Abrigo
Para você mãe com todo meu amor.
Mãe sinônimo de amor, carinho, atenção, ternura, afeto, abrigo, colo, renúncia e proteção.
Mãe palavra tão pequena, mas ao mesmo tempo gigantesca, tão sublime.
Mãe você possui um amor tão grande, tão profundo, não existe amor maior no mundo.
Deus com sua infinita bondade te presenteou com o dom supremo de gerar vida.
Mãe tudo que sou devo a você. E a melhor mãe que eu poderia ter. Você é preciosidade, a melhor parte de mim veio de você mãe e tudo que eu posso dizer é que eu amo, amar você
Um tic tac ao longe lembra que o tempo passa
Lento, constante e ritmado
No abrigo da noite, na companhia
Do copo, da pena, do papel
Devaneio na madrugada
O gosto amargo é doce no final
Me consola como beijo
Deixado na espera da noite passada
Lamentos de horas vãs
Transcritos em versos desconexos
Palavras que dançam à minha frente
Como bailarinas desprovidas de rima
Criaturas noturnas despertam
E se deixam comigo compartilhar
Risos soltos, afagos e sentidos
Noite alta, estou absorvida pela magia da escrita
Alma alerta, desprendida
Um sorriso me vem e sorrio de volta
Nessas voltas um encontro
[entre tantos desencontros...]
Sentimentos enevoados
Deixados ao lado, cobertos, recobertos
Último gole... Dourado
Bolhas de sabor explodem na boca
Anúncio de finitude
De tempo necessário...
QUEM FOI
Quem foi que ousou furtar
O teu sorriso, te fez perder
Abrigo, roubou amigos e te
Colocou em tamanho perigo?
Quem foi que te iniciou nesta
Festa tão funesta, sumiu e não
Assumiu que não saiu desta?
Quem ofuscou o teu olhar que
Era tão genuíno com falso brilho?
Quem foi que atormentou com tão
Errôneo açoite tuas noites, quem
Envenenou de vez os teus dias e
Rasgou tuas saudáveis fantasias?
Quem foi que te fez negar a tua
Realidade, mascarou a verdade
E te fez viver com tanta falsidade?
Quem foi que acordou tua insônia
E te receitou calmantes de forma
Tão perversa quanto perseverante?
Quem foi, anda, me diz quem foi,
Que criou este mundo de lágrimas,
Que arrasou tua alma com mágoas,
Afogou teu corpo quase morto e te
Prendeu com a liberta dependência
Desta tua tão crescente decadência?
Quem foi que estragou a tua cabeça
E te exigiu terapia, incessantemente,
Todos os dias até o fim dos teus dias?
Quem foi esta majestade vil, decadente,
Que de insubstituível é totalmente inútil,
Que de fundamental não serve pra nada
E que de prioritária é a última das coisas?
Tu sabes bem quem foi e como foi porque
Existe apenas uma coisa que é a coisa, só
Uma droga que até no nome é uma droga,
Que há tanto te droga, troca, aporta, torta
Suporta e não vê a hora de te ver morta!
Guria da Gaúcha Poesia
"O que procuramos no tempo? Cura, solução, abrigo, conforto?
Por que será que, sempre espermos que o tempo resolva tudo por nós?
Será que somos incapazes de resolvermos nós mesmos?
São tantas perguntas, e nenhuma resposta.
A vida é curta para esperarmos no tempo uma coisa que nós mesmos temos que fazer. Achar um rumo, uma rota, um caminho, uma volta... Isso é o que temos que fazer? Não sei dizer.
As vezes considero o tempo como uma dádiva, as vezes como uma incógnita, e as vezes como um simples pombo vagando na rua, sem utilidade alguma.
A questão é que tempo é relógio, é ampulheta, e um dia os grãos dessa ampulheta se esgotarão. E quando isso acontecer esteja preparado, pois o seu tempo acabou. Então não caia nessa vaga idéia, não dê tempo ao tempo... Dê soluções ao tempo. Pois quem vive de tempo é cronômetro, você não, você é gente, de carne, osso, e alma.
Então viva, sinta, chore, sorria, caia, levante, lute, conquiste.
Pois só você pode fazer isso por você. Não espere no tempo o que só sua capacidade pode fazer."
TROVA - 77
Há um passado que tem
Na memória o seu abrigo
E existe outro, porém,
Que lembrar é um castigo!
Dentro da gente existe um grande abrigo, abrigo no qual guardamos tantas coisas e muitas delas a sete chaves. Esse abrigo é tão perfeito e a ele se dá o nome de Coração!
Ando precisando tanto sossegar, achar um porto seguro e fazer dele me abrigo meu aconchego, acalmar nele meus medos encontrar minha alegria enfim de viver e de amar.
Quando o sol da Esperança
já não brilha ...
É o momento de silenciar
Pedir abrigo aos céus e
esperar o tempo de Deus
chegar .
Nada como entregar
nossos anseios a Ele
Deixar a alma
falar
E a tempestade
por si tão somente
aquietar .
Vai passar ...
Sabe o que pode matar?
3 minutos sem ar, 3 horas sem abrigo (em ambientes frios), 3 dias sem água e 3 semanas sem comida.
O resto é frescura!
Talvez dia de chuva foi feito pra pensar...
Não precisa ser em um abrigo seguro...
Só longe de tudo e perto do Silêncio.
Enquanto via seu sorriso
Sentia que ele seria sempre meu abrigo
Me protegendo da solidão
Guardando-me dentro de seu coração
Mas logo vi que o sempre
Sempre tem o seu fim
Que amor não era pra gente
E você nunca foi pra mim
E a ferida que ficou aberta
Que ela um dia cicatrize
Quando alguém que tenha a palavra certa
Venha e meu amor conquiste
Entre os castiçais da última porta do cais de Madelleine, eu me abrigo no silêncio de uma noite fria e com um nevoeiro intenso, na mão contém apenas uma queimadura de cigarro.
Indomável Reminiscência.
Quantas pessoas já te usaram como abrigo
Querendo se proteger do próprio ego
E mesmo assim continuaram no vazio
Sem ter nem um chinelo pra botar um prego.
Você de sentimentos puros e pensamentos seguros
O que faz perdido nesse mundo imundo?
Será que já não existem pessoas demais
Capazes de ajudar quem está sempre pedindo paz?
Por que brilhas teu melhor sorriso
Sabendo que o inimigo está ao lado
Fingindo ser o teu mais forte aliado
Por acaso gosta de ser refém do impreciso?
Tudo isso é loucura e variação de conceitos
Eu sei que os defeitos não nos tornam seres imperfeitos
Mas sempre usam coisas e pessoas como pretextos
Pra se safar e se livrar usam e abusam de trejeitos.
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