Abismo
Me jogo num abismo, num precipício de amar. Um buraco tão fundo que não há escada que me faça escalar
Em nossos protecionismos tecnológicos, nos esquecemos do abismo da insensibilidade e desconexão emocional que criamos entre nós mesmos
Quando nos negamos a aprender com os erros do passado, somos empurrados para o abismo da repetição teimosa de padrões constantes, que vão acarretando destruição na história da humanidade
"De repente paro, observo a janela e vejo um abismo sem fim, e quando saio vejo que simplesmente era o espelho."
Vivemos num país de rédeas soltas, sem direção, uma cegueira que nos conduz ao abismo da imundície.
ABANDONO
No abismo do teu silencio, eu tateei por mim…
Chuvas de lagrimas regaram o meu rosto acabrunhado…
o meu coração ferido gemeu, do teu olhar sempre
afastado mas como o cipreste rompe da terra, cresci
alta demais para curvar-me a teus pés!
Encara-me agora … sou eu!
Que cesse o teu buscar-me, a minha alma não esquece.
É verdade, que entre o meu eu lírico e eu, abriu-se um abismo. E na tentativa de nos entender, percebemos que há também entre nós, um moinho. Este, alterna-se com o abismo. E entre a distância -entre nós, e o moinho que nos mistura, estão os mais eloquentes versos.
Em busca de inspiração para um poema na beira de um abismo, me pondo a pensar com tantas palavras ingênuas que fico a escuta.
Anos antes de arremessar a bota no penhasco daquela montanha, eu mesma estive à beira do abismo. Havia caminhado, perambulado e viajado de trem, de Minnesota a Nova York, ao Oregon e por todo o Oeste, até, enfim, acabar descalça, no verão de 1995, tão solta no mundo quanto presa a ele.
Se jogou em um abismo profundo de melancolia, pobre garoto solitário. Não se sentiu ligado a rotina da felicidade. Preferiu ser derrotado por pensamentos conturbados e sentimentos vazios. Era assim que ele se sentia, não importava como estava cheio, nem o tanto de pessoas queridas em volta. Pois o sentimento de tristeza era sua morada, era como ele gostava.
Colocou em sua mente que tristeza era tudo que lhe restava, é que não importava mais nada. Como pode ser tão tolo? Aos poucos não lhe restou nada, oque ele sonhava lhe aguardava, a tristeza junto a ele era oque lhe restava.
Em minha alma, há um abismo profundo,
Um vazio que nunca se preenche,
Uma escuridão que me consome
E me faz sentir tão estranho.
Eu busco a luz, mas só encontro sombras,
Eu busco o amor, mas só encontro dor,
Eu busco a paz, mas só encontro guerra,
Eu busco a verdade, mas só encontro mentira.
Minha vida é um labirinto sem fim,
Uma jornada sem rumo, sem fim,
Uma busca incessante pelo que não existe,
Um sonho que se desfaz ao amanhecer.
Eu sou como um barco à deriva,
Sem rumo, sem direção, sem destino,
Um grão de areia na imensidão do universo,
Um ser insignificante em um mundo sem sentido.
Mas ainda assim eu sigo em frente,
Com a esperança de encontrar o que busco,
Com a fé de que um dia encontrarei,
O que procuro desde o início dos tempos.
Quando somos jogados no abismo por quem amamos, agente volta. A questão é que quem volta não é mais o mesmo que caiu na escuridão.
Culpar a nós mesmos sem limites pode nos levar ao abismo de nossa alma, pois nos culpar é mergulhar em uma profunda preocupação sobre quem realmente somos. Por isso, é importante buscar a verdade sobre nós mesmos para nos encontrarmos de verdade. Ao nos conhecermos melhor, podemos entender nossas limitações, nossas qualidades e nossos desejos. Isso nos ajuda a evitar a culpa excessiva e a tomar decisões mais conscientes de quem somos. Quando aceitamos e amamos a nós mesmos, somos capazes de viver de forma mais plena e feliz.
Existe um grande abismo na alma do homem que, a ciência não consegue encobrir, a Teologia não consegue decifrar. Só a porção que se aumenta todos os dias do Espírito Santo, pode satisfazer.
Abismo Profundo -
Em meu corpo que dia a dia se levanta
levo o negro de uma roupa que vesti
levo o peso da mágoa de quem canta
na loucura destes versos que escrevi...
Tanto que meu corpo em silêncio te falou
mil versos meu punho em tantas folhas te escreveu
fui aquele que um dia pela vida mais te amou
perdido nos abismos desse amor que era só meu!
Tinha no meu peito o teu amor! Quem mo roubou?
Quem pisou a dor destes versos desfolhados?
Meu lamento, minha taça, meu sangue envenenado ...
Afinal o que tenho e o que sou?!
Sem ti que faço?! Nem sei aonde vou...
Vou sem vida, pela vida, mal amado.