Abdicar
Nada é tão difícil para o homem quanto abdicar de um prazer que já experimentou.
Ficar indignado é abdicar da dignidade antes que os ofensores acabem de liquidá-la. Por isso até o protesto mais justo precisa de prudência e bom-humor. Guarde sua cólera para os casos em que o ofendido seja o próprio Deus.
Me dói não ir sua procura.
Mas abdicar do meu orgulho também machuca.
Por que não vem à minha busca?
Ah se soubesse que, para mim, sua voz é musica.
A ausência do teu beijo me perturba.
E o seu corpo? Poesia nua.
Desperta-me aquela paixão crua.
Mas és fria mas também bela, como a Lua.
Jogado na rua, me perco em meus lençóis, à sua procura.
Se sou sua paixão? Assuma.
Nossa distância e sua ausência nos machuca.
A lembrança me conforta.
E a solidão? Surta...
As pessoas comuns acham que espiritualidade é se abdicar de bens materiais e viver uma vida asceta...
Claro que não!
A ESPIRITUALIDADE eh viver IMPULSIONADO por uma FORÇA INVISÍVEL que em ressonância com o todo, lhe permite vivenciar a experiencia aqui na Terra com PROSPERIDADE e BONANÇA.
As vezes abdicar da pressa é só o que prescisamos.
Viver em função do relógio faz sempre haver fuso horário no coração.
Para haver espaço para o novo é preciso reconhecer e abdicar de todo o esforço do que CONSOME seu SER, para manter foco no que TRANSBORDA a sua vida para outras vidas
A PURA FELICIDADE
Para em plenitude, tal encontrarmos;
Teremos que desta vida abdicar;
Todos os prazeres que desejarmos;
Caso eles a outrem possam magoar!
Por a por natureza, sermos Um;
Porque assim desejou, Quem nos criou;
Só quando ela não faltar a nenhum;
Então da sua marca em nós deixou!
Por isso vamos tod@s procurar;
Esta forma tão Pura de vontade;
Que em nós a tantos anda a tão faltar…
Por ser feliz, a ver tanto chorar;
Não ser felicidade, mas maldade;
Por não termos sabido partilhar!
Com tristeza;
Indagar-se a si próprio não implica, necessariamente, em abdicar-se dos ensinamentos introduzidos pela sociedade. O questionamento faz parte do processo de aperfeiçoamento da autognose de cada indivíduo.
Ser santo não é ser perfeito, é tentar abdicar-se todos os dias do que é impuro e buscar
fidelidade por meio da graça de Cristo.
Mais sensato para os outros, é você abdicar do que acredita para acreditar no que eles acreditam, independente do que seja.
Quando começamos a valorizar e da importância aos nossos deveres e direitos, iremos abdicar de nossas vidas à ignorância que é um dos nossos maiores defeitos.
É preciso mais que sorte para ser feliz em um relacionamento...
É preciso abdicar... Amar... Ceder... Fazer escolhas... Dar carinho... Rever... Cuidar... Se segurar... Acalentar... Dividir... Alimentar... Chorar talvéz... Ouvir... Guardar... Dar atenção... Manter... Falar... Currar... Voltar atrás... Cantar... Fingir demência... Compartilhar... Sorrir... Renunciar... Apaixonar... Apaixonar.... Apaixonar de novo... Se fazer apaixonante...
Namorar é fácil, fazer tudo isso é que é difícil...
Eu a vi abdicar seus anseios para suprir as minhas vontades. Ela negava os seus desejos para proporcionar-me o contentamento. Aquela mulher, constantemente, de tudo fazia para ver meus lábios desenharem um sorriso. Minha mãe deu-me os primeiros contatos ao amor – a versão mais afável, condescendente, admirável e grandiosa, um sentimento quase palpável. Quando o meu afeto para com alguns colegas vizinhos e da escola evolucionou, uma vertente pura e doce do amor eclodiu. Nomeados como amigos, aqueles indivíduos engrandeceram-me. Trouxeram-me confiabilidade e companheirismo. A companhia deles já era o bastante para o despertar da felicidade. Minha adolescência mostrou-me uma nova vertente do amor. Esta se manifestou por alguém fora do meu âmbito familiar. Sufocamentos demasiados, suspiros intensos, batimentos cardíacos acelerados, ciúmes incoercíveis, risos soltos e incontroláveis eram alguns dos sintomas que esta recente revelação trazia. A vontade de crescer enquanto ser humano e o talante de fazer o outro feliz me dominavam. Meu repertório pessoal fora crescendo. Modos de defesas foram surgindo, causados, especificamente, pela não correspondência, por outros, ao meu sentimento. O amor havia se tornado minha concepção absoluta, o resto se pusera como elementos secundários, coisas levadas pelo vento e exterminadas pelo tempo. O amor é minha lei primordial. Ele estivera junto a mim desde os meus primeiros passos de vida, permeando por todo meu processo evolutivo, e assim permanecerá até quando algum vestígio meu existir.