Abstinência
Abstinência
Caminho pelas estradas da vida, seguindo algo, que eu não sei onde está, vou sem saber pra onde, o único destino que existe no meu bilhete é em qualquer lugar, fica difícil decidir pra onde ir. Às vezes paro pra respirar, mas me lembro que já não respiro mais, fica difícil.
Me lembro bem daquele dia que você me ensinou a voar, e hoje dói lembrar o quão doce é o gosto do vento. Vou assim sem saber pra onde, vou seguindo meus olhos, mas não sei se posso confiar neles, porque eles tentam me enganar, buscam um alguém que não quero mais ver em todos os rostos, às vezes tenho medo de olhar nos olhos e vê-la. Mas as coisas são assim, quando canso de caminhar, gosto de deitar na grama e olhar para o céu, principalmente à noite, pra olhar as estrelas, principalmente aquela que brilha mais do que as outras, me lembro quando olhávamos juntos pra mesma direção, fico me perguntando como uma pequena bolinha no céu me faz lembrar e sentir tanta coisa? Então fecho os olhos e na verdade tenho medo de fechá-los. Porque o que mais me dói é não saber que quando eu fechar os olhos vou me lembrar dela, e sim quando eu abri-los e saber que são apenas lembranças.
E assim continuou caminhando por esta estrada, sem saber pra onde, sem saber quando vou chegar, mas eu sei que essa abstinência uma hora vai passar.
Abstinência é fogo!
Mal-humorado!
Jejum prolongado...
Ah! De saco cheio!
Obs.: Perdoem minha grosseria...
Gostaria de encontrar uma cura para a minha abstinência ilógica... mas creio que o que quero não é possivel se explicar aos normais.
A solidão
Solidão é uma crise de abstinência
Contraria.
As luzes dos céus
Jamais se abrirão
Por completo
Na escuridão da noite.
Constelação noturna
De todos os atritos inesquecíveis,
A constelação mirada
Por dois amores
São estrelas dissidentes
De todas as posições separativas
Dos laços distantes
Que se tornam distinto.
Num mar de decepção. Sou o apogeu.
Vivo através da minha divergência....
Sob devassa abstinência do vazio.
Abro minha alma sombria....
Abraço profundamente a eternidade a tenho por um momento.
Declaro o frio que acompanha ausência...
A tenho... Convalescendo em minhas mãos...
O deserto desolado a conheço...
Em quase morte no seu leito sujo pelas mãos da humanidade...
Continuo amando e gritando aos quatro cantos o que sou nada mereço em meus lamentos...
Sussurrei entre as rochas sem vida...
E a encontrei rastejando pela humildade...
Lamentável sensação que perdura pela eternidade.
Afogo minha melancólica voz ao vento...
Sensato seria pois é uma aparição de outras auroras um sonho maravilhoso em questão.
A vida se dá por perdida...
Em teus braços cruéis...
Desmorono sobre a superfície fria e morta do amanhecer...
Vós o digo friamente no atroz da humanidade que tanto desejei amar sempre.... A luz se apagou ...
No instante que paixão se tornou automática em suas semânticas...
Abandonou a esperança e compaixão...
Dando frutas a beleza da coisificação...
Relembro o primeiro amor...
Nos bastidores do teatro da vida...
Me apego tantos que foram exitinto...
Nas definições das matas...
Nos cânticos que acompanha suas lendas...
Tão só a devastação provocada pela minha humildade...
Reflita pois sou o abandono...
Atrevido sonhos de ser parte de mundo melhor...
Nos guetos de solidão me apaixonei...
O tempo passa rápido na imensidão...
Do amor eterno pela vida...
Compartilho com pesares o caminho que tomou...
Minha esperança resplandece no anoitecer.
Meus sentimentos não vendidos ou comprados... São revelados...
Num enorme momento que espero sempre amar.
Ana...
Como falta que se faz no peito,
Te espero,
Abstinência,
Em minha boca permanece o gosto do seu beijo,
A consistência da sua pele macia de menina,
E aquele cheiro delicioso do seu óleo de banho,
Corpo nú enrolado na toalha,
Meu coração palpita,
Exita,
Pupila dilata,
Vício meu,
Sem rebordose,
Exata dose,
Amor,
Entre suas coxas me encontro,
Acerto o ponto,
Prazer,
Em te conhecer,
Ana,
Não me engana,
Faço-te minha mulher,
No cair da noite,
Até o amanhecer,
E como é lindo o amanhecer da tua janela,
Envoltas no teu edredom,
Seu sorriso ilumina e aquece como o sol,
De dentro pra fora,
O calor do seu corpo,
Meu corpo,
Os seus cabelos que insistem em repousar sobre em meu rosto,
Até o adormecer.
