Acabou o Casamento
“Casamento ‘gay’ é igual comer manga e tomar leite: está provado que não faz mal para ninguém, mas ainda tem gente que se apavora.”
Em um casamento pautado na relação feitor - escravo, não se iluda: é um exemplo perfeito da Síndrome de Estocolmo. Pode ser que o feitor passe a ter Síndrome de Lima. Na questão psicológica da coisa, compaixão que não pode ser confundida com empatia, não garante nada ao escravo. Entretanto, o escravo quer ser escravo por submeter-se a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. Muitos casamentos são assim: não tem saída e solução. Seguem enrolados pelas suas próprias mentes.
Teu casamento ou relacionamento está ruim? Tenho uma novidade para perguntar, algo que a maioria convenientemente esquece: qual a tua parcela de culpa nisso?
Amor, casamento e loteria são de alguma forma iguais. Você pode ganhar o prêmio, mas se não souber gastar o dinheiro corretamente, pode perder tudo e voltar à fila da lotérica...
Se eu sou preconceituoso por não aceitar o casamento gay, me sinto vitima de preconceito por não aceitarem o Catolicismo. Respeito essa é a palavra certa!
Casamento, menos que uma solução para seus problemas, é apenas um ponto de partida para outros. Ou ainda, até uma soma dos que já tinha com o que ainda vão aparecer. Acha mesmo que casamento é mar de rosas? Rosas tem espinhos.
A diferença entre dar o cú e casar, é que, dar o cú você para quando quiser e o casamento dura para sempre!
CASAMENTO
INICIEI
COM A GRAMÁTICA
UMA BELA RELAÇÃO MORFOLÓGICA.
TIVEMOS
A POESIA E A PROSA,
NOSSAS CRIAS SINTAXIOLÓGICAS.
A exata conjugação do verbo
Eles permaneceram casados por sessenta e dois anos. Um casamento complicado.
Ele era alcoolatra. Gostava de cantar e sempre tinha uma brincadeira, na ponta da língua, que divertia os amigos e conhecidos.
Era uma pessoa maravilhosa para todos, menos para a esposa. Batia nela, até a filha de oito anos começar a se impor e impedir as agressões.
Um dia, ele vendeu a casa onde moravam. Sumiu por uns tempos e, quando retornou, sem nenhum centavo, avisou que a casa deveria ser desocupada em vinte e quatro horas porque o novo proprietário viria tomar posse.
A esposa passou frio porque quase não tinha agasalho. Passou fome pois deixava de comer para que os filhos se alimentassem.
Sofreu traições porque ele, homem bonito, se permitia aventuras. Ameaçava-a de morte e dormia com um punhal embaixo do travesseiro.
Com tanto sofrimento, natural que, no transcorrer dos anos, o tempo a abraçasse com alguns problemas como insônia e depressão.
Os que a conheciam a amavam porque ela ria, brincava, semeando ao seu redor a alegria, que ela mesma não podia fruir.
Portadora de uma grande fé, espalhava o bem para as pessoas, fossem crianças ou adultos.
Perante os doentes, ela ia passando a mão, com delicadeza, na cabeça, nas mãos, enquanto orava com fervor.
Logo, eles afirmavam se sentir bem.
Certa feita, indo a uma consulta e narrando seu drama conjugal, a médica indagou:
Qual seu sentimento para com seu marido? A senhora o ama?
A filha, que a acompanhava, teve certeza de que ela responderia negativamente. A resposta que veio, depois de pensar uns segundos, foi surpreendente:
Como homem, não o amo. Como filho necessitado, sim!
A filha chegou às lágrimas ao reconhecer, uma vez mais, a grandeza daquela mulher.
Certo dia, aquele homem que gozara de tantos prazeres, teve um acidente vascular cerebral e foi hospitalizado. Os filhos se revezaram à sua cabeceira, no seu atendimento.
Mas a senhora também foi ao hospital. Ele estava entubado, incomunicável. Somente os aparelhos bipando, de forma regular, atestavam a sua estabilidade orgânica.
Ela chegou e tomou a mão dele entre as suas. E começou a falar.
Os aparelhos, de imediato, registraram a alteração dos batimentos cardíacos, que dispararam para mais de cem por minuto, a respiração acelerou.
Tudo isso dizia da consciência da presença dela ali. Ela falou das suas limitações como esposa, das suas dificuldades.
E lhe pediu perdão por tudo e de tudo. Depois, disse que ele poderia partir em paz porque ela o perdoava.
Interessante que ela não enumerou nenhuma das deficiências dele. Ao contrário, falou somente das próprias dificuldades.
Naturalmente não enalteceu virtudes que ele não possuía, mas de nada o acusou.
Depois, o convidou a orar com ela. Quando concluiu suas longas preces, deu-lhe um beijo na testa e desejou que ele ficasse com Deus.
Ela saiu. Poucas horas depois, ele partiu.
* * *
Pessoas assim existem muitas, neste imenso mundo de Deus. Anônimas.
Deixam lições inesquecíveis aos filhos, aos familiares, aos amigos, a quem goza a ventura de sua convivência.
Pessoas assim sabem, com certeza absoluta, a exata conjugação do verbo amar.
Casamento é mais ou menos assim...
Os dois adoram pizza, mas depois descobrem que não gostam dos mesmos sabores.
Não precisa muita coisa para um casamento acabar: duvide da força de um simples carinho e adeus... Vai tudo por água abaixo.
Longa Metragem!
O
maior longa
metragem,
é o casamento!
Porque mesmo
depois que ele
se desfaz...
Ele continua
rendendo histórias.
É como um filme
que nunca termina.
E que é escrito
em dois tempos.
O durante e o depois!!
- Relacionados
- Casamento não é fácil: textos sobre a vida de casados
- Crise no casamento: 67 frases e reflexões
- Frases sobre casamento que falam de amor e parceria
- 20 anos de casados: mensagens que celebram duas décadas de união
- Poemas de casamento
- Votos de casamento prontos para você usar
- Textos sobre casamento