Abismo
HINO DO CAOS
No redemoinho das águas
No meio do furacão
No fundo do abismo
No giro da galáxia
No buraco de minhoca
No sonho esquisito
No dente arrancado, felicidade-louca-macabra...
No caminho das aves
No fim da vida
No canto da morte
No sono profundo
Na luz da estrela
Na sociedade alternativa
Na liberdade total
Na permissão: foi tomada
O amor se fez lei
Pela espada do forte
E o olho do rei
Caminhos estes tortos
... Muito lindo, profundo, pode ser como um abismo,
estamos numa queda inevitável,
deixes o orgulho, venha até mim...
... Estamos em queda, estamos em queda,
esse destino não deve ser assim, volta para casa,
deixes meus lábios proferirem aquela,
minha, em vós nossa, deleitosa poesia,
pois sou um poeta, mascarado que sejas,
porém me desintegro, ponho-me a cantar aqueles versos...
- Submersos que emergem na agônicas lástimas,
qual se destina ao canto dos pássaros,
encantados por tua beleza andarilho...
... O sempre em vós por nós consiste numa lágrima,
lembres daquele tempo, que por mim não houveras magoas...
(...) Oh russos lagos em prata, onde o oculto, sim,
num beijo fostes descoberto...
Eu penso tanto
Mas continuo no meu vazio
A vontade é ir correndo te ver
Mas há um abismo entre nós dois
Um deserto e seu calor escaldante, além do frio que mata
Uma floresta viva
Vários oceanos
Tudo se resume apenas
Em o sentir
E o sentido
E não sentir
Pq não faz sentido
Amor é isso: é segurança, é apoio, é solo,é firmeza e é ponte quando o abismo permanece aberto.
╰☆╮
FranXimenes*
01*08*2013
A distância é sólida e física, como uma pedra atirada de um abismo, corações quando se amam, ultrapassam a razão do real e surreal existencial, lembro-te, amo-te, quero-te, meio ao exausto de muitas barreiras o sujeito se pluraliza, dando existência e covalência onde nada existia. Lhe busquei de várias formas, na oposição insistente: "Te encontrei...
Amor...
Abismo que mais profundo do meu ser.
Espirito de sua vida em uma única lagrima...
Se tornou mais a chama que se atreveu
A deixar suas razões para uma outra figura.
Que espreita a solidão da noite.
Tem um abismo entre as reticências. Cada um interpreta da maneira que lhe é favorável.
De qualquer jeito, o poeta insiste em viver sonhos e ilusões que não cabe na vida real. São pensamentos sobre pessoas, com coisas e em lugares onde talvez jamais tornarão em realidade.
Esse é o preço de ser poeta, de ser amante, de ser sonhador, ainda que não sendo confiante, pois sabe que está em solo frágil, areia movediça, prestes a ser afogado por outro que tenta roubar o seu lugar. E as vezes consegue, as vezes se insere de uma maneira, que a disputa por aquela pessoa machuca, pois o amor não é disputa, nem tão pouco zombaria, é coisa séria, é um monte de energia misturada com bondade e bons olhos.
Se não for isso, corre, que chove lá fora, lava tua alma e joga fora esse desperdício de atenção que corrói você em favor do outro.
Eu acrescentaria ainda que eu gosto de cair nesse abismo. Creio que só assim a minha intuição de super-homem pode existir.
Do abismo vejo ao longe
Um horizonte
No meu cárcere sou livre
Nesse globo da morte, vivo
Num dia lagarta
Noutro com asa
Vou, voo
Quem sou
Ora fada
Ora sereia
No ar
No mar
Nem tente me encontrar
Sou certa aos loucos
Sou louca aos certos
Não vim para agradar
Deixe-me voar!
meus sonhos não tem cores,
diante do teu veneno,
meu tempo se tornou
um abismo que te amou,
todos olham com alma limpa
não mais uma alma,
só profundezas da escuridão.
Olhos negros
Teus olhos são tão negros
Quanto o abismo dos mares
Mais profundos
Mais negros que o ar que eu respiro
Nos meus dias mais sombrios
Teus olhos são buracos negros
E neles quero me perder
Teus olhos é o aviso
Me dizendo que a noite está chegando
Olhos que trazem emoção, mistério e paixão...
À me perpetuar
Olhos negros de infinitos vales
Necessito deles à cada dia
Porque sem eles
Sei que viverei uma eterna agonia
Me vejo em um abismo
Ele nao tem fim
Me guardo no escuro
Que se guarda dentro de mim
Me fecho pelo medo
Mas nao de cair
Medo da felicidade
Que tiram de mim
Perco a juventude
Pela vida ganhar
Quando mais se ganha
Mais guardado vou estar
Olham para mim
Nao sei oque vêem
Um ser humano escravo
Ou ferramentas talvez
Me sinto esquecido
Não lembro muito bem
De como é uma conversa
Sem ter um, o que você fez?
Minha vida estou devendo?
Por tanta cobrança ter
Posso ser jovem
Uma vez no mês
Querem gratidão eterna?
Pode até ser talvez
Esperam ajoelhar?
Quando mandam, que é toda vez
Minha vida, meus pensamentos
Minha tristeza é frescura
Intolerância a felicidade
Estão me levando a loucura
Socorro! Estou gritando por dentro
Mas a pressão, não deixa a voz sair
Calo- me então.
Para a vida seguir
Neste abismo de liberdade
Tenho medo de cair
Ser feliz nesta idade
Depois dela sair
Se tento me jogar
Pessoas me puxam e repreende
Fala que isso não presta
Que é para vagabundo e pouca gente.
Todos somos diferentes
Poucas pessoas são iguais
Procuram a igualdade
Em traços irreais.