Abandono

Cerca de 1036 frases e pensamentos: Abandono

Certa vez um homem prometeu que me livraria de minhas correntes, mas, no final, ele me abandonou para perseguir seus próprios interesses.
(Elizabeth)

Inserida por pensador

Ah, bendito apego! Aos poucos fui aprendendo a deixar as asas crescerem. Primeiro as dos outros, depois as minhas, quando vi que o voo era melhor que a sensação de abandono.

Inserida por IsiCaruso

“Quando se sentir um cachorro abandonado, aprenda a escolher melhor seu dono.”

Inserida por DAmico

Quando a gente tá no fundo do poço, às vezes precisa se afundar o suficiente para achar a mola que nos joga para cima. Ou seja, precisa sentir a tristeza em seu extremo para conseguir deixá-la para trás.

Inserida por pensador

Enquanto procurarmos somente animais de raça, e a beleza aparente, nossa alma se manterá adormecida. Adote um animal adulto.

Inserida por amaraantara

Eu acredito que sou um quadro abandonado por alguém que nunca desejou ser pintor. Alguém me pegou quando era uma tela branca e em vez de me pintar com a suavidade dos pincéis, me rasgou com o lado pontiagudo.

Inserida por pensador

Eu não tenho mais medo de amar você. O único medo que tenho é de que saia da minha vida outra vez.

Inserida por pensador

Vacante...


Amo-te muito
Como poucos sabem amar
Minha alegria, pouco sensata
Se cega, alvorecendo em penar


Amo-te tanto e tão distraído
Num sentimento que vaga
Entre o céu e uma estrada
Equivocada, tão distante de ti


Amo-te puro, mouco e sem voz
E a mim, nada mais importa, além de nós
E meu coração acredita e se entrega
Apaixonado, perdido... em elã assaz


Amo-te fiel e sem culpa
Sei de seus desatinos e venturas
Mas silente, ferido e distante
Desfaço os nós desse amor vacante

Inserida por mucio_bruck

Infelizmente, a arte e a diversidade cultural brasileira sobreviveram até aqui muito por Deus e por ela mesma. Desde o começo da história ministerial por parte do governo federal a cultura nunca teve a grande atenção que merece. A maior parte do patrimônio material e imaterial só colecionam prêmios e chancelas internacionais como patrimônios da humanidade, mas por aqui muitas vezes morrem ou sobrevivem pelo trabalho obstinado de alguns amantes da cultura e profissionais que tiveram um contato um pouco mais dedicado sobre eles. Faltam governança, plano, projeto, políticas públicas para estudo, catalogação, manutenção, preservação de todo rico patrimônio artístico e cultural brasileiro. Diante disto, faltam oportunidades para os profissionais que existem, implementações de cursos profissionalizantes, suprindo a grande carência de mão de obra que existe no setor, também políticas de subvencionar os materiais que são quase em sua totalidade internacionais, publicações governamentais, programas de turismo artístico-cultural científico via o que tem amontoado em nossos museus. A cultura tem pago um preço alto no Brasil por sempre estar ligada ao escambo indevido de promessas de pastas nas campanhas políticas. Resultando na falência do setor e o não entendimento da verdadeira atmosfera de urgência pela maior parte de seus funcionários federais, estaduais e municipais e secretariados. Ainda o que existe de melhor vem inicialmente da iniciativa privada e na maioria das vezes pelo pensamento erudito patrimonialista de grandes multinacionais que tem vastos negócios por aqui. Difícil entender como existem milhares de imóveis abandonados por todo território brasileiro e ao mesmo tempo centenas de academias, institutos, grupos, coleções, museus, associações, escolas, sindicatos ligados ao setor sem um lugar para funcionarem. Será que existem vantagens políticas escondidas para não visibilizar a falência crescente no setor ou será que é só analfabetismo operante? Mil perguntas sem as respostas devidas. Quem sabe um dia o Brasil conheça o Brasil artístico e cultural e promova de verdade a institucionalização como patrimônio nacional para as nossas novas gerações.

Inserida por RicardoBarradas

Para minha essência não abandonar o meu ser.

Inserida por CristinaFurstBlog

Controvérsias

Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.

De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos

Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor

No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.

Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.

Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras

Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura

Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros

Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento

Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida

Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.

Com a dor de ser o que sou,
Acabou.

Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante

A orfandade às avessas não me ofende. Extravasa.

Inserida por CristinaFurstBlog

O luto imposto deixou-me órfã de representação. Abandonada na exceção.

Inserida por CristinaFurstBlog

Entrou na minha vida de forma triunfal. Foi embora sem deixar pegadas nem rastros.

Inserida por CristinaFurstBlog

Abelhas e borboletas...

Aqueles que gostam de aventuras emocionais são as que mais se esforçam para alimentar um amor que nunca estão disposto a perpetuar.
Constroem emoções e expectativas alimentasse do néctar e abandonam o estigma... buscando outras emoções.

Inserida por JorgeDie

Depois de todos os abandonos, deus tem estado mais presente que nunca.

Inserida por christiano_murizzini

Vivendo a Loucura...


Saio e sigo só, em caminhos que me levam
Por ruas, alamedas e calçadas que se emendam
Direções diversas, sem fim, sem necessidades reais
Sem saber, percorrendo cada um dos pontos cardeais

Moro na companhia de meus fantasmas e vozes
Que me assombram continuo e severamente
Arrebatando o restado são de minha sanidade
Vago sem rumo ou querência, insone pela cidade

Quando me visita a lucidez, rabiscos que me tornei
Machuca-me na alma o abandono e a vergonha
Dita e explícita nos olhos dos muitos que amei
E silente, pranteio por dentro, sofro e choro

O acalanto e esperança que reside no eu
Mesmo limitado pela deficiência que me pune
Amordaça em tirania e emudece o expressar da dor
Escancarando minhas vitrines, vazias de amor

Inserida por mucio_bruck

Não te Culpes...



O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde


Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!

Inserida por mucio_bruck

Sob o Domínio do Medo...



Te socorre a insônia desde aquele outubro
No vão das palavras não ditas... emudecidas
Viajantes aladas, vagando insanas em seu olhar
Tementes de verdades há muito adormecidas


Era só mais uma despedida, nada além
Mas ele, tolerante e tecido em querer
Chorava silencioso, coração aberto em chagas
Tomado da decepção da despida não entendida


Flor brotada distante, com sabor de estrada
Engano pelo temor do afã de se ver desnudada
De se expor, baixar guardas, crescer, alçar voo
Findar uma dependência finita de posse imposta


Revelaste tantos nós, amarras e submissões
Que em ti, jamais caberia qualquer forma de amor
Seja por desejo ou escolha, o bem não vigora em ti
E na opção da submissão, fio restada lhe a solidão

Inserida por mucio_bruck

Somos apenas cigarros, esperando amores para nos tragarem e depois nos jogarem fora.

Inserida por stevan_chiclete