Abismo
Ladeira ou Abismo
Em um momento
De angústia e aflição
onde você se encontra
em um espaço de linha tenue
entre a ladeira ou abismo,
é aí que você encontra
em plena reflexão
o verdadeiro sentido
este que por sua vez
enobrece teu ser
ou padece você.
Acalma-te tua alma
feito brisa leve quando vem
Não desesperes, mantenha calma
És a chance que tu tens
Use com saber suas asas
Sinta o cheiro da chuva que vem
não voe por essas estradas
não gostará de asas molhadas
espere pelo arco-íris
e o Sol que irá nascer também.
Se tivesse me escutado
O abismo teria sido notado;
O esforço teria sido economizado;
O desentendimento contornado;
O carinho preservado;
O medo superado;
O sofrimento evitado;
O amor libertado;
Ah, se eu tivesse me escutado.
Lembre-se de vigiar teus pensamentos eles podem te levar ao mais profundo abismo.
As vezes o inimigo mora dentro de ti, seja positivo e lhe dê uma chance de enxergar novas possibilidades, novos horizontes e agarre a oportunidade de ser feliz.
A vida é o hoje em função de um futuro melhor.
Desistir de si é a pior das derrotas !
Meu coração regozija no Senhor, ele me tirou do fundo do abismo emocional por amor incompreensível, sou prova viva que Deus restaura vidas.
TREVAS NOSSAS
A morte encontra um sentido por antecipação
Nas noites em que o abismo é sonolento
As trevas imperam no sangue, que corre nas veias
Onde reina o desespero das almas perdidas
Os sentidos enganam as presas na carne que queima
Nos muros feridos de morte do nosso tempo
Fez-se silêncio nas doces lágrimas salgadas
Nas mágoas de um violino que grita de dor
Já despido com as pautas na tempestade do vento
Choram as almas d’encanto nas trevas escuras
Vasto escuro céu, enigma de muitas almas esquecidas
A podridão gera o sangue que corre nas nossas veias
Mentalmente passamos a viver como sombras
Das saudades que abre os novos caminhos em lágrimas.
Antes da Cruz, tinha um abismo entre nós e o Eterno. Mas quando Jesus Cristo fala: Tetelestai Ele é a ponte.
meus pesadelos
são como ondas no mar...
meus sonhos
são um brilho no horizonte...
o abismo soa como
parte da alma
por mais atormentada
as estrela do infinito
são apenas um pingo
num oceano de dor angustia...
dessa fúria que desfaz
no brilho do luar...
simplesmente some na escuridão.
Era improvável existir vida após essa guerra, mas eu sobrevivi. O abismo escuro, nunca antes iluminado, viu a luz. Só podia ser Jesus. Quem poderia entrar onde ele entrou? A força desse amor fez o coração destruído bater outra vez.
Portanto meu canto foste enegrecido, lembrarei aquele abismo quanto nos levou ao ventre dessa solidão, amor hoje vivo sem par, qual pela dor a me inundar...
Do abismo, do pecado e da desesperança. Livrai meu pobre coração e derrame lágrimas amargas, premiai a minha firme esperança.
meus sentimentos estão num abismo
não tentei me dizer palavras de amor
meu coração morreu no momento que me amou.
As glória antes do abismo
Eis que ela surge de dentro do mármore esculpida como nascida dos deuses.
Folículo piloso dérmico enfraquecido e os pelos com textura suaves.
O contorno mesial levemente arredondados.
Sua Fisiognomia delicada e serena. Cada traço facial atraia com intenso fluxo a própria beleza em pessoa.
Não sei quantas horas passaram a olhar aquela ninfa feita dos deuses de lindeza inigualável.
Foi quando uma nevoa acida o olhar embaçou, mais ainda via aquela boniteza estrelaçando entre os mármores carrara e outros vindos da Grécia.
O desejo batendo no peito um vendaval na orelha a sussurrar seu nome. Olhar fixado em cada movimento de lábios, pernas e rosto.
A cabeça giroscópio. A vontade de tocar nem que fosse por um segundo aquela pele seda da índia.
Seu gingado de corpo exalavam jasmim e cânfora misturados no ar.
O desejo vinha no baque do maracatu. Olhar rastejava no meio da multidão. Suspiro e tentativa de segurar aquela mão eleusiana.
Foi por pouco ao deparar a divina figura carrara sentiu seu peito palpitando. Deveria implorar para beija-la.
Hesitou, chorou em silêncio. Como pode ser tão curvas e retas. Como pode ser tão plástica e triste.
Respirou fundo debateu-se em seu delírio cósmico e transfigurado perguntava; é o amor de turista visitando a madrugada.
Gemeu sozinho em meio solo de guitarra querendo entrar pelos tímpanos se fosse o caso.
Desejou tanto àquela hora, que nem queria sair mais dali. Talvez fincasse ali até nunca mais.
Sabia que depois daquela hora não ia sentir o jasmim nem a cânfora. só raiva, porque podia ter sido àquela hora.
Porque podia ser libertado àquela hora. Porque o mundo estava se curvando naquela hora.
E porque nunca mais o mundo ficaria de joelhos e a sensação de pedância de tanta autoestima se diluiria ao manhecer feito um sonho.
Lamentou tanto que seus olhos lacrimejaram, foi um estante e aquele instante poderia ser o seu.
Esmurrou o muro de sua humilde casa bem distante dali. Recobrou seu animo meio desanimado.
Percebeu que tudo tinha acabado. Bocejou ardilosamente querendo recuperar-se da decepção existencial.
Sentiu que estava velho e cansado e só não morreria naquela hora, na esperança de ter outra sensação benéfica, aquela que sempre impedi de pedir as contas e partir.
Logo amanheceu, deparou sua ridícula cara amarrotada, seu bafo de café morno. Sua incompetência pendurada na porta humilhação da vida.
Pegou sua vida de merda e talvez quem sabe, era tudo que ele tinha.
Ass. λάθη βιώσας
"TUDO EM MIM"
Tudo, tudo em mim
É um abismo solitário que amedronta-me
São dias, horas, minutos de tempestades
Só me resta nestas alturas ou nesta madrugada
Entregar minha alma à poesia
Para embriagar, os meus dias a escrever
Levo os meus pensamentos
Para as águas intermináveis dos mares
Onde os marinheiros tomam conta do navio fantasma
De um caderno manchado de vinho
Rasgo e meto os poemas nas velhas garrafas de porto
Atiro-as ao mar, para que ele leve para longe toda a minha dor.
O abismo me veio em forma de grito,
Aflito eu olhei procurei o infinito
Sonhar é cair na imensidão
Não tenho teto e nem tenho chão...
O meu juízo viaja no rastro de um cometa..
.meu caminho é Alfa e Ômega
Paixão é o meu desvio, minha perdição...
...ja sangrando, ferido e abatido,
...se adentra no fundo do abismo esquecido,
...ali dormiu até o sétimo inverno,
...sob a guarda do cavalheiro do inferno,
...surgiu em sua frente um homem de terno,
...trazia a corrente e um vaso vazio eterno,
...em uma mão havia a espada da dor,
...a outra indicava a estrada do amor,
...sua alma ja em direção ao tormento,
...sua carne aguardava então o juramento,
...bastou a furia do relampago anunciar,
...o anjo caido da injuria veio caçar,
...ja subindo as escadas rumo a vida,
...seu corpo era pesado a caminhada era ferida,
...a alma enfraquecida em seu rosto há cicatriz,
...uma fada esquecida lhe trazia um inicio feliz.