...
Carolina...
Quero morrer de amor contigo,
Isso mesmo,
Morrer de amor,
Depois de uma vida tão linda,
Só de pensar,
Um frio na espinha,
Borboletas no estômago,
Histórias,
Tempo da juventude,
Nós duas bem velhinhas,
Deitadas numa esteira ao entardecer,
Sorriso implantado ou banguela,
Não importa,
Amor de alma quero,
Ultrapassa qualquer barreira,
Transpassa,
Quero ser sua calmaria,
Enquanto você,
É vento tempestuoso,
Quero ser teu sol,
Teu abrigo,
Aquele dia de domingo que se torce para jamais findar,
Infinda,
Comigo,
Fica?
Letícia Del Rio
Sempre mais!
Jamais, houve o incerto.
Abstinência?
_Talvez!
Volume de sentimentos fortes e enlouquecedores?
_Sim!
O que é real, parece uma vida de sonhos, já os sonhos se comportam como uma presa fugindo do caçador.
Qualquer lugar torna-se extraordinário se você estiver presente; nas entrelinhas o não dito e não visto é apenas despercebido pelos outros, para nós as evidências são uma corrente inquebrável.
Sempre na matemática da vida, o resultado com você da mais, vezes mais, vezes mais amor.
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
A abstinência de qualquer vício causa sofrimento.
Por isso que ficar distante de ti me traz tristeza.
Mais quando te encontro, cada célula do meu corpo entra em êxtase ao te ver, te tocar, te amar!
Viajar vicia, causa abstinência no seu mais alto grau.
Penso eu que possa até matar se houver um objetivo alvo do lado de lá.
Como um viciado, hoje eu vivo um dia de cada vez .
Vencendo a abstinência da falta que você faz na minha vida.
Há dias que penso em cair em mais uma dose desse amor, que só me dá uns minutos de satisfação, depois é só dor, vazio, solidão.
A ansiedade é como uma abstinência,Coisas inexistentes te atormentam,De fato tudo está normal no mundo exterior,Talvez complexas no interior,Muitas vezes nossa mente apenas está delirando em febre,Superaquece Com os traumas e a rotina cansativa .
Ledo engano! Sacrifício, abstinência, oração, penitência, arrependimento não nos leva ao paraíso! Pode ser falso!
A Educação é bem absorvida por Seres Humanos. A punição não é resistência e sim abstinência intelectual...
O Livre Arbítrio é o pior de todos vícios, sua abstinência causa a Verdadeira Revolução Espiritual...
Para quem é obeso, emagrecer muito não é mesmo nada fácil. Envolve um processo de abstinência que não acontece com gentilezas e suavidades, e exige do corpo, alma e espírito, sacrifícios incomparáveis. Entretanto, nada disso deve ser pretexto para deixar para começar depois. Já que é um processo difícil, indispensável aurir forças para enfrentá-lo com firmeza e determinação, foco e disciplina.
Abstinência do amor
Um dia encontrarei um amor tão verdadeiro e tão intenso que jamais duvidadei de sua veracidade.
Pois o amor é relativo de quem ama.
É como uma droga viciante que não se consegueviver sem, e aos que se decepcionaram a fase da abstinência é a pior, ainda se tem sede de amor, mas tem medo de amar.
Um dia eu encontrarei um amor verdadeiro para chamar de meu,melhor do que conto de fadas, conto real.
E se esse dia não chegar, eu me amarei tão intensamente que não sentirei mais a dor da abstinência de um amor, eu serei meu amor.
Abstinência
Há um vazio de mim mesmo
Rondando por aqui…
Algo que eu não costumava sentir.
Acabaram-se as prioridades.
Tanto faz igualdade ou desigualdade.
Um buraco no meio peito.
De esponja sou feito.
Não sei se falta em mim
O que sobra em você.
Dói em mim algo que não tenho…
Como é possível?
O coração dispara se penso em você.
Falta-me o ar se penso em você.
O que falta em mim…
Você pode devolver pra mim?
A tranquilidade do meu coração.
E mais… ele completo, por favor,
e… ainda, deixe-me sempre com ar por perto.
Essa abstinência de você está me matando.
Essa abstinência de mim, me dilacerando.
Essa dor fantasma está me consumindo.
Sinto-me sumindo… o coração… a mão… o braço…
De pouco em pouco… vou-me despedaçando em mil pedaços.