A Vida é a Arte do Encontro
Se você quiser entender o que é um RELACIONAMENTO ABUSIVO, veja a relação entre um professor ou policial e o Estado.
Porque não é preciso precisar nada.
Trocar o foco pelo dinamismo, as convicções pelo fluxo de idéias e contradições possíveis. Deixar de ser pedra e fazer parte de um edifício. Não ser, apenas poder, estar, transformar, amar, errar. Arrepender-se, levantar-se e surpreender-se com cada passo dado em direção ao que não existe
A fotografia resiste ao futuro?
O movimento, diferenças, o muro.
Daqui a pouco não há o que fotografar,
Ou não teremos coisas
Ou não teremos fotografia.
O poeta poetizou com imagem,
Uma linguagem que o povo não lê.
A mensagem que lhe foi passada,
Só não passa na sua TV.
"A vida é como uma pintura em tela de algodão. As vezes uma representação realista do que somos. As vezes uma abstração, enfatizamos as aparências e escondemos a nossa verdadeira essência. Pinte a tela da vida externando o que há de melhor dentro de si. Que as mãos sejam hábeis; os rabiscos, a verdade; e sua história seja a mais grandiosa obra de arte".
Por que as pessoas buscam sempre simplificar as coisas? Tudo bem a foto ser entendida como resultado final de alguma coisa, ou mesmo um recorte ou congelamento de um espaço do tempo, mas é só isso?
O ato de fotografar algo não é começo ou fim, mesmo que seja o fim ou o começo. Antes de fotografar é preciso reconhecer os elementos, ter por conta própria um entendimento de vida, de mundo, de espaço. É fácil fotografar com intenção de registrar apenas, fazer-se prova de que esteve como testemunha daquele tempo. Difícil é levar as pessoas a lerem imagens sem saber ler imagens, levá-los por um instante a questionarem algo nem que seja a si mesmo, transformar uma fotografia impressa, algo material, um fim como queiram em sentimento.
O céu
A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu
O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas
A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa
As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.
A ponte da vida
Aos passos vagos e curtos
O homem na longa travessia
Enfrenta todos os vultos
Das ideias ele se sacia
As pontes da própria mente
Que ligam o gênio presente
Em sua genialidade total
Essa tão viva e também fatal
Ele atravessa a árdua ponte
As dificuldades do caminho
Endurecerem sua fria fronte
Fazem da água o vinho
O filósofo cumpre seu destino
Eleva-se ao saber divino
À outra margem tendo chegado
Vive então do bem dourado.
No Brasil terra do futuro, vida feliz em vão para todo aquele que não é pai de uma boa ideia, professor, ator, artista, sonhador e inventor de coisa possível mas que aqui sempre está na contra mão.
Que a cada dia que passe você encontre mais uma chance de realizar seu sonho, seja ele qual for. Pois o sonhar, assim como o imaginar, é a matéria prima do seu ser.
Oscilações
Oscilações:
É isso que eu sou!
Começo a indagar-me...
Mas do que adianta dizer quem ou o que sou agora?
Amanhã já não serei mais a mesma.
Fui o que quis ser
Fui o que não quis também
Fui o que minha mãe tanto temeu e odiou,
Fui Paul Sartre, Dalai Lama, Clarice. Lispector,
Fui tudo aquilo que admirei
Hoje eu mudei.
Sou Da Vinci, Van Gogh,
Sou as próprias obras dolorosas de Frida Kahlo,
Sou Mozart e Salieri,
Sou o caráter e a corrupção.
Este é o meu destino:
Ser o que não sei quem sou.
Continuo sendo o que minha mãe não quer
Mas amanhã posso ser o que ela mais ama.
O que sou hoje já não tem mais sentido,
Durmo tarde e acordo cedo,
Trabalho mais que me divirto.
E ainda assim,
Consigo achar-me a mais feliz de todas as mulheres!
Sou os meus amigos
E os meus inimigos também.
Consigo dar mais voltas que o mundo,
Ter mais fases que a Lua,
Consigo brilhar mais que o Sol,
Pois eu sou Oscilações.
Amanhã... o que serei?
Lembro que muitos admirei
E hoje sou admirada
Mas assim como os esqueci
Serei esquecida
Ou pior...
Serei substituída.
Se atribuirmos valor à nossa vida e a moldarmos segundo nossos anseios, poderemos torná-la uma obra de arte.
No mundo em que vivemos, estar em primeiro lugar nas paradas de sucesso. Não significa nem de longe, ter a melhor voz, as melhores letras, melodias ou ainda ser a figura mais bonita do meio artístico.