
en mi masa cerebral
infiltrando se
por todo lado
confundindo me
de la razon hasta el sentimental
Nunca estou só!
Meu pé de Acerola de fruta vermelha, sabor ácido e cheiro de Maçã, me dá a honra de mais um jantar?