Abrigo
Sou feliz no que considero uma felicidade autêntica. Abrigo um complexo modo de ser que não cabe em mim, talvez porque seja imaginação e não haja nem caiba plenas certezas nisso. Somos e nos fazemos no caminho.
E o que chamei espinhos é o que melhor me enfeita. De que vale uma vida sem sacrifícios? Quando de nós todos os pedaços se partirem, ficaremos alma. Essa parte indivisível é a certeza do que sou. Nela; minhas asas.
Encontro abrigo não apenas sob o teto que me protege, mas também nos momentos em que a natureza se abre para me receber. Cada gota que cai é um convite para me refugiar na serenidade do momento presente, como o meu chapel pendurado delicadamente em um galho dançando ao ritmo da chuva.
... o que
consideras como
conceito de fé, alcança
natural consistência, ao abrigo
da razão e cumplicidade
de quema manifesta,
vivendo!
Sou mãe Solo, sou pai, sou abrigo, sou força e coragem...
Sou guerreira, batalhadora, sou de fé , sou amor, não desisto jamais! Quem perdeu que chore, quem se foi que lamente, quem seguiu sozinho que se arrependa bem longe..porque sou forte e capaz de sair do fundo do poço, dar a volta por cima e seguir adiante! Pelo bem mais precioso que eu tenho..pelas joias que Deus me presenteou.. eu me reergo, me levanto, me reconstruo! Pelos meus filhos eu me refaço toda,porque pra eles, por eles sou leoa, fera, felina. Mãe é isso.. mãe é assim... Pelos filhos ela faz tudo que pode.. seca as lágrimas , luta, batalha e corre atrás. Quem ama de verdade não vai embora..quem ama de verdade não abandona...quem ama de verdade faz seu papel, sua parte..Sou mãe solo com orgulho ...e digo de cabeça erguida que nunca há de faltar nada pros meus filhos..principalmente amor em dobro.. carinho, atenção e tudo mais que preciso for..
Eis a Arca de Noé, mais do que um abrigo contra o dilúvio, um mistério divino. Pois reunir tanta criaturas em uma única arca, com a mão de Deus a guiar, desafia o entendimento humano.
"Continuo aqui?"
Me perdoa
Mas...
Eu não consigo
Este é o meu abrigo
Me pergunto
Se ainda usas
Aquelas minhas blusas
Este é um cântico
Que precede um ritual sagrado
Me desculpe
Obrigado por todo o cuidado
Liberte-se dos maus pensamentos.
Fuja das más notícias.
Procure um abrigo.
Que seja amigo.
Um abraço.
Que seja amor!
Na quietude da dor, encontro meu abrigo,
Deixo-a fluir, sem medo, sem perigo.
Não clamo por socorro, nem por compaixão,
No silêncio do quarto, choro minha aflição.
Deus cuida, Deus consola, em Seus braços me embalo,
Após lágrimas amargas, encontro o descanso calmo.
No sono profundo, sinto Seu amor me envolver,
Ele é meu refúgio eterno, o porto onde posso renascer.
Na dor silenciada, encontro forças para seguir,
Aprendo a ser resiliente, a não desistir.
Deixo que as lágrimas lavem minha alma ferida,
E confio que Deus me sustenta em cada despedida.
Nas noites escuras, Ele é minha luz guia,
Me acalma na tempestade, me conduz com maestria.
Em Seus braços seguros, encontro paz e consolo,
E assim adormeço sabendo que sou amada pelo Todo.
Casa recém-erguida, um lar em construção
Espaçosa e acolhedora, um abrigo em formação
Mas o que começou com promessas, logo se desfez
Um furor descontrolado, uma tempestade de uma só vez
Nos cômodos amplos, as marcas das brigas
A quebra desenfreada, as memórias que nos afligem
Um grito tão forte que o tímpano se rompeu
A violência desmedida que o coração adoeceu
A casa é testemunha da separação iminente
As paredes não puderam conter o descontente
Segredos sombrios, traição revelada
A família em pedaços, jornada desgarrada
Aqui há luta, há perseverança
A dor foi enfrentada, com esperança na mudança
Lições de resiliência
Buscas
E transformação
Encontramos força na adversidade
No recomeço
Uma trajetória
Da dor a salvação.
Deus é minha segurança, meu abrigo e a fonte de toda a minha esperança. Nele encontro paz, mesmo quando o mundo ao meu redor parece tumultuado. Seu amor é eterno, Suas misericórdias são renovadas a cada dia...
- Edna Andrade
Teu amor é meu refúgio, meu abrigo, Acalenta minha alma, meu abrigo. És meu porto seguro, minha paz, Nas tuas mãos, meu coração se desfaz.
“Andaremos em círculos até quando? Desprovidos de abrigo, suprimentos a procura da rota, rastejando uns sobrevivendo e outros se matando”.
No Espelho da Reciprocidade
Entre as sombras do desejo,
o coração encontra abrigo,
mas é na luz do companheirismo
que o amor faz seu verdadeiro ninho.
Não é a promessa de um sentimento
que sustenta a ponte entre dois mundos,
mas o reflexo de duas almas
em dança harmônica, no tempo e espaço.
Por que amar alguém
pelo que sentimos,
quando o sentir do outro
é o que nos mantém?
