Abraço
Aqui estou eu parada no meio da rua, sentindo a chuva escorrer fria pelo meu rosto, sinto frio, sinto o cheiro da grama, e eu tento chegar ao meu destino mais não consigo, quero ficar aqui pra sempre nesse momento apenas parada, lembrando o quanto era doce o seu beijo e quente os seus braços.
Meus olhos observam tudo com atenção; a arte me move, e as minhas escolhas são mistérios, que nem eu, nunca desvendei.
Tento abraçar o mundo sempre, mas em todas as vezes, sou eu, e o meu mundo apenas (...).
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
Do meu coração faço pousada, para te dar a melhor estada.
Dos meus braços faço galhos, para te enraizar em meus abraços.
Dos meus olhos faço farol, para te iluminar na noite escura.
Da minha alma faço morada, para que te acolher em minha vida.
Do meu texto faço pretexto, para te escrever em meu contexto.
Em algum canto do mundo,
Há abraços que esperam por você
E beijos que irão colorir o seu dia.
Portanto não tema o sopro dos ventos
E continue espalhando flores pela vida.
Cansado, dolorido, deprimido ando,
Queria estar,
Descansando, arrasando, amando.
Mas, recíproco.
De tudo que faço,
Nada e visto,
Eu sou louco?
Tão pouco.
Em uma sociedade doente,
Carente,
Carente?
Cadê os abraços,
Os laços,
De todos.
·
Abraços podem envolver
na alegria, com carinho e amor,
quando também em tristeza
são um bálsamo para a dor
Sei,,,,
Hoje o dia amanheceu diferente
Um vazio de mim, de nada, de você
Ou sou eu que amanheci dormente
Sentimentos misturados,que não entendo
Uma saudade de uma abraço, um carinho
Ou simplesmente um momento, um olhar
De ficar nos teus braços e abraços sozinhos
Buscar no tempo e no espaço teus carinhos
E me perder procurando você no caminho
Genelucia
E encontrei alguém que sacudiu minha alma;
Agarrei sua mão, abracei seus beijos,
beijei seus abraços, fiquei enebriado em seu tempo...
E eu quero ficar ali, naquele lugar,
onde as coisas duram uma vida inteira...
Gosto de abraços com sabor de saudade, de sentir o coração batendo no mesmo compasso.
Gosto de aperto de mão estalado. Gosto de gente, de gente que faz a gente feliz!"
Carícias a meia noite, beijos sob o luar, e eu não queria estar em nenhum outro lugar a não ser nos seus braços.
Por acaso
E como se, sozinho, pudesse mudar o mundo! Pudesse deixá-lo melhor, ou pelo menos próximo do ideal. E como que por instrumentos pudesse navegar pelos céus, legislando em causa própria, sendo prepotente, arrogante, egoísta - como nunca fui, como pensei que talvez nunca viesse a ser. E como se de mim dependessem os mais fracos, e fraco, eu não correspondesse às expectativas.
E a véspera do ano novo titubeasse, feito um bêbado as margens da via observando o fluxo do trânsito - como se previsse um acidente. Mas tudo não passa de um grande incidente... Minha presença neste lugar, tais pretensões, tal ausência. Puro acaso!
Em meio a tudo isso, imerso em meu próprio mundo - mesmo que sem intenção - tive a impressão de que o lugar estava ficando menor, diminuindo, diminuindo-me - não de tamanho. De humanidade talvez! Não sei explicar.
E era como se eu esperasse, só esperasse, sem a pretensão da chegada de alguém, as margens da via, da vida - esperasse. Só esperasse. Assim como quem nada espera, só espreita – arguto amiúde, solitário em uma mesa de bar. E como se esperasse a morte, e só a vida se fizesse presente - nas buzinas efusivas dos carros no fluxo fluido da via, e no Tissss... do gás escapando apressado de dentro das garrafas de cerveja, abertas quase todo tempo.
