Abismo
Eu queria mesmo fugir de mim mesma.
Sumir em um profundo abismo de solidão, mas eu sei que não dá. Não dá pra viver iludindo o próprio coração.
Um dia eu vou saber que tudo realmente passa.
Mas enquanto isso. Deixe-me sofrer, aqui e só.
Teus olhos são meu maior abismo
Em tua boca eu me jogo em um íngreme precípicio
Porque por mais que me doa admitir
Você é minha perdição
A minha loucura feita em pessoa
Você trascende o que preciso
E me mostra pro mundo
Você me faz fazer sentido nesse mundo tão desordenado
És a única pessoa que me dá isso,
me deixa no caos e me devolve a ordem em questão de segundos
Você me deixa mais louca que sou
e me faz ver estrelas onde não tem
Você é minha contelação de sentimentos, meu bem,
em forma de estrelas que voam,
dançantes borboletas
que hoje me habitam por inteiro.
E o amor lá faz sentido?
Te amar é como dar passos ao precipício todos os dias. Por você eu me jogo no abismo, mas você nem me salva.
Fazer amor contigo
não é sentir-me possuída
ou possuir-te
É ir buscar-te
ao abismo dos milênios
de existência
e trazer-te livre.
À beira de um abismo chamado "Pra sempre", nos encaravamos. A tensão fazia os cantos dos lábios tremerem, como que querendo sorrir timidamente, causava também aquela já conhecida falta de força nas pernas, a secura na garganta. Não sabiamos qual dos dois se estraçalharia no chão primeiro. Nem se algum de nós aprenderia a voar. Mas algo fazia nossos dois corpos quererem estar juntos inconscientemente, talvez pelo universo que se criava entre nossos estômagos toda vez que eles se encostavam.
E esse passo, um único passo, de um em direção ao outro, foi inevitável. Um mergulho no vazio. A queda era tão rápida que aquele doce e intenso vento batendo forte contra o nossos cabelos, contra nosso rosto, colocaria forçadamente um sorriso estampado nos lábios mais desolados. Mas no nosso caso não foi preciso. E enquanto nos olhavamos mutuamente, eu me perguntava qual dos nossos sorrisos deu vida ao outro.
E durante a nossa queda, era impossível não se questionar quão louco é esse lugar chamado "pra sempre". Um lugar inabitável. Não é um horizonte alcançável que possa ser avistado quando se ergue a cabeça, ou um destino no fundo de um precipício. Muito menos um momento já vivido, guardado ou esquecido.
Se me perguntassem agora, o que é o "pra sempre", se é um lugar, um percurso, ou uma utopia, eu não saberia. Mas acredito que está mais próximo de ser o modo como você sorri livre e gostosamente, não se importando onde esse abismo vai terminar. E sem qualquer ajuda daquele vento doce e intenso que colocaria um sorriso arreganhado no mais sisudo dos rostos.
Vejo-me meio a um abismo,sem saber como voltar.
Vejo-me meio a este precipício de por ti me apaixonar.
Sem saber se sentes o mesmo por mim,
pego minhas poucas experiências em que obtive no decorrer de minha vida:
As dou nós e descerei de Hapel ao invés de jogar-me de vez nessa tua Paixão.
Esses nós me impedirão algumas vezes de prosseguir,
nesse momento te necessitarei, para os desatá-los e me resgatar de vez até você.
As relações humanas caminham para o abismo.
A violência banalizada nos empurra para a animalização do homem, tal é a selvageria e a bestialidade de nosso tempo.
Existe um abismo enorme entre confirmar a presença em um evento no facebook, e realmente ir nesse evento
O Homem viaja em um caminho sem saber o qual será o passo que pode o tragar para um próximo abismo, mais uma errada anterior já deo esperiência para enfrentar o próximo que vira por ai.
Entre a ESPERANÇA e a PERSEVERANÇA há um enorme abismo. Entre esperar e agir, prefiro a segunda opção, o abismo se torna uma fenda.
Olho por olho, dente por dente, é coerente que os opostos se atraem. Na beira do abismo dou um passo à frente, mergulho fundo, só o amor constrói.
Devemos nascer quantas vezes for preciso,
Pois do abismo surgem essas canções…
Arruma e desarruma as malas aonde encontrar guarita
Mas a vida sempre será angustia na despedida das escolhas que “perfaz” o amanhã…
Aprende a ler e também a ser singular quantas vezes for preciso desce ao abismo, só não morra no conformismo do “achismo” ou do senso popular.
...Pensando no vento onde vai parar? As folhas são levadas sem destino
Não há determinismos, depende da “maré”…As vezes um tsunami, um furacão
ou uma brisa leve, assim é a explosão que se chama inquietação.
Ela move os céus, os” mundos mais profundos” e o inconstante coração...
As vezes pensamos que é o fim
E olhamos para o abismo
Esquecemos de olhar pra DEUS
E não quebramos nosso egoísmo
Temos que aceitar que somos pequenos
E que somos limitados
Mas podemos quebrar barreiras
Quando DEUS está ao nosso lado
Com Ele em nossa frente
As circunstâncias pode mudar
O que era impossível
Pode se realizar
Por isso ergue a cabeça
E não deixe de sonhar
Em meio as impossibilidades
Tudo pode mudar