No silêncio da noite,
a ausência de reciprocidade
canta sua melodia triste,
desfazendo os laços de um sonho.
Quando a presença não aquece,
quando o olhar não conforta,
é aí que o amor descansa,
na falta de resposta.
A verdadeira união,
não é só sentimento,
mas o ato contínuo
de dois corações em movimento.
Que possamos amar, então,
não apenas pelo que sentimos,
mas pelo que o outro nos faz sentir,
na dança da reciprocidade,
onde o amor verdadeiramente floresce.
Na sombra da casa, o beijo da espera,
O desejo profundo, uma chama sincera.
Família é abrigo, mas dor é corrente,
Um lar que é espinho, ferida latente.
Mentiras ao redor, tempestade no ar,
A joia da prole, um brilho a brilhar.
Em meio à desilusão, a união se ofusca,
O amor é a busca, mas a dor nos busca.
Em cada lágrima, um eco de grito,
Lutamos pela verdade, buscando alvissare.
A dor que consome, a alma a castigar,
Nos dias frios, a insônia a reinar.
A solidão é amiga, no coração um espaço,
No labirinto interno, buscamos um laço.
E mesmo em meio ao sofrimento profundo,
Tentamos encontrar leveza neste mundo.
Em teus braços, pai, encontrei abrigo,
Um amor que me ensinou a ser forte e brilhar,
Com teu exemplo, sigo meu caminho,
Orgulhosa de quem sou, por te admirar.
Teu carinho é meu norte, minha proteção,
Em cada gesto, sinto tua dedicação,
Cresci envolta em teu amor incondicional,
Que nunca me abandonou, sempre tão leal.
Por isso, pai, não aceito qualquer amor,
Pois sei que mereço o que me ensinaste a buscar,
Um sentimento puro, verdadeiro e sem dor,
Como o teu, que me mostrou o que é amar.
No espelho vejo o corpo, a forma que eu sou,
Uma pele que sente, um abrigo que ficou.
Nas veias corre a vida, pulsando em cada batida,
A matéria que me guia, na jornada tão querida.
**
Corpo e alma em união, dançando na canção,
Ser humano em evolução, buscando a conexão.
No silêncio da existência, escuto a essência,
Sou parte do todo, da infinita consciência.
Olhos que veem o mundo, e aprendem com a dor,
Mãos que tocam a terra, celebrando o amor.
O som da Respiração, é um eco no vazio,
Uma busca constante, em busca do que é meu.
Corpo e alma em união, dançando na canção,
Ser humano em evolução, buscando a conexão.
No silêncio da existência, escuto a essência,
Sou parte do todo, da infinita consciência.
E ao olhar para o céu, percebo a imensidão,
Sou uma estrela perdida, em busca da direção.
Entre sonhos e verdades, entre luz e sombras,
A vida é um labirinto, onde a alma não se apaga.
Corpo e alma em união, dançando na canção,
Ser humano em evolução, buscando a conexão.
No silêncio da existência, escuto a essência,
Sou parte do todo, da infinita consciência.
Na dança do ser, corpo e alma a viver,
Caminhando juntos, prontos pra renascer.
E ao final da jornada, quando a luz se apagar,
Saberei que o amor é o que vai nos salvar.
Depois das palavras que ouvi,
Teu rosto mudou, se afastou de mim,
O amor que era fogo e abrigo,
Agora é silêncio, vazio e frio.
Vivo ao teu lado, mas me sinto só,
Cada palavra tua já não entendo,
O abismo entre nós é um golpe,
um soco no estômago.
Quem és tu, que já não reconheço?
Será que mudaste, ou fui eu que mudei?
Ou sempre foste assim, só eu que não via?
Esse estranhamento é uma ferida
que arde em meu peito.
E me pergunto se um dia ainda te acharei.
Deixar Fluir
Neste instante sereno, em paz comigo,
Decidi parar a busca, soltar o abrigo.
Amores e afetos, deixei de lado,
Sem pressa de encontrar o que foi sonhado.
O coração, cansado de esperanças vãs,
Aprendeu a dançar ao som de suas próprias mãos.
Deixo fluir o tempo, sem grande expectativa,
Aceitando que a vida tem sua própria narrativa.
Medo de ilusões que não fazem bem,
Mas no silêncio da alma, descobri um além.
É saudável esperar que o amor venha a mim,
Sem forçar as marés, sem apressar o fim.
Então aqui estou, leve e contente,
Acolhendo o que chega, sem ser exigente.
O amor pode vir ou talvez não chegar,
E tá tudo bem; eu só quero amar.
a casa da minha avó.
De todas as casas que eu morei,
a da minha avó era um abrigo,
pequena, mas transbordando calor,feita
de taipa e palha de coqueiro, lembro hoje e sempre, memórias entrelaçadas.
Não havia luz elétrica a nos guiar,
mas as estrelas dançavam no teto,
um luar suave contava histórias,
sussurros de amor na brisa da noite.
Os risos ecoavam nas paredes nuas,
cada canto guardava um segredo,
o aroma do café fresco,
um laço que nos unia ao amanhecer.
Ali, o tempo escorregava lento,
a felicidade era feita de simplicidade,
um lar sem paredes, mas repleto de vida,
onde a essência do amor nunca se apagava.
- Relacionados
- Porto de Abrigo
- Suspeita
- Aconchego
- Colo
- Amor Abrigo