E como se negasse tal ausência... Insólita, visceral, sobre-humana – meu corpo fosse se desfazendo de sua altivez, fosse perdendo sua rigidez; e meus olhos fossem esmaecendo, perdendo o brilho, se apagando; e suas cores fossem se desbotando, se descolorindo, deixando de ser. E ainda sozinho no bar, eu ouvisse cadeiras sendo arrastadas abruptamente, e ouvisse barulho de vidro tinindo no chão e se partindo em mil pedaços, em pedaços tão minúsculos quanto eu naquele momento. E as vésperas do ano novo, semi-anunciado no céu pelos fogos apressados de alguns e pelas milhares de pessoas bêbadas que surgidas do nada, agora me faziam companhia, abraçando-me, oferecendo-me champanhe e celebrando em voz alta enquanto diziam umas as outras, incessantemente: FELIZ ANO NOVO!
E como em todo fim... Felicidade ou tristeza, prazer ou dor, sorrisos ou choro – com ou sem lágrimas. E assim como em todo fim um reinício, uma nova oportunidade de ser o que se quiser ser – diferente de antes, melhor que ontem! De fazer algo por si mesmo, ou de fazer o mundo pequeno diante de teus mais agudos anseios de mudança. E depois de tudo isso... As pessoas ao redor, desconhecidas entre si (em sua maioria) agora se abraçavam, se curtiam, e pareciam felizes de verdade! Se talvez já fosse ano novo... Mas nada era novo ainda! Nem o ano, nem as pessoas, nada. Eu não entendia o porque de tanta inquietação. Era véspera de ano novo! Véspera.
Sinto falta de alguns abraços,
Umas mordidas, uns amassos,
Até mesmo de alguém que me ilude.
Só por hoje, uma atitude!
"Sobretudo penso na esperança de dias de paz, abraços apertados, sorrisos longos e sentimentos verdadeiros."
Vejo-me naquelas tuas palavras hoje esquecidas,
De verso prosa e poesia,
Jogadas ao vento, largadas no ar
Propositais, especiais infalíveis…
Reencontro aquele olhar,
Tua boca e fantasias,
Vejo aquele momento que em teus braços quentes
Refaziam-me…
Tento esquecer cada detalhe existente em mim,
Tão puro tão ingênuo tão decente assim,
Para no esquecimento ti deixar, no passado ti largar
E hoje poder lembrar que ainda existe vida em mim…
Hái ai...
Hoje eu to carente;
Hoje eu to facinho...
Até troco abraços apertados
por outros mais frouxinhos.
"... Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você. Um dia saberemos a importância da frase: "Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa". Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, e que não damos valor a isso!"... Mário Quintana
Falando de Sentimentos e Inocência, pudor e paixão...
Querido, é tão estranho à calma que segue apossando de minha alma decepcionada, talvez saudosa por deixar-me sem noticias tuas em total indiferença. Fria e amarga indiferença... Tu não mereces minha tristeza, mas como gostaria de deitar-me a cabeça em teu colo. Como gostaria de rodear meus braços em ti... Beijar-lhe despreocupadamente como naquela manhã ensolarada e feliz, onde não percebia as sombras do teu olhar. Às vezes não perdoo minha inocência de sentimentos tão puros. É certo que passei a te sentir vibrante em meu coração.
Como gostaria de escrever todos os sentimentos que marcam o fundo de meu ser. Sim, é saudade! Ainda não me acostumei. Penso ter sido um sonho e ainda questiono-me as razões. Tolices minhas, bem sei. Desculpe-me. Ainda não entendi se fui caça ou acaso, brinquedo ou paixão. Excessos de sonhos povoaram meus sentimentos, cegaram meus olhos que somente enxergaram a luz que tu me trouxeste.
Encantada, percebia esta convulsão de sentimentos e fantasias que sincronizavam confiança, desejos, corpo, alma... Apreciava meu coração aos pulos que ansiava por qualquer sinal de vida tua. Não sei como ou em que momento me percebeu apaixonada. Mas também nunca te escondi meus sentimentos... E teus beijos... Ah... Os teus beijos... Eram migalhas de coisas boas que sorvia como muito pouca gente pudesse fazê-lo embriagando-me de felicidade. Não há mais sinais... Apenas meus poemas solitários para expressar-te como o sinto em meu coração... Tudo em vão... Mas jamais esquecerei os teus chamados urgentes ou a febre de teu abraço... Talvez fossem sonhos... Mas saiba... Todas as manhãs quando acordo, ainda olho o teu retrato e delineio teus lábios com a ponta de meus dedos, acariciando teu rosto... foi real. Agora sei.
Grácia Monte