Abandono
Quando alguém sai da nossa vida não significa necessariamente abandono; talvez seja o momento que faltava para um novo recomeço.
A síndrome do patinho feio começa com a sensação sufocante de inadequação e abandono dentro do grupo, um ninho de espinhos.(Walter Sasso)
É sei... São momentos difíceis criados pelo meu próprio ser, onde o abandono do trabalho parece ser o melhor a se fazer. Meu Senhor a quem tanto admiro, meu pastor, meu pequenino me perdi pelo percurso pelas sendas da escuridão! Senhor alumia meu coração.
O coração desse jovem já cansado que seguiu o caminho errado o contrário do amor, que já sabe que renasce já cuidado pela dor, nas cercanias de seu peito no passado de opressor.
Já sinto senhor a chama viva no meu coração a vontade de fazer, de amar meu semelhante de cuidar de Você. Hoje mesmo Te vi senhor na estrada com a roupa esfarrapada e ninguém a socorre.
Perdoa Senhor nossas misérias, essas chagas postas ao vento o egoísmo consome, o orgulho adoece, Mas perto de Você isso tudo desaparece.
O amor é paciente. Ele é feito de respeito e apoio mútuos. Ainda tenho medo do abandono, mas procuro pensar todos os dias que aqueles que importam estarão sempre comigo. Que uns chegam e outros vão, mas que não posso aceitar menos do que eu mereço.
O abandono é nossa
primeira morte,
a segunda é a indiferença;
Por fim, a derradeira
das mortes que é solidão;
Essa implacável, nos
levará definitivamente ao
calabouço da dor onde
poderemos optar pela morte
ou pela reluzente face de Deus,
onde compreenderemos o
verdadeiro
significado da eternidade.
João Bosco Tavares
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Quando minh’alma
Em abandono
Me afastar do seu amor...
Quando o sopro
Do meu fôlego se perder
Sem encontrar o suspiro do teu beijo...
Quando o brilho
Da luz translucida
Ofuscar-se em meu olhar...
Eu saberei
Que já não estou mais aqui
Pra te amar...
Mas deixarei contigo
Meu coração e o amor
Que nunca pude lhe entregar...
Edney Valentim Araújo
1994...
Devo eu viver a vida toda sentindo o vazio do abandono e todas as consequências psicológicas que ele, ainda na maternidade (senão antes, sentindo o desprezo desde a barriga da minha “mãe”) me causou, com quem causou vivendo a vida plenamente feliz por me manter o mais longe possível, me desprezando não apenas uma, mas duas vezes?
Devo eu alimentar esse rancor quando sei que ela pode ter tido os próprios motivos válidos para tal decisão?
Devo eu confiar que eles foram válidos mesmo?
Devo eu realmente me importar se foram válidos ou não?
Devo eu me importar com qualquer coisa que tenha ligação a essa pessoa, suas escolhas, seus sentimentos e tudo mais?
A única coisa que eu sei é que dói. E essa dor não é daquelas que a gente toma um remédio ou mesmo uma injeção e ela passa... essa dor é constante, é uma dor cravada na alma e que parece que nunca vai sumir. Eu não sei nem como seria viver sem essa dor, ela faz parte de mim. Ela está sempre ali me fazendo sentir um vazio imenso, gigantesco, insuportável, sempre que vê oportunidade.
Então me pergunto, devo eu me importar quando há essa dor infinita me lembrando constantemente e não me deixando nem escolha sobre sofrer ou não tudo o que o abandono me causou, sendo ela mesma uma das consequências, inclusive?
Eu gostaria com todas as minhas forças que a resposta fosse um simples “não, não deve se importar, apenas siga sua vida tranquilamente.”, mas sei que, por mais que eu não queira me importar, irei viver a vida toda sentindo essa dor e, portanto, me importando.
O abandono intelectual é um mal, o qual deve ser combatido com doses concentradas de educação. Para cada mal um remédio a altura, para cada veneno um antídoto certo.
Não será isso o abandono do primeiro amor? Quanto tempo diário há de dedicação à leitura da Palavra de Deus e à comunhão com o Senhor Jesus, por meio da nossa oração e louvor? E quanto tempo havia logo após nossa conversão? Qual o motivo desse distanciamento entre o que era e o que é hoje? É claro, não se trata de leitura corrida, automática, ou de só cantar música gospel. Muitos abandonaram o primeiro amor, mas continuam fazendo os rituais que faziam antes, maquinalmente, como o Próprio Deus alerta: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de Mim, e com a sua boca, e com os seus lábios Me honra, mas o seu coração se afasta para longe de Mim e o seu temor para Comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído” (Isaías 29.13). O abandono do primeiro amor é percebido ao observar os frutos. Avalie se você tem vivido ansioso, se tem guardado mágoa, se tem se interessado muito pelas coisas do mundo ou se as coisas de Deus têm sido um fardo para você. Talvez até faça as tarefas na igreja, mas sempre reclamando ou pensando no que poderia estar fazendo de “mais interessante”. #PenseNisso🧠
O abandono nunca e a forma certa de descrever uma amizade, por mais que você não queria magoar a pessoa !!
Pessoas que temem à solidão e o abandono, mas que não mantém diálogo, nem presença na vida de outras, tornam-se hipócritas com sigo mesmas.
Hoje, o maior laço que se pode criar, é por meio da reciprocidade. Sem ela, não há bons relacionamentos, nem algo durador.
Fique com quem te quer por perto, e, afaste-se de pessoas que não gostam verdadeiramente de você. Pessoas assim, não acrescentam em nada, e não levarão você a canto algum. Não perca seu tempo!
ABANDONO (soneto)
Silêncio mudo, rente ao meu lado
Como uma melancolia a sussurrar
Há cem mil sensações a me olhar
E o pensamento vagando isolado
Tanto abraço desesperado, atado
Na imensidão do tempo sem lugar
E inspiração rútila a me abandonar
Todos os dias aqui no árido cerrado
É a solidão, cega, áspera e tão fria
E a nossa vida ficando mais breve
E as nossas mãos sem afável valia
A hora passa, e cobra a quem deve
São as horas que sentencia a poesia
O efêmero, tal a rapidez descreve...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
MAIS UM ANO SEM MARIA
Demétrio Sena - Magé
O sarampo, a caxumba e a catapora... o abandono paterno e o medo, as temporadas de fome, a indecisão do futuro... as moradias precárias, a família imprensada e a quase delinquência, vencida pela palavra mansa e os olhos miúdos e comoventes da mulher pequenina que pedia e dava calma.
Tudo seria bem-vindo e superado pelo 'ficarmos juntos', que não saía de seus lábios, porque reinava em seu coração. Eu teria novos olhos pra vida e o privilégio da mãe, dos oito irmãos/irmãs que teria novamente, se os mistérios da existência nos unissem de novo; nos desse a nova chance.
Hoje seria seu aniversário. Lá se vão alguns anos e a saudade grita em meu coração como nos primeiros dias. Queria estar com ela e com os meus irmãos, falando besteiras e achando graça das tristezas que superamos. Fazendo piadas de nossos medos, nossas quase mortes ao longo da vida.
E quero muito estar com todos, numa possível reexistência. Ser filho melhor, irmão, pai, cônjuge, pessoa. Fazer muito mais jus à honraria que o destino me deu, de ser filho de Maria... dessa Maria insubstituível no andor do meu; dos nossos corações.
(Pelos filhos de Maria; todos ao alcance um do outro, apesar da barreira de um momento mundial que nossa mãe nos explicaria com palavras ingênuas, pedindo para nos unirmos e morrermos juntos